Conferência da ONU não chega a acordo sobre combate à desertificação

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Depois de duas semanas de negociações patrocinadas pelas Nações Unidas em Riad, na Arábia Saudita, as 197 nações participantes não conseguiram chegar a um acordo neste sábado, 14, sobre um plano para lidar com as secas globais, que se tornam mais longas e severas devido ao aquecimento global.

A 16ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (COP16) tentou instituir a exigência de que os países financiem sistemas de alerta e construam infraestrutura adequada em nações mais pobres, particularmente na África, que é a mais afetada pelas mudanças. A conferência ocorre a cada dois anos. Não confundir com a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, também chamada de COP, cuja 29ª edição ocorreu em novembro, no Azerbaijão.

A Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD) divulgou um relatório no início desta semana alertando que, se as tendências de aquecimento global continuarem, quase 5 bilhões de pessoas - incluindo na maior parte da Europa, partes do Oeste dos Estados Unidos, Brasil, Leste da Ásia e África Central - serão afetadas pela seca até o final do século. O relatório diz também que agricultura está particularmente em risco, o que pode levar à insegurança alimentar em várias partes do mundo.

Os países participantes das discussões em Riad decidiram adiar a questão para as negociações de 2026, na Mongólia. "As partes precisam de mais tempo para concordar sobre qual é a melhor maneira de abordar a questão crítica da seca", disse Ibrahim Thiaw, chefe da UNCCD.

No início da conferência, a Arábia Saudita, alguns outros países e bancos internacionais prometeram US$ 2,15 bilhões para combater a seca. E o Grupo de Coordenação Árabe, composto por 10 bancos de desenvolvimento sediados no Oriente Médio, prometeu US$ 10 bilhões até 2030 para lidar com a degradação da terra, desertificação e seca. Espera-se que os recursos apoiem 80 dos países mais vulneráveis a se prepararem para o agravamento das condições de seca.

"Temo que a COP16 da UNCCD tenha sofrido o mesmo destino que as COPs de biodiversidade e clima deste ano. Falhou em entregar resultados", disse Jes Weigelt, do instituto europeu dedicado ao clima TMG Research, que tem acompanhado as negociações. Fonte: Associated Press

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Eliezer usou suas redes sociais para afirmar que ele e a mulher, Viih Tube, tomaram um golpe financeiro dentro de suas próprias empresas. O desvio de dinheiro teria acontecido enquanto Ravi, filho caçula do casal, estava internado por causa de enterocolite.

"Descobrimos que uma pessoa do nosso financeiro aproveitou toda essa situação e estava desviando porque sabia que não estávamos acompanhando as transações das três empresas. Aproveitou tudo isso para desviar dinheiro para a conta dela. Desviou um valor muito grande nos 19 dias que Ravi ficou internado", disse Eliezer, em post nas redes sociais.

O influenciador digital ainda disse que descobriu o golpe após fazer orações pela saúde do filho. Enquanto ouvia a música gospel A Casa é Sua, de Gabriel Henrique, ele se atentou à letra.

"E tinha outro detalhe: em uma parte da música fala assim: 'Eu deixo a sujeira e deixo limpo'. Deus age, não manda recado e age rápido. Tudo o que Deus promete, Ele cumpre."

Ravi nasceu no dia 11 de novembro e completou seu primeiro mês de vida no hospital. Ele foi internado no dia 25 de novembro e teve alta no último sábado, 14. Além do recém-nascido, Viih Tube e Eliezer são pais de Lua, de um ano.

Isabel Veloso usou suas redes sociais nesta quarta-feira, 18, para contar aos seus seguidores que já marcou o dia de sua internação para dar à luz. A influenciadora digital está grávida de seu primeiro filho, que se chamará Arthur.

Ela está prestes a completar 30 semanas de gestação, e a previsão é de que o bebê nasça prematuro, entre 32 e 34 semanas, devido ao tratamento contra o câncer que ela está realizando durante a gravidez.

A influenciadora digital ainda disse que estava a caminho de sua última consulta pré-Natal. "A gente consultou com um anestesista, então significa que está próximo e já está marcado o dia que vou internar no hospital. Ainda não quero falar aqui, mas enfim, a gente está bem ansioso", explicou.

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Ainda Estou Aqui foi indicado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha ao Prêmio Goya, maior premiação do cinema espanhol. O filme com Fernanda Torres e Selton Mello concorre na categoria de Melhor Filme ibero-americano.

Essa é a primeira vez que um título brasileiro é indicado na categoria. Walter Salles, diretor do filme, celebrou a indicação e lamentou a morte de Marisa Paredes, uma das grandes atrizes do cinema espanhol. "É uma honra, e agradecemos à Academia de Cinema da Espanha nesta semana em que o cinema está de luto. Estou muito triste com a perda da atriz extraordinária que era Marisa Paredes, pela qual nos apaixonamos nos filmes dos mestres Pedro Almodóvar, Fernando Trueba, Agustí Villaronga e Arturo Ripstein, nos papeis complexos e profundamente humanos que ela abraçou. Além do incrível talento, Marisa Paredes era uma mulher luminosa, de uma grande coragem política. Que sorte a nossa de termos vivido no tempo de Marisa Paredes".

Essa é a segunda vez do cineasta nos Goya. Em 2005, ele venceu o prêmio de Melhor Roteiro Adaptado pelo filme Diários de Motocicleta. A premiação ocorre no dia 8 de fevereiro de 2025, em Granada, na Espanha.

Ainda Estou Aqui está na lista de pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional. O filme concorre na categoria de Melhor Filme Internacional no Satellite Awards. Fernanda Torres também foi indicada a Melhor Atriz em Filme de Drama. O longa de Walter Salles também concorre ao prêmio de Melhor Filme em Língua Estrangeira no Critics Choice Awards 2025.

No Globo de Ouro, Ainda Estou Aqui está na disputa pelo prêmio de Melhor Filme em Língua Não Inglesa e Fernanda Torres concorre ao prêmio de Melhor Atriz em Filme de Drama.

Baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva sobre a mãe, Eunice Paiva (1929 - 2018), o filme conta a história da mulher que criou seus cinco filhos e se tornou advogada de direitos humanos após o desaparecimento do marido e assassinato do marido, Rubens Paiva (1929 - 1971), durante a ditadura militar.