Brad Pitt estrelará filme da A24 comandado por diretor de 'Conclave'

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Preparando-se para o lançamento de F1, da Apple, Brad Pitt já tem um novo filme engatilhado. O ator foi confirmado como protagonista de The Riders, produção da A24 que adaptará o romance homônimo de 1994 escrito por Tim Winton. O longa será dirigido por Edward Berger, diretor de Conclave e indicado ao Oscar por Nada de Novo no Front.

A história acompanha um homem que se muda para a Irlanda e, ao lado da filha, embarca em uma longa busca por sua esposa, que desapareceu misteriosamente.

David Kajganich (Até os Ossos) assina o roteiro e produzirá o longa ao lado de Pitt e Ridley Scott. O início das filmagens está previsto para 2026, na Europa.

O último lançamento de Pitt foi Os Lobos (2024), em que atuou ao lado de George Clooney. A produção foi lançada no Apple TV+, mesmo streaming por trás da produção de F1.

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Uma explosão destruiu uma padaria e causou danos em outros nove imóveis, na cidade mineira de Jacutinga, na noite de sexta-feira, 25. A padaria estava fechada e ninguém se feriu, mas uma vizinha precisou ser internada em função do nervosismo provocado pelo susto com o barulho.

Dois moradores de uma das casas vizinhas atingidas ficaram desalojados, segundo a Defesa Civil. Cinco carros e três motos também foram atingidos.

A explosão ocorreu por volta das 22h50 em uma padaria situada na rua Antonio Machado Florence, no bairro Coronel Rennó, que estava vazia e de portas fechadas. Segundo a polícia, a padaria funcionava há cinco anos no imóvel, que é alugado.

De acordo com os bombeiros, que fizeram uma avaliação preliminar sobre a possível causa do acidente, os dois botijões que forneciam gás encanado para a padaria sofreram vazamento após uma queda de eletricidade. Quando os agentes chegaram ao local não havia incêndio - restavam destroços.

A explosão foi tão forte que a placa e um dos portões da padaria foram arremessados para cima do telhado de casas vizinhas. O furgão usado para fazer entregas da padaria foi arrastado da garagem para a rua.

Uma das casas vizinhas da padaria teve o muro destruído. Da área de lazer que existia nesse imóvel também restaram apenas escombros. O casal de idosos que mora na casa estava dormindo na hora da explosão. Além dessa, outra casa sofreu danos consideráveis. Os sete demais imóveis atingidos tiveram vidros quebrados e pequenos danos internos.

A Polícia Civil investiga o caso e apura responsabilidades pela explosão.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que futuramente o valor dos 18% das ações remanescentes da Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp) vai valer mais que os 32% já vendidos por sua gestão. "Isso, pode anotar, vai acontecer. Sabesp é um excelente business. Aliás, já cresceu bastante e vai crescer muito mais", declarou nesta segunda-feira, 28, durante evento J. Safra Macro Day 2025, do Banco Safra.

"A saída da Sabesp tinha que ser dada em steps (passos). O primeiro nós demos agora com a venda de 32% das ações. A permanência nossa como acionista garante uma transição suave para a iniciativa privada", disse Tarcísio. "Segundo (passo), esse mecanismo de amortecimento da tarifa. Num primeiro momento do contrato é importantíssimo, porque não deixa o crescimento da tarifa explodir com o crescimento da base. Depois, temos a própria depreciação da base e a necessidade aporte diminui."

O governador de São Paulo encerrou a fala sobre a Sabesp afirmando que já "é a hora" de realizar a transição definitiva da empresa para a iniciativa privada. Tarcísio abordou a expansão do modelo de saneamento público do Estado por meio de seu programa "Universaliza SP" que vai estruturar concessões para 233 municípios ainda não contemplados pela Sabesp por meio de agrupamentos ou blocos.

Ele também destacou que sua gestão já conquistou a marca de R$ 354 bilhões de investimentos privados contratados após o leilão do lote Alto Tietê (referente às linhas 11, 12 e 13 da Companhia de Trens Metropolitanos, a CPTM).

A Prefeitura de São Paulo começou nesta segunda-feira, 28, uma obra para abrir um bolsão de estacionamento embaixo do elevado João Goulart, conhecido como Minhocão, no centro da capital.

A medida, segundo o vice-prefeito Ricardo Mello Araújo (PL), é feita para atender a moradores e comerciantes locais, "mas principalmente", afirma, para acabar "com o descarte de lixo irregular que ocorre" sob o elevado. O local também costuma ser usado e frequentado por pessoas em situação de rua.

Vereadores da oposição, contrários ao projeto, afirmam ter entrado com uma ação na Justiça para barrar as obras, que estão sendo executadas na altura do número 370 da Rua Amaral Gurgel, na Vila Buarque.

O Executivo municipal diz, em nota, que o bolsão vai ser implantado de forma experimental no início, e somente em um único trecho. A ciclovia que existe no local vai permanecer, mas com ajustes para se adequar à nova geometria.

A execução das obras conta também com os apoios da Companhia de Engenharia e Tráfego (CET) e da Secretaria Municipal das Subprefeituras.

A reportagem questionou a Prefeitura quando o estacionamento ficará pronto, a capacidade do seu espaço e se será gratuito, mas não obteve retorno. Procurada, a CET não respondeu até a publicação do texto.

"A ideia é ver se daria certo para as pessoas, com os carros estacionados aqui, se acabasse com esse descarte irregular de lixo que ocorre. A gente vai fazer um teste. O que não dá é para deixar do jeito que está: esse Minhocão toda vez sujo", disse o vice-prefeito em um vídeo publicado nas suas redes sociais.

"As pessoas não conseguiam nem andar, nem bicicletas e nem transeuntes. Este é um (projeto) piloto. Só neste trecho aqui. Vamos ver se dá certo", acrescentou o vice-prefeito.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) está em viagem pela Ásia, em visita a China e Japão, e deverá retornar em 1° de maio, próxima quinta-feira.

Vereadores entram com ação para paralisar as obras

O vereador Nabil Bonduki (PT) afirmou nas redes sociais que ele e a vereadora Renata Falzoni (PSB) entraram com uma Ação Popular contra a Prefeitura para paralisar as obras do estacionamento.

Os parlamentares alegam que o maquinário começou a quebrar o concreto embaixo do Minhocão sem debater com a população via conselhos municipais de Transporte de Trânsito e Participativo da Sé, e sem avaliação técnica e estudos de drenagem do local.

Bonduki diz que a medida poderá agravar mais o congestionamento na região porque, para usar o bolsão, será necessário "cruzar o corredor de ônibus para manobrar", e afirma ainda que a proposta "contraria os princípios do Plano de Diretor", uma vez que estimula o uso de carros.

"Com a Ação Popular, queremos paralisar essa obra absurda, incentivando que haja um debate público e uma melhor análise sobre a real necessidade desse gasto do dinheiro público", afirma o vereador.