Senado aprova projeto para facilitar compra de vacina

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O Senado aprovou na noite desta quarta-feira, 24, projeto de lei que prevê que o poder público poderá se responsabilizar pelos efeitos da vacinação, conforme exigido pelas farmacêuticas Pfizer e Janssen para vender doses ao País - medida criticada pelo presidente Jair Bolsonaro. O texto ainda autoriza a compra de imunizantes pela iniciativa privada e vai agora para análise da Câmara, antes de ir à sanção presidencial.

De autoria do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a proposta define que empresas privadas poderão adquirir diretamente vacinas contra a covid-19 que tenham autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde que sejam integralmente doadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Somente após a vacinação dos grupos prioritários pelo setor público, as empresas poderão usar as doses, mas terão de aplicar gratuitamente e ainda doar metade para o SUS.

De acordo com o texto aprovado pelos senadores, as vacinas serão compradas pela União. Os Estados e municípios, nesse caso, poderão fazer a aquisição se as compras do Executivo federal não forem suficientes para atender ao plano nacional de vacinação. A medida alinha o projeto de lei à decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF), que deu aval para governos estaduais e municipais comprarem as doses.

O projeto também autoriza a União, os Estados e os municípios a adquirir vacinas e a assumir os riscos referentes à responsabilidade civil em relação a eventos adversos pós-vacinação. A intenção é acelerar a compra de laboratórios que exigem esse tipo de cláusula contratual, como Pfizer e Janssen. O poder público poderá constituir garantias ou contratar seguro privado para a cobertura desses riscos.

Veto

Mais cedo, Jair Bolsonaro reagiu à medida de responsabilização e acenou com a possibilidade de vetar esse dispositivo. Durante a sessão, Pacheco afirmou que a razão "de ser" inicial do projeto é justamente de dar segurança jurídica ao governo federal, ao autorizar que ele assuma riscos na contratação que faz na compra de vacinas. O presidente do Senado citou que o tema foi conversado com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. "Tanto que foi construído texto em uma conversa com o ministro da Saúde, Pazuello."

Em visita para entrega de vacinas ao Estado do Acre, Pazuello afirmou nesta quarta que os imunizantes produzidos pelos laboratórios Pfizer e Janssen serão adquiridos caso haja "autorização clara" que flexibilize a legislação atual. "Temos sido muito duros e eles (laboratórios) mais duros, não afrouxam uma vírgula (dos contratos)." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Preparando-se para o lançamento de F1, da Apple, Brad Pitt já tem um novo filme engatilhado. O ator foi confirmado como protagonista de The Riders, produção da A24 que adaptará o romance homônimo de 1994 escrito por Tim Winton. O longa será dirigido por Edward Berger, diretor de Conclave e indicado ao Oscar por Nada de Novo no Front.

A história acompanha um homem que se muda para a Irlanda e, ao lado da filha, embarca em uma longa busca por sua esposa, que desapareceu misteriosamente.

David Kajganich (Até os Ossos) assina o roteiro e produzirá o longa ao lado de Pitt e Ridley Scott. O início das filmagens está previsto para 2026, na Europa.

O último lançamento de Pitt foi Os Lobos (2024), em que atuou ao lado de George Clooney. A produção foi lançada no Apple TV+, mesmo streaming por trás da produção de F1.

Pedro Sampaio usou as redes sociais neste domingo, 27, para alertar seus seguidores sobre um golpe envolvendo seu nome e imagem. O cantor contou que foi vítima de uma montagem feita com tecnologia de deep fake, que simulou seu rosto e voz para divulgar um serviço de jogo de azar.

"Infelizmente fui vítima de um golpe de deep fake em que uma versão falsa do meu rosto e da minha voz são utilizados para divulgar um serviço de jogo de azar pelas redes sociais. Não cliquem ou acreditem nesse tipo de anúncio. Não sou eu. Tomem cuidado naquilo que vocês acessam na internet", escreveu o DJ no Instagram.

Pedro lamentou o uso indevido de sua imagem e reforçou a importância de checar a veracidade de conteúdos compartilhados na internet. Ele também demonstrou preocupação com o impacto que o golpe possa ter causado no público.

A prática do deep fake, que usa inteligência artificial para criar vídeos falsos com aparência realista, tem se tornado uma preocupação crescente, principalmente entre artistas e figuras públicas.

Estreia nesta segunda-feira, 28, o novo folhetim da faixa das 19h, Dona de Mim. Criada por Rosane Svartman, Dona de Mim substituirá Volta por Cima e conta com conta com Clara Moneke, Tony Ramos e Suely Franco no elenco.

Na trama principal, Clara Moneke fará a protagonista Leona, uma jovem que mora em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, junto da avó Yara, interpretada por Cyda Moreno. Ela é irmã de Stephany, personagem de Nikolly Fernandes.

Giovanna Lancellotti e Haonê Thinar viverão, respectivamente, Kami e Pam, amigas de Leona.

Leo sofre a perda de uma bebê que esperava do noivo Marlon (Humberto Morais). Após o fim do relacionamento, ele, que é lutador de kickboxing, fica dividido entre ir para os Estados Unidos por conta da profissão ou continuar em São Cristóvão e se tornar policial.

Ele namora Bárbara, personagem de Giovana Cordeiro, e é treinado por Alan (Hugo Resende).

Leo abandona a faculdade e começa a trabalhar com "bicos", como a revenda de lingeries Boaz, marca familiar e tradicional com fabricação na região de São Cristóvão. Ela também será babá da menina Sofia (Elis Cabral). Camilla Pitanga interpretará brevemente a mãe de Sofia, Ellen, que morre no início da trama.

A criança é entregue ao personagem de Tony Ramos, Abel, como filha do empresário, dono das lingeries Boaz, pelo pagamento de uma dívida que Ellen possuía com ele.

Armando Babaioff será o pai biológico de Sofia, Vanderson, criminoso odiado por Ellen. A mãe esconderá o passado para a filha.

Abel é filho de Rosa (Suely Franco), e pai de Ayla (Bel Lima), Davi (Rafael Vitti) e Samuel (Juan Paiva), além de Sofia. Ele também é casado com Filipa, personagem de Cláudia Abreu.

Filipa é mãe de Nina, interpretada por Flora Camolese, que a abandonou após o casamento com Abel e vive em Portugal. Já Ayla, filha do empresário, é casada com Gisele (Luana Tanaka) e cuida da fábrica junto do pai.

Rosa, mãe de Abel e Jaques (Marcello Novaes) também faz parte da empresa e começa a apresentar sintomas de confusão mental, que fará parte de sua história no folhetim.

Aline Borges interpreta a mulher de Jaques, Tânia. Ambos trabalham na fábrica. Outro aliado de Jaques é o advogado Ricardo (Marcos Pasquim), que o auxilia em um esquema de corrupção dentro da empresa.

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*Estagiária sob supervisão de Charlise de Morais.