Eli Lilly recebe aval nos EUA para uso do Zepbound para apneia obstrutiva

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A Eli Lilly recebeu o aval da Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla inglês) para o uso do Zepbound como o primeiro e único medicamento de prescrição para adultos com apneia obstrutiva do sono moderada a grave e obesidade.

Em comunicado, a companhia farmacêutica afirmou que o Zepbound pode ajudar adultos a melhorar seu distúrbio do sono. A apneia obstrutiva é um distúrbio respiratório relacionado ao sono, caracterizado por colapsos completos ou parciais das vias aéreas superiores durante o sono, o que pode levar a pausas na respiração (apneia) ou respiração superficial (hipopneia) e uma diminuição potencial na saturação de oxigênio e/ou despertar do sono.

O Zepbound foi cerca de cinco vezes mais eficaz do que o placebo na redução de interrupções respiratórias em adultos que não estavam em terapia de pressão positiva das vias aéreas, levando a 25 interrupções respiratórias a menos por hora com o Zepbound e cinco com o placebo.

Além da melhora dos sintomas, os adultos que tomaram Zepbound perderam em média 18% do peso corporal, enquanto os adultos que tomaram Zepbound com terapia perderam em média 20% do peso corporal.

Perto das 19h45 (de Brasília), as ações da Eli Lilly subiam 0,91% nas transações após o fechamento da sessão da Bolsa de Nova York, depois de um ganho de 1,35% no pregão regular.

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V de Vingança vai ganhar uma nova adaptação como série de TV. De acordo com a revista Variety, a produção está em desenvolvimento para a HBO, com James Gunn e Peter Safran atrelados como produtores executivos.

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A estrela pop britânica trará a turnê Radical Optism ao Brasil. A artista, que marcou presença no Rock in Rio em 2022, se apresentará em São Paulo, no dia 15 de novembro, no estádio MorumBIS; no Rio de Janeiro, o show será na Área Externa da Farmasi Arena, no dia 22. Os ingressos estão a venda no site da Ticketmaster.

Em Má Influencer, nova série original sul-africana da Netflix, uma mãe solo, BK (Jo-Anne Reyneke), se une a uma influenciadora, Pinky (Cindy Mahlangu), para vender bolsas de luxo falsificadas online. Mas o golpe chama a atenção tanto de uma gangue de falsificadores quanto das autoridades, e elas precisam ser mais espertas do que a polícia e os criminosos caso queiram ganhar dinheiro e não ir para a cadeia.

Em sete episódios, a nova atração aborda temas como a fama nas redes sociais, a cultura - por vezes tóxica - dos influenciadores digitais, além de lealdade e a busca por sobrevivência. A série foi criada e escrita por Kudi Maradzika, com direção de Ari Kruger e Keitumetse Qhali. Atualmente, a produção está entre as mais vistas da Netflix.

Definida pela edição sul-africana da revista Glamour como "parte da nova onda de talentos africanos que estão redefinindo a forma de contar as histórias do continente, e quem pode contá-las", Kudi oferece um ponto de vista particular sobre temas como cultura digital e cultura de influência. Afinal, ela mesma tentou se tornar uma influenciadora em períodos anteriores de sua carreira, e fala de uma perspectiva própria.

"Cheguei até mesmo a ser convidada para eventos de marca", declarou à revista. "Mas, como jornalista de formação, comecei a perceber um mundo muito mais complexo do que as pessoas imaginam."

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Além da fama das redes sociais, Má Influencer também aborda a relação entre tecnologia e crime, sobretudo quando consumidores podem ser enganados por influenciadores em quem confiam ou estratégias de marketing enganosas. A série também aborda as questões morais em torno da origem e do destino do dinheiro das falsificações - tudo isso sob um viés local.

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