Fiscais da máfia do ICMS em SP são condenados a 16 anos de prisão por propina de R$ 20 mi

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A Justiça de São Paulo condenou os agentes fiscais de Renda Eduardo Takeo Komaki e José Roberto Fernandes, da Receita estadual, em um processo aberto a partir das investigações da Operação Zinabre, desdobramento da máfia do ICMS. Eles foram sentenciados a 16 anos de reclusão cada.

Ficou definido que o regime inicial de prisão é o fechado. O cumprimento da pena não é automático. Como a decisão é da primeira instância, eles podem recorrer em liberdade. O Estadão busca contato com as defesas.

Os fiscais foram denunciados pelos crimes de extorsão tributária, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A denúncia foi oferecida em 2018 pelo Ministério Público de São Paulo. Eles chegaram a ser presos preventivamente no inquérito.

Os advogados Daniel Sahagoff e Fábio Augusto Riberi Lobo, o economista Eduardo Pires Valdívia e o doleiro Francisco Maurício da Silva também foram condenados.

Veja as penas impostas aos réus:

- Eduardo Takeo Komaki: 16 anos de reclusão;

- José Roberto Fernandes: 16 anos de reclusão;

- Daniel Sahagoff: 15 anos de reclusão;

- Fábio Augusto Riberi Lobo: 7 anos de reclusão;

- Eduardo Pires Valdívia: 6 anos de reclusão;

- Francisco Maurício da Silva: 7 anos de reclusão.

O Ministério Público de São Paulo afirma na denúncia que os agentes extorquiram uma empresa de esmaltados com o pretexto de fiscalizar o recolhimento do ICMS, que incide na importação do cobre.

Segundo a denúncia, eles exigiram, em 2008, pagamento de R$ 5 milhões a título de propina. Em 2010, a exigência teria subido para R$ 15 milhões. A investigação apontou que o dinheiro foi entregue em espécie em um flat em Barueri, na região metropolitana de São Paulo.

O MP afirma que houve, ainda, uma terceira tentativa de extorsão, em 2011, mas a empresa, para escapar dos fiscais, deixou de industrializar seus produtos no Estado de São Paulo, transferindo a produção para Santa Catarina.

A Justiça de São Paulo também decretou a perda de bens e valores apreendidos dos acusados, por serem "fruto dos ilícitos penais cometidos", segundo a sentença.

O Ministério Público pediu, além da pena de prisão, a condenação ao pagamento de uma multa por dano moral coletivo, o que foi negado pela Justiça de São Paulo.

"Deixo de condenar os réus à indenização por dano moral coletivo, nos termos do artigo 387, inciso IV, do Código de Processo Penal, eis que não houve pedido indicando valor na exordial acusatória ou nas alegações finais, não estabelecido, assim, o devido processo legal e contraditório especificamente com relação a eventuais valores à título de indenização, os quais deverão ser especificados no Juízo Cível, observando, ainda, a existência de instrumentos adequados para tal fim, a exemplo das tutelas coletivas com fulcro nas leis de improbidade, ação civil pública e lei anticorrupção", diz a sentença.

COM A PALAVRA, AS DEFESAS

Até a publicação deste texto, o Estadão buscou contato com as defesas, mas sem sucesso. O espaço está aberto para manifestação (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).

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O clima pesou nos bastidores de um evento privado em Mairiporã, Na Grande São Paulo, no dia 2 de agosto, após uma confusão entre dois nomes conhecidos do entretenimento nacional. Em comunicado divulgado nas redes sociais nesta segunda-feira, 4, a equipe da Carreta Furacão acusou a banda CPM 22 de desrespeito e sabotagem durante sua apresentação no local.

Segundo a nota oficial, os músicos da banda teriam iniciado a passagem de som e os testes de iluminação durante a performance da Carreta Furacão, além de reduzir propositalmente o volume do som da apresentação. A atitude teria comprometido o andamento do espetáculo e prejudicado a experiência do público.

"Não é admissível que haja sabotagem dentro de um ambiente que deveria ser de união e respeito", diz o grupo no comunicado.

A Carreta Furacão destacou ainda que, assim como o CPM 22, também é formada por artistas e merece respeito em seu espaço de atuação. O grupo reafirmou seu compromisso com o público e declarou solidariedade aos fãs que esperavam uma apresentação completa.

A reportagem entrou em contato com a banda CPM 22, mas não houve retorno até a publicação desta nota.

Leia o comunicado completo divulgado pela Carreta Furacão:

"A Carreta Furacão vem a público expressar seu repúdio à postura desrespeitosa da banda CPM 22 durante nossa apresentação no evento realizado no dia 02/08/2025.

Enquanto estávamos no palco cumprindo nosso horário oficial de show, os integrantes da banda iniciaram passagem de som e testes de iluminação, interferindo diretamente na execução da nossa performance.

Houve, inclusive, redução proposital do volume de nosso som, diversas vezes, o que prejudicou severamente a experiência do público e a integridade do espetáculo.

Assim como o CPM 22, somos artistas. Temos uma trajetória que, com muito esforço, conquistou respeito e admiração do povo brasileiro. Por isso, é inadmissível que qualquer profissional da arte e do entretenimento sabote o trabalho de outros artistas, ainda mais em um espaço onde todos deveriam estar unidos para levar alegria ao público.

Nos solidarizamos com os fãs que esperavam uma apresentação completa e vibrante da Carreta Furacão.

Seguiremos firmes, como sempre, levando nossa arte, dança e carisma por todo o Brasil, com respeito, humildade e profissionalismo."

Flor Gil tem quatro shows marcados pelo Brasil, ainda em agosto, para divulgar o seu álbum de estreia: Cinema Love. Aos 16 anos, a neta de Gilberto Gil vai se apresentar em São Paulo, no dia 14, em Salvador , nos dias 15 e 16, e no Rio de Janeiro, dia 17. O show de São Paulo e o do dia 16 em Salvador já estão com ingressos esgotados. Por isso, a capital baiana ganhou uma data extra no dia 15.

Cinema Love foi lançado em abril, em Nova York, nos Estados Unidos, onde Flor Gil mora. A cantora fez o show de estreia na cidade americana, em junho. A filha de Bela Gil e JP Demasi também já tinha cantado com o avô Gilberto Gil no primeiro show em São Paulo da turnê Tempo Rei, no Allianz Parque, em abril.

Além dos shows para divulgar seu disco, Flor Gil também está na trilha sonora da nova novela das seis da Globo, Êta Mundo Melhor!, com a música inédita Chegou Pra Ficar. A faixa já foi lançada em todas as plataformas de streaming.

Veja as datas e locais dos shows de Flor Gil

São Paulo

- Quando: 14 de agosto (quinta-feira)

- Onde: Bona Casa de Música

- Ingressos: esgotados

Salvador

- Quando: 15 e 16 de agosto (sexta-feira e sábado)

- Onde: Casa da Mãe

- Ingressos: por WhatsApp (71) 99168-3879

Rio de Janeiro

- Quando: 17 de agosto (domingo)

- Onde: Blue Note Rio

- Ingressos: site da Eventim

Nicole Bahls, que participa da Dança dos Famosos 2025 no Domingão com Huck, usou as redes sociais nesta segunda-feira, 4, para mostrar os bastidores dos ensaios para o programa.

Apesar de estar feliz com a oportunidade, a apresentadora expressou seu medo em sentir dores durante a rotina puxada de ensaios e apresentações. Ela disse que se tranquilizou no primeiro dia de ensaios quando descobriu que os Estúdios Globo contam com profissionais disponíveis para ajudar os participantes.

"Eu chego e dou de cara com um fisioterapeuta, um homem forte. Falei: 'Meu Deus, o negócio é tenso mesmo, meu primeiro dia já tem um fisioterapeuta'. Mas é que eles tem um grande cuidado com a gente", explicou.

Além dos profissionais, os bastidores do Dança dos Famosos conta com cadeiras de massagens. Ed Gama foi encontrado por Nicole em um dos equipamentos.