Governo de SP busca gestor para fundo voltado à mitigação de impactos climáticos

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O Governo de São Paulo publicou nesta segunda-feira, 18, o edital de chamamento para a seleção de entidade gestora do Finaclima-SP, instrumento que facilita o recebimento de recursos privados para a implementação de projetos e ações de adaptação e mitigação às mudanças climáticas. A data para entrega da documentação de participação é 13 de janeiro de 2025.

Um dos principais focos da organização da sociedade civil (OSC) será promover ganho de escala e sustentabilidade das ações de restauração, conservação e uso sustentável de paisagens e ecossistemas para a mitigação de emissões. A meta do governo é restaurar a vegetação nativa e estabelecer sistemas produtivos biodiversos em 1,5 milhão de hectares até 2050. Essa área equivale a quase 1,4 milhão de campos de futebol.

A entidade escolhida também deverá captar, gerir e aplicar recursos financeiros para o desenvolvimento de projetos e ações voltados ao fortalecimento da resiliência climática no estado de São Paulo, conforme a Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC), o Plano de Ação Climática (PAC) e o Plano de Adaptação e Resiliência Climática (PEARC).

"O desafio de financiamento climático é grande e, portanto, é muito importante termos capacidade de operar com diferentes fontes, de origem pública e privada. O Finaclima chega para auxiliar nessas possibilidades", ressalta a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo, Natália Resende.

Os recursos advêm de doações de pessoas físicas e jurídicas; pagamentos para o cumprimento de obrigações legais ou contratuais, inclusive obrigações de destinação de recursos para pesquisa, desenvolvimento e inovação; doações realizadas por entidades internacionais de direito privado, por organismos multilaterais e estados estrangeiros são possíveis fontes de recursos do mecanismo. Ele se beneficiará, ainda, do retorno de investimentos e dividendos e de rendimentos gerados pela aplicação de seus recursos. Também poderão ser destinadas ao Finaclima-SP doações diretas de bens e serviços.

No dia 28 de novembro, às 10h, será realizada uma primeira rodada para apresentar o Finaclima-SP a potenciais doadores. A estruturação do instrumento conta com o apoio técnico da Fundação Instituto de Administração (FIA), ligada à Universidade de São Paulo (USP).

A expectativa é que, até 3 de abril, todo o processo seja concluído, com a publicação do acordo de cooperação. O prazo de vigência do acordo é de 7 anos, com possibilidade de prorrogação por mais 7 anos. Podem participar organizações da sociedade civil com objeto social aderente aos objetivos do Finaclima-SP e comprovada experiência em gestão de recursos. O edital está disponível no site do Diário Oficial do Governo de São Paulo.

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Tiago Abravanel falou sobre a morte de seu avô, Silvio Santos, enquanto participou do Conversa com Bial da última segunda-feira, 18. O apresentador morreu aos 93 anos, em agosto, em decorrência de uma broncopneumonia após infecção por H1N1 (Influenza).

O ator explicou que o comunicador já havia sido internado e liberado previamente e que, para a sua idade, estava se recuperando bem.

"Ele [Silvio Santos] já tinha saído do hospital, a gente achava que estava tudo bem, tudo sob controle. Claro que, para um homem de 93 anos, não é simples e fácil, então quando recebi a notícia, não imaginava que pudesse acontecer tão rápido", contou.

O artista ainda disse que a primeira coisa que fez quando recebeu a notícia foi voltar para sua casa, já que estava no Rio de Janeiro para apresentar o espetáculo Hairspray. "A primeira coisa foi voltar para dar um abraço e ficar perto da minha mãe. Era o que eu precisava fazer."

Abravanel retornou à capital carioca após o velório, no dia seguinte. "Tive o carinho e o amor desse elenco que para sempre vou amar e ser muito grato. Que me acolheram, que seguraram as pontas", agradeceu.

A modelo Mariana Goldfarb contou durante uma participação no podcast Bom Dia, Obvious como consegiu sair de uma relaçao abusiva em que vivia violência psicológica. A influenciadora, que foi casada com Cauã Reymond até abril do ano passado, não chegou a revelar quem teria sido a pessoa com quem ela viveu tal relacionamento.

Mariana disse que se sentia muito sozinha e isolada durante o relacionamento abusivo. Também contou que era muito difícil para outras pessoas entenderem o que ela estava passando quando tentava explicar. "A agressão psicológica não deixa marca visível. Fica difícil mostrar que você está passando por certas coisas, ou que passou por certas coisas, porque a olho nu você não consegue ver", disse à apresentadora Marcela Ceribelli.

Segundo análise da modelo, ela teria entrado no relacionamento abusivo porque costumava buscar validação externa, se considerando, assim, um alvo fácil para o abusador. Mariana também relembrou a "lua de mel" no início da relação.

"Eu abri espaço, abri brecha na minha vida por não me conhecer bem. Tinha uma essência muito forte na época, mas a opinião alheia e a sociedade já me influenciavam muito. Era a garota ingênua, que ainda acreditava no romance, no filme, no homem que vai vir no cavalo branco", contou.

De acordo com a influenciadora, era "infernal a tortura psicológica, os tratamentos de silêncio eternos, aquela confusão mental, as noites sem dormir, o olho tremendo, cabelo caindo". "Você não pensa em mais nada, o seu dia é cem por cento tomado em como fazer aquela pessoa te amar de novo", disse.

A modelo diz ter aprendido com a situação e deu um conselho a outras mulheres que possam estar passando pelo mesmo. "O desconforto constante, a sensação de não saber a realidade, acho que vai dando uma angústia. Lembro de estar muito angustiada, de não ter respostas, de não entender o porquê das explosões. É nisso que a gente tem de prestar atenção, nos gritos, na bateção de porta, em jogar alguma coisa na sua direção", refletiu.

A modelo finalizou contando que conseguiu deixar a situação depois de buscar ajuda profissional com uma analista e de estudar sobre violências como a que estava vivendo. "Sempre estive triste, sempre estive cansada. Acho que foi quando entendi que aquilo não iria mudar", contou. "Fui embora, falei: 'A gente conversa mais tarde'. Peguei tudo, botei tudo em saco de lixo, liguei para minha irmã, ela foi comigo, não estava conseguindo levantar do chão", pontuou.

O cantor Xande de Pilares, de 54 anos, fez uma revelação curiosa: além de ser pai de Alexandre Lucas, de 26, e de Alexandre Júnior, de 25, ele quis que sua filha caçula, Estrela, também se chamasse Alexandra.

"O ano de 2024 para mim está sendo maravilhoso. Nasce minha filha, que eu queria colocar como nome dela o meu feminino, Alexandra, mas a mãe decide colocar Estrela, e não foi à toa", disse o cantor ao gshow.

Estrela, de sete meses, nasceu em abril e é fruto do relacionamento de Xande com Thay Pereira, com quem está junto desde 2020. Ela é a primeira filha da nutricionista, de 25 anos.

Em 2023, o artista, que recentemente venceu o Grammy Latino na categoria Melhor álbum de Samba e Pagode, com o disco Xande Canta Caetano, revelou, durante entrevista ao canal Mãe É Mãe, no YouTube, que seus dois filhos se chamam Alexandre por conta da escolha das mães.

"Uma era mais próxima da família. E sabe como é família, né? Quer se meter em tudo. A minha família não curtia muito a mãe do Lucas, e a do Junior puxava o saco deles. Aí, ela colocou o mesmo nome para afrontar a outra", contou.