Mapa 3D e DNA: como a polícia busca suspeitos de participação na morte de delator do PCC

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O trabalho da polícia para identificar Kauê do Amaral Coelho como um dos suspeitos de envolvimento no assassinato do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, do Aeroporto de Guarulhos, no dia 8 de novembro, foi muito além da análise das imagens das câmeras de segurança do Terminal 2.

"No trabalho de levantamento do local no dia do fato foram coletadas amostras biológicas, impressões papiloscópicas (digitais) e um levantamento 3D do local", afirmou Karen Kawakani, perita criminal da Polícia Técnico-Científica nesta terça-feira, 19. A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Coelho.

O levantamento 3D, ainda em desenvolvimento pela equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), vai estabelecer as trajetórias balísticas que mataram o empresário. As investigações ainda não determinaram a origem dos tiros que vitimaram o motorista de aplicativo Celso Novais, de 41 anos, a segunda vítima do ataque.

"Pelas imagens é sabido de onde partiram os disparos que atingiram o Vinicius, mas não o motorista do Uber. Estamos fazendo toda essa ilustração da dinâmica", diz a perita.

Um dos avanços importantes foi a localização das armas, três fuzis e uma pistola. "Já terminaram os exames periciais de confronto balístico. Fizemos uma força-tarefa com o trabalho de três peritos para conseguir analisar tudo. Eram três fuzis e uma pistola e muita munição. As armas identificadas foram aquelas usadas na ocorrência."

O trabalho dos peritos também envolve o levantamento papiloscópico da munição e a coleta de materiais e vestígios biológicos. "Quando ele (atirador) vai municiar as armas, há contato com as munições. Foram mais de 50 amostras biológicas que entraram no laboratório", revela Kawakani.

O desafio dos peritos é a análise desses materiais. "São exíguos, são poucos materiais para conseguir fazer uma extração. Estamos caminhando bem para fazer a identificação por DNA."

Perícias complementares estão sendo feitas no veículo utilizado pelos assassinatos, um Gol preto. Um equipamento forense de luzes e filtros conseguiu identificar nove fragmentos de impressões digitais dos suspeitos. "Estamos fazendo a pesquisa para tentar chegar à identificação."

A Polícia Civil de São Paulo cumpriu três mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao suspeito nesta terça-feira, 19. O suspeito está foragido.

A Secretaria de Segurança Pública oferece recompensa de R$ 50 mil para quem tiver informações sobre ele. O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que outro fator importante para a identificação do suspeito foi a análise das imagens das câmeras de segurança.

Como foi a execução do delator do PCC no Aeroporto de Guarulhos

O empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto na área de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos. Ele era delator de uma investigação sobre lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). Entre os bandidos, dizia-se que havia um prêmio de R$ 3 milhões pela cabeça do delator.

O ataque ocorreu por volta das 16 horas e os atiradores estavam com o carro estacionado, à espera da vítima. Uma dupla de criminosos realizou pelo menos 27 disparos, conforme a perícia. Gritzbach foi atingido por dez tiros de fuzil.

O delator voltava de viagem com a quando foi atacado a tiros. As imagens das câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de Guarulhos mostram Gritzbach levando uma mala de rodinhas quando é surpreendido pelos atiradores. Ele tenta fugir, é atingido pelos disparos e cai perto da faixa de pedestres. É possível ver outras pessoas correndo por causa do tiroteio.

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O Instagram anunciou, nesta terça-feira, 19, a implementação de um novo recurso que permitirá que o usuário redefina o algoritmo do feed, escolhendo, do zero, suas próprias recomendações, como se a conta fosse recém criada. A novidade começou a ser testada em algumas contas e estará disponível globalmente nas próximas semanas.

A nova função para as contas do Instagram segue uma lógica parecida com as opções de Tenho interesse e Não tenho interesse, que são mostradas em algumas publicações para que o usuário possa filtrar o conteúdo. Agora, será possível 'limpar' as recomendações do Feed, Reels e Explorar, redefinindo seus interesses.

Com o filtro do conteúdo, aos poucos, o usuário voltará a receber publicações mais direcionadas ao próprio perfil, com base nas principais interações e nas contas seguidas no Instagram.

O novo recurso estará disponível, em breve, para todas as contas da rede social. Apesar disso, a implementação da ferramenta faz parte de uma série de mudanças que a Meta está fazendo em seus serviços para tornar a experiência, principalmente para os adolescentes, mais segura e saudável.

Tiago Abravanel falou sobre a morte de seu avô, Silvio Santos, enquanto participou do Conversa com Bial da última segunda-feira, 18. O apresentador morreu aos 93 anos, em agosto, em decorrência de uma broncopneumonia após infecção por H1N1 (Influenza).

O ator explicou que o comunicador já havia sido internado e liberado previamente e que, para a sua idade, estava se recuperando bem.

"Ele [Silvio Santos] já tinha saído do hospital, a gente achava que estava tudo bem, tudo sob controle. Claro que, para um homem de 93 anos, não é simples e fácil, então quando recebi a notícia, não imaginava que pudesse acontecer tão rápido", contou.

O artista ainda disse que a primeira coisa que fez quando recebeu a notícia foi voltar para sua casa, já que estava no Rio de Janeiro para apresentar o espetáculo Hairspray. "A primeira coisa foi voltar para dar um abraço e ficar perto da minha mãe. Era o que eu precisava fazer."

Abravanel retornou à capital carioca após o velório, no dia seguinte. "Tive o carinho e o amor desse elenco que para sempre vou amar e ser muito grato. Que me acolheram, que seguraram as pontas", agradeceu.

A modelo Mariana Goldfarb contou durante uma participação no podcast Bom Dia, Obvious como consegiu sair de uma relaçao abusiva em que vivia violência psicológica. A influenciadora, que foi casada com Cauã Reymond até abril do ano passado, não chegou a revelar quem teria sido a pessoa com quem ela viveu tal relacionamento.

Mariana disse que se sentia muito sozinha e isolada durante o relacionamento abusivo. Também contou que era muito difícil para outras pessoas entenderem o que ela estava passando quando tentava explicar. "A agressão psicológica não deixa marca visível. Fica difícil mostrar que você está passando por certas coisas, ou que passou por certas coisas, porque a olho nu você não consegue ver", disse à apresentadora Marcela Ceribelli.

Segundo análise da modelo, ela teria entrado no relacionamento abusivo porque costumava buscar validação externa, se considerando, assim, um alvo fácil para o abusador. Mariana também relembrou a "lua de mel" no início da relação.

"Eu abri espaço, abri brecha na minha vida por não me conhecer bem. Tinha uma essência muito forte na época, mas a opinião alheia e a sociedade já me influenciavam muito. Era a garota ingênua, que ainda acreditava no romance, no filme, no homem que vai vir no cavalo branco", contou.

De acordo com a influenciadora, era "infernal a tortura psicológica, os tratamentos de silêncio eternos, aquela confusão mental, as noites sem dormir, o olho tremendo, cabelo caindo". "Você não pensa em mais nada, o seu dia é cem por cento tomado em como fazer aquela pessoa te amar de novo", disse.

A modelo diz ter aprendido com a situação e deu um conselho a outras mulheres que possam estar passando pelo mesmo. "O desconforto constante, a sensação de não saber a realidade, acho que vai dando uma angústia. Lembro de estar muito angustiada, de não ter respostas, de não entender o porquê das explosões. É nisso que a gente tem de prestar atenção, nos gritos, na bateção de porta, em jogar alguma coisa na sua direção", refletiu.

A modelo finalizou contando que conseguiu deixar a situação depois de buscar ajuda profissional com uma analista e de estudar sobre violências como a que estava vivendo. "Sempre estive triste, sempre estive cansada. Acho que foi quando entendi que aquilo não iria mudar", contou. "Fui embora, falei: 'A gente conversa mais tarde'. Peguei tudo, botei tudo em saco de lixo, liguei para minha irmã, ela foi comigo, não estava conseguindo levantar do chão", pontuou.