Homem bate em carro particular de GCM e é baleado na zona sul de SP

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Um agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM) atirou contra um motorista de 31 anos após ele ter batido em seu carro e fugido, na noite de sábado, 7, no Parque Santo Amaro, na zona sul de São Paulo. O homem, baleado no abdômen, foi levado ao Hospital Municipal de M'Boi Mirim. Até a manhã desta segunda-feira, 9, ele continuava internado. Seu estado de saúde não foi divulgado.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o homem conduzia um caminhão quando bateu na lateral do outro veículo - uma caminhonete Amarok -, dirigido pelo guarda municipal. O motorista fugiu e foi perseguido pelo GCM, que estava com seu carro particular - ele não estava em serviço.

Na Rua Três Marias, próximo ao local do acidente, o guarda abordou o condutor e, segundo o registro policial, teria tentado resolver a situação, mas foi agredido. "Diante do fato, ele efetuou um disparo de arma de fogo", diz a nota da SSP. O motorista baleado foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao Hospital Municipal de M'Boi Mirim. A pistola utilizada pelo guarda foi apreendida.

Em vídeo postado em rede social, rapaz que se apresenta como Lucas e diz ser irmão da vítima contestou a versão. Ele nega que o motorista tenha fugido do local. As imagens mostram que os dois veículos colidiram lateralmente e, na colisão, o retrovisor da caminhonete ficou danificado.

A Corregedoria Geral da Guarda Civil Metropolitana acompanhou a ocorrência, que foi atendida pelos próprios guardas metropolitanos. O caso foi registrado como abalroamento, fuga de local de acidente, lesão corporal decorrente de intervenção policial, legítima defesa e embriaguez ao volante pelo 47.o Distrito Policial (Capão Redondo). A Polícia Civil vai investigar o caso.

Em nota, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) confirmou que o agente da GCM teve seu veículo particular envolvido em uma colisão na noite de sábado e que o caso é acompanhado pela Corregedoria Geral da corporação.

Sobre o estado de saúde da vítima, a Secretaria Municipal de Saúde disse que não havia autorização da família para divulgar informações sobre o estado de saúde do paciente. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

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A Justiça do Rio de Janeiro negou um pedido de habeas corpus do cantor Eduardo Costa, condenado em processo movido por Fernanda Lima por crime de difamação. A informação foi confirmada pelo Estadão.

Na decisão, o desembargador Luiz Márcio Victor Alves Pereira, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, concluiu pelo não seguimento do habeas corpus. A defesa do cantor recorreu, mas o desembargador manteve a decisão, em movimentação publicada nesta terça-feira, 11.

Eduardo Costa foi condenado pelo TJ-RJ a prestar serviços comunitários no Rio de Janeiro, durante oito meses, por sete horas semanais, e a realizar o pagamento de 26 dias-multa, no valor unitário de 1 salário mínimo [R$ 1.518,00]. Ele foi condenado por proferir ofensas contra Fernanda Lima em 2018. Na época, o cantor fez ataques após comentários dela durante o programa Amor & Sexo, da Globo.

Na ocasião, Fernanda foi chamada de "imbecil" (entre outras ofensas) por Eduardo Costa, que também afirmou, por meio de seu perfil no Instagram: "a mamata vai acabar, a corda sempre arrebenta pro lado mais fraco e o lado mais fraco hoje é o que ela está".

Posteriormente, o cantor voltou atrás e pediu desculpas. No dia 30 de novembro do mesmo ano, Costa foi entrevistado pelo Conversa com Bial e se desculpou por meio de um vídeo.

Defesa do cantor pediu mudança da pena

Consta no documento do HC que a defesa de Eduardo Costa pediu a transferência do cumprimento da pena, já que ele reside em Minas Gerais e os serviços devem ser prestados no Rio. O argumento de que a sentença poderia interferir na sua agenda de compromissos profissionais não foi aceito.

"Ao contrário, observo que os argumentos do MP, bem como os deitados na decisão mencionada, apontam para a possibilidade do cumprimento da pena sem que haja demasiada interferência na agenda do réu, tendo em vista a possibilidade de negociação do horário cabível para prestação dos serviços comunitários. No mesmo sentido, a alegação da defesa de que o réu precisa dar shows e costuma se deslocar pelo país aponta exatamente a ausência de óbice para o cumprimento no Rio de Janeiro, uma vez que o réu já possui rotina de deslocamentos entre estados, detendo a logística de alta capacidade que shows no Brasil inteiro requere."

Na sentença, o desembargador reforça que uma equipe vai garantir que o cumprimento dos serviços comunitários não afete a agenda de shows do artista. A justificativa para a não transferência é que ele não foi localizado em dois endereços fornecidos pelos advogados, em Minas Gerais e em São Paulo.

"Além disso, conforme anotado pelo 4º Juizado Especial Criminal, na tramitação do feito foram expedidas inúmeras intimações e cartas precatórias para endereços do apenado, indicados pelos advogados, no Estado de São Paulo e em Belo Horizonte. Porém, o paciente não foi localizado em qualquer um deles, razão pela qual, em análise perfunctória, se justifica a manutenção da execução da pena restritiva de direitos no Rio de Janeiro. A magistrada a quo salientou, inclusive, que a equipe da Central de Penas e Medidas Alternativas cuidará para que a prestação de serviços comunitários não prejudique as atividades profissionais do apenado."

Entenda o caso

Eduardo Costa foi processado por Fernanda Lima em 2018, por crime de difamação, após proferir ofensas contra ela por declarações no programa Amor & Sexo.

Em 2023, o Ministério Público condenou Costa a indenizar a apresentadora em R$ 70 mil e a prestar serviços comunitários. Ele recorreu da sentença, mas não conseguiu liberação. Após ele não se manifestar na ação, o MP pediu que a pena fosse substituída de restritiva de direitos para privativa de liberdade, mas a Justiça do Rio negou.

Após uma nova internação da cantora Preta Gil neste último sábado, 8, o músico Francisco Gil refletiu sobre o tratamento contra o câncer realizado por sua mãe e elogiou a força de vontade exibida por Preta ao longo dos últimos anos.

Desde 2023, a cantora lida com um câncer agressivo e já foi internada e submetida a cirurgias em diferentes ocasiões.

"São vivências que são naturais da vida, então, vamos aprendendo com isso. Na verdade, a gente está sendo forçado a lidar com as questões que a vida nos impõe como a morte, a vida, a saúde, a doença...", afirmou o músico em entrevista ao site Gshow.

Ao ser questionado sobre o seu maior desejo, Francisco se emocionou. Ele revelou que seu maior sonho era ver sua mãe livre do câncer.

"Não tem nada mais importante que a saúde dela. O processo de ver minha mãe bem é uma fonte de vida. Ela nos inspira porque passa por isso tudo ensinando e mostrando que a vida é isso. Ela recebe muito amor e da maneira mais bonita possível: em vida; tem uma força, uma vontade de estar viva e de lutar que impressiona."

"Isso potencializa o que vejo de mais importante na vida que é o amor. Isso me colocou num lugar, numa dimensão do amar muito maior!", refletiu. Para o filho de Preta Gil, apesar das dificuldades enfrentadas pela mãe, ela vem lhe ensinando a lidar com os desafios da vida de forma mais saudável.

"Por mais que a gente possa sofrer, temos que aprender e transformar isso em positividade. No meio desse caos, minha mãe tem vivido momentos incríveis e isso é o que mais inspira. A forma como ela tem encarado tudo é um motor. Mas é um processo profundo", revelou.

Como está Preta Gil?

A cantora Preta Gil foi internada com infecção urinária em um hospital particular de Salvador no último sábado, 8. Conforme comunicado emitido pelo hospital, o quadro de saúde de Preta permanece estável.

Na noite desta segunda-feira, 10, a artista publicou uma mensagem em uma rede social para acalmar os fãs. "Amores, fiquem tranquilos! Estou sendo bem cuidada e em breve estarei em casa. Amo vocês", disse.

Disney+, Globoplay, Max, Netflix e Prime Video anunciaram sua reunião numa associação institucional batizada de Strima. Segundo comunicado, a entidade busca "promover o diálogo institucional, aberto e construtivo, junto aos diversos atores do audiovisual e do Poder Público brasileiro".

Luizio Felipe Rocha foi nomeado diretor executivo da Strima.

O advogado tem quase dez anos de experiência em relações governamentais e public affairs.

A entidade mencionou o "cenário de crescente oferta e consumo de séries, filmes, documentários e programas por meio da internet" que impulsiona o audiovisual.

Com base nisso, querem promover a discussão de políticas e iniciativas que contribuam para o desenvolvimento do setor e melhorem a experiência do consumidor brasileiro, segundo nota.

O cenário atual do setor envolve essas necessidades, mas também tem desafios complexos.

Entre os principais estão a falta de incentivo à produção independente brasileira, a ausência regulatória sobre tecnologias de transmissão sob demanda (o que inclui a recente modalidade com anúncios), e pirataria de conteúdo.

O Estadão questionou a Strima a respeito de seu posicionamento sobre estes temas e aguarda resposta.