Nasa adia de novo missão até a Lua

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A Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) anunciou nesta quinta-feira, 5, que vai adiar novamente o aguardado retorno dos seus astronautas à Lua. A agência prometeu o pouso tripulado até "meados de 2027" - em janeiro deste ano, já havia estendido o prazo de 2025 para 2026. O motivo são problemas técnicos encontrados na cápsula que transportaria a tripulação.

"A segurança de nossos astronautas sempre vem primeiro em nossa tomada de decisões", disse o chefe da Nasa, Bill Nelson, durante coletiva de imprensa. "Não voaremos até que estejamos preparados."

O anúncio do novo adiamento ocorre poucos dias antes do retorno de Donald Trump à Casa Branca, fator que pode reconfigurar drasticamente os projetos da Nasa. O presidente eleito dos Estados Unidos já anunciou, na quarta-feira, 4, o multimilionário e astronauta privado Jared Isaacman como o futuro diretor da agência aeroespacial.

Os especialistas esperam mudanças significativas nos projetos espaciais americanos no próximo governo, como desistir do custoso foguete da Nasa projetado para a missão Artemis, de retorno à Lua, ou reorientar os programas previstos para Marte. Até o momento, será a missão Artemis 3 a encarregada de levar astronautas à Lua pela primeira vez desde a última missão Apollo, de 1972.

"Será muito antes do anunciado pelo governo chinês", garantiu Nelson nesta quinta-feira, 5, em referência ao plano de Pequim de enviar missão tripulada à Lua em 2030. O programa Artemis foi anunciado em 2017 e tem como objetivo estabelecer uma presença duradoura na Lua, preparando o terreno para futuras missões a Marte.

A missão Artemis começou em 2022, com a Artemis 1, que transportou com sucesso a cápsula Orion não tripulada ao redor da Lua. No entanto, as missões 2 e 3 tiveram que ser adiadas por problemas técnicos da cápsula, particularmente no escudo térmico, que se deteriorou subitamente. "Conseguimos recriar o problema na Terra e agora conhecemos a causa", disse Nelson.

A missão Artemis 2, cujo objetivo é que os astronautas viajem ao redor da Lua sem pousar, agora está programada para abril de 2026, sete meses depois da data prevista anteriormente.

Além dos problemas em Orion, a Nasa está esperando que a SpaceX, empresa espacial do bilionário Elon Musk, disponha de uma versão completa de seu megafoguete Starship, capaz de servir como módulo de pouso lunar. Também aguarda os trajes especiais desenvolvidos pela empresa americana Axiom Space.

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Após Kanye West (agora chamado de Ye) ter sua apresentação marcada para 29 de novembro, no Autódromo de Interlagos, vetada pela Prefeitura de São Paulo, o rapper agora procura um novo palco na cidade. Em contato com o Estadão por meio de sua assessoria, a Q2 Ingressos, que vende entradas para o show, afirmou que o artista ainda se apresentará na capital e que um novo local deve ser anunciado em breve.

"O show de Ye continua confirmado e vai acontecer", disse a companhia. "Mesmo após a revogação do local originalmente previsto, a produção do evento já está definindo um novo espaço para a realização do show."

"Pedimos a todos que fiquem tranquilos e aguardem um pouco mais - em breve divulgaremos pelas redes sociais o novo local. Também reforçamos que não procede a informação veiculada por alguns canais de fofoca sobre o cancelamento do evento ou sua transferência para o CENA2K."

Embora os organizadores ainda busquem um novo local, a empresa garantiu que, em caso de cancelamento, divulgará informações para reembolso.

O discurso antissemita de Ye

Em diversas postagens no X (antigo Twitter), West fez diversas postagens ofensivas, incluindo "Eu sou nazista", "Eu amo Hitler, e agora, vadias?", "Eu nunca vou me desculpar por meus comentários sobre judeus", "judeus na verdade odeiam pessoas brancas e usam pessoas negras" e "Eu sou racista, estereótipos existem por uma razão e todos eles são verdade".

Ele também foi processado por um ex-funcionário, Trevor Phillips, que alegou ter sido discriminado pelo rapper, atribuindo a ele frases como "os judeus querem acabar comigo" e "os judeus roubam todo o meu dinheiro" e "Hitler foi genial". Outro antigo empregado de West, Murphy Aficionado, o acusou de assédio, citando um incidente em que o antigo chefe o forçou a ouvir ele e sua parceira, Bianca Censori, fazendo sexo.

West chegou a se desculpar por suas falas antissemitas em 2023, mas voltou atrás e reforçou as falas preconceituosas no começo de 2025, mesma época em que afirmou ter descoberto que está no espectro autista. Ele voltou a pedir desculpas meses depois, dizendo estar "farto de antissemitismo".

Sabrina Carpenter está a caminho das telonas. A estrela do pop foi anunciada nesta terça-feira, 11, como a protagonista e produtora de um novo filme musical de Alice no País das Maravilhas.

O projeto, inspirado no livro surrealista de Lewis Carroll, está sendo produzido pela Universal Pictures. De acordo com a Variety, Lorene Scafaria (As Golpistas) será a diretora e roteirista. O livro encontra-se em domínio público.

Ainda sem título definido ou detalhes adicionais anunciados, o filme também terá entre os produtores Marc Platt, referência do cinema musical, e é o retorno da cantora de Manchild e Espresso ao mundo da atuação. Além de estrelar seus próprios clipes musicais, Sabrina Carpenter também atuou em projetos como Crush à Altura (2019) e Crush à Altura 2 (2022), Dançarina Imperfeita (2020) e O Ódio que Você Semeia (2018). Anteriormente, de 2014 a 2017, deu vida à rebelde Maya no seriado Girl Meets World, da Disney. O novo filme, no entanto, é seu primeiro grande projeto cinematográfico desde o sucesso comercial do disco Short n' Sweet (2024).

Alice no País das Maravilhas, eternizado nas telas com a animação de 1951 da Disney, ganhou uma versão live-action para os cinemas em 2010, em longa dirigido por Tim Burton e estrelado por Mia Wasikowska e Johnny Depp. Na história, Alice navega em um mundo novo que desafia sua identidade, seu amadurecimento e as regras da vida adulta.

Condenado a um ano de prisão em suspensão em março por assédio sexual, Oh Yeong-su, o Oh Il-nam/Jogador 001 de Round 6, teve sua condenação anulada por uma corte da Coreia do Sul nesta terça-feira, 11. O tribunal admitiu que o ator de 81 anos pode ter cometido o crime, uma vez que se desculpou com a vítima, mas colocou o incidente em dúvida, afirmando que "há a possibilidade de a memória da vítima ter se distorcido com o tempo".

De acordo com a BBC, a vítima afirmou à Womenlink que "apesar da decisão de hoje, continuarei a falar a verdade até o fim". Feita em 2021, a acusação de assédio sexual contra Oh se refere a um incidente de 2017, quando o ator teria abraçado e beijado a vítima sem seu consentimento duas vezes. O caso foi fechado no mesmo ano, mas reaberto em 2022. Em 2023, o ator admitiu ter se "comportado mal".

Em 2024, Oh foi condenado a uma pena suspensa - que permite que o condenado permaneça em liberdade mediante a algumas regras - de oito meses de prisão. Oh celebrou a decisão judicial em entrevista a veículos coreanos, afirmando que a corte teve "um julgamento sábio".

Vencedor do Globo de Ouro por Round 6, Oh é um celebrado ator na Coreia do Sul, trabalhando na TV e no cinema do país desde a década de 1960. Seu último trabalho foi justamente a série da Netflix, que chegou à sua terceira e última temporada em 2025. Um dos principais personagens dos episódios de estreia, ele voltou a aparecer em flashbacks no último ano.