Ônibus cai em ribanceira e deixa 17 mortos e quase 30 feridos na Serra da Barriga, Alagoas

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Um ônibus escolar capotou em uma ribanceira na Serra da Barriga, em União dos Palmares, interior de Alagoas, na tarde deste domingo, 24, deixando pelo menos 17 mortos, de acordo com o governo do estado. Outros 29 passageiros ficaram feridos.

De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), 16 vítimas morreram no local do acidente e outra - uma paciente gestante - foi encaminhada ao Hospital Regional da Mata, mas não resistiu aos ferimentos.

A Secretaria de Comunicação (Secom) informou que o número de vítimas "infelizmente, pode sofrer alterações nesta segunda-feira, 25, quando as operações de resgate serão retomadas nas primeiras horas da manhã, devido à dificuldade de acesso ao local".

Informações preliminares indicam que o ônibus viajava com destino ao Parque Memorial Quilombo dos Palmares, onde acontece o projeto Pôr do Sol na Serra, que oferece atrações artísticas e culturais em novembro, mês da Consciência Negra.

O ônibus era terceirizado e prestava serviço para a prefeitura de União dos Palmares. Muitos passageiros estariam sem cinto de segurança e, por isso, teriam sido arremessados.

Testemunhas contaram que o ônibus transportava cerca de 40 pessoas, quando o motorista perdeu o controle da direção. O ônibus capotou na ribanceira na lateral da estrada. O local é de difícil acesso, com pouca iluminação. A prefeitura local divulgou nota oficial em que afirma que várias equipes do município, SAMU e Corpo de Bombeiros estão envolvidas na ocorrência.

O governador Paulo Dantas (MDB) usou as redes sociais para informar que determinou "mobilização total do estado" e luto de três dias pelas vítimas.

A Serra da Barriga é reconhecida como símbolo da luta negra contra a escravização no Brasil, pois durante quase 100 anos abrigou o maior quilombo do país, o Quilombo dos Palmares. O quilombo foi formado no século XVII, pelas pessoas escravizadas que conseguiram fugir dos engenhos. Sua população chegou a ter, segundo historiadores, 30 mil habitantes.

"Em um mês tão importante para todo País, da Consciência Negra, sobretudo para a região do Quilombo dos Palmares, essa tragédia nos entristece ainda mais profundamente", escreveu Aniele Franco, ministra da Igualdade Racial, nas redes sociais.

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Uma pintura de Mark Rothko avaliada em US$ 56 milhões (R$ 318 milhões na cotação atual) foi danificada após uma criança "riscá-la" durante uma visita a um museu na Holanda.

O caso aconteceu na semana passada. O quadro era exibido como peça de destaque no Museu Boijmans Vans Beuningen, em Roterdã.

À BBC, um porta-voz do museu descreveu o dano como superficial. "Pequenos arranhões são visíveis na camada de tinta sem verniz na parte inferior da pintura", explicou.

"Foram requisitados especialistas em conservação na Holanda e no exterior. Atualmente, estamos pesquisando os próximos passos para o tratamento da pintura", completou.

A gerente de conservação da Fine Art Restoration Company, Sophie McAloone, disse ao veículo que pinturas modernas sem verniz, como a de Rothko são "particularmente suscetíveis a danos" por causa da "combinação de materiais modernos e complexos, da ausência de uma camada de revestimento tradicional e da intensidade dos campos de cores planas, que tornam até as menores áreas de danos instantaneamente perceptíveis."

"Nesse caso, arranhar as camadas superiores de tinta pode ter um impacto significativo na experiência de visualização da peça", concluiu.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Manoel Carlos, de 92 anos, reapareceu nas redes sociais nesta terça-feira, 29, em uma foto publicada pela filha, a atriz e empresária Júlia Almeida.

A imagem, que mostra pai e filha no apartamento onde vivem no Rio de Janeiro, marca a primeira aparição pública do autor desde que enfrentou uma piora no estado de saúde.

Conhecido por novelas como Laços de Família, Por Amor e Mulheres Apaixonadas, Manoel Carlos sofre de Parkinson e passou por uma cirurgia em dezembro.

Desde então, mantém uma rotina mais reservada. Em janeiro, Júlia negou rumores de que o pai estaria isolado e afirmou que o recolhimento foi uma escolha dele próprio.

"Ele é uma pessoa discreta, que pediu para ficar mais recluso. Está bem cuidado, com equipe médica e ao lado da minha mãe, como ele escolheu estar", declarou na ocasião.

Na legenda da publicação mais recente, Júlia compartilhou uma reflexão sobre pausas, simplicidade e criação com propósito. Sem mencionar diretamente o estado de saúde do pai, ela escreveu: "Pausar não é se afastar. É voltar pro corpo, pro que é simples, pro que já está aqui".

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O Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) anunciou nesta quarta-feira, 30, uma seleção de artistas que vão se apresentar na 8ª edição do Prêmio Sim à Igualdade Racial. A iniciativa tem o propósito celebrar pessoas negras e indígenas, empresas e iniciativas que se destacam na luta pela igualdade racial no País.

João Gomes, Sandra de Sá, Belo, Gaby Amarantos e Djonga se unem a JotaPê, Majur e Os Garotin e vão se apresentar durante a cerimônia, que será realizada no próximo dia 7 de maio, quarta-feira, no Rio de Janeiro. Os melhores momentos serão transmitidos na Globo no dia 25, após o Fantástico.

Completam o line-up Altayr Veloso, cantor e compositor carioca; Dom Filó, DJ, produtor cultural e ativista do Movimento Negro; Maria Preta, rapper e poeta; Zaynara, cantora e compositora paraense; Kena Maburo, artista indígena, e Ilê Aieyê, primeiro bloco afro do Brasil, além das finalistas Djuena Tikuna e Kaê Guajajara, artistas e ativistas indígenas

"Nesta edição, reunimos artistas que representam a alma da música brasileira e que, com sua arte, reforçam a urgência da igualdade racial. Cada show é uma manifestação de afeto, ancestralidade e resistência", afirma o diretor Tom Mendes.

Além de premiar os destaques nos três segmentos principais, cultura, educação e empregabilidade, o prêmio neste ano também promete levantar questões relativas à mudança climática e a pautas de gênero, e buscar diálogos direcionados às regiões Norte e Nordeste do País.