MP denuncia 16 pessoas, incluindo policiais militares, por formação de milícia em SP

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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), informou que denunciou à Justiça, na segunda-feira, 23, 16 pessoas, incluindo policiais militares, pela formação de milícia privada, prática de extorsão e lavagem de dinheiro. Nove denunciados já cumprem prisão preventiva. A Justiça ainda não se manifestou.

De acordo com o MP, a denúncia se dá na esteira da Operação Aurora, deflagrada em 16 de dezembro em conjunto com a Corregedoria da Polícia Militar e a Corregedoria da Polícia Civil, que tem o intuito de desarticular um esquema de venda irregular de pontos comerciais para autônomos no Brás, na região central da cidade.

Como mostrou o Estadão, a investigação apontou que os policiais agiam como uma milícia, dividindo o território e exigindo pagamentos de vendedores informais, muitos deles imigrantes. "No transcorrer das investigações, constatou que se trata de uma verdadeira organização criminosa, com divisão de tarefas, bem estruturada e com atividade habitual, já que todos os dias atuam na região fiscalizando e cobrando os ambulantes", disse o corregedor da PM, coronel Fabio Sérgio do Amaral, em coletiva de imprensa.

Uma das testemunhas ouvidas pelo Gaeco relatou, segundo o MP, que trabalha nas imediações da Rua Tiers há seis anos e, recentemente, um grupo de pessoas passou a exigir o pagamento de luvas no valor de R$ 15 mil por ano e mais R$ 300 por semana para autorizar a permanência na região.

A apuração apontou ainda que uma escrivã da Polícia Civil, que "é ou já foi companheira de um sargento da PM", foi flagrada na companhia de outras pessoas realizando atos de extorsão de forma organizada, intimidando comerciantes e "mostrando vínculos profundos com a organização criminosa que ali atua", disse o MP. "Entre os demais alvos da operação, estão policiais tanto da ativa quanto reformados", diz nota.

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O capítulo de Vale Tudo desta quinta-feira, 9, movimentou as redes sociais ao começar a exibir os depoimentos dos cinco suspeitos de matar Odete Roitman (Debora Bloch): César (Cauã Reymond), Celina (Malu Galli), Heleninha (Paolla Oliveira), Marco Aurélio (Alexandre Nero) e Maria de Fátima (Bella Campos).

Todos eles estiveram com Odete momentos antes do crime e foram na delegacia prestar contas à polícia.

Fátima teve destaque especial no episódio. Ela jurou para Raquel (Taís Araujo) que não cometeu o crime, mas escondeu alguns fatos do delegado. O capítulo também trouxe imagens inéditas do dia do crime, entre elas Fátima no quarto de Odete.

Em entrevista à revista Variety, o diretor Guillermo del Toro, comentou a estreia de Frankenstein na 49ª Mostra de São Paulo e fez elogios contundentes ao cinema brasileiro, destacando seu "constante renascimento" no cenário internacional.

"Sempre houve uma vitalidade enorme, geração após geração de cineastas, e agora está encontrando novas vozes, novas formas de se conectar com o mundo sem perder suas raízes culturais únicas, e isso vem sendo cada vez mais reconhecido em todo o mundo", disse o cineasta mexicano.

Guillermo falou ainda que o País está "recuperando um papel - está voltando a ser protagonista na conversa global sobre cinema".

Mais nova adaptação do clássico de Mary Shelley, Frankenstein terá exibição limitada nos cinemas a partir de 23 de outubro. Produzido pela Netflix, o longa chegará ao streaming em 7 de novembro.

Pioneira do jornalismo na TV Globo, a jornalista Theresa Walcacer morreu na madrugada desta quinta-feira, 9, aos 81 anos. Ela sofria de problemas cardíacos crônicos e faleceu em sua casa, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

A jornalista mineira entrou para a TV Globo em 1971 e lá trabalhou nos principais telejornais da emissora, como o Jornal Nacional, Jornal Hoje, Jornal da Globo e Globo Repórter. Atuou também na GloboNews, como editora do Starte, programa de cultura exibido pelo canal até 2013.

Theresa participou de coberturas importantes, como a morte do líder soviético Nikita Kruschev e a da queda do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro.

Além da Globo, ela trabalhou também na TV Manchete.

Theresa atuou também no jornalismo impresso, com passagens pelas revistas Pais&Filhos e Geográfica Universal, e no Jornal do Brasil. Foi também gerente da Fundação Roberto Marinho.

Theresa era também sogra da apresentadora Poliana Abritta, que se manifestou nas redes sociais. "Theresa tinha olhar de encantamento: pela vida, pela arte, pelos afetos que costuravam seus dias", escreveu a apresentadora do Fantástico.

Em seu perfil no Instagram a jornalista Bianca Ramoneda, com quem Theresa trabalhou no programa Starte, também lembrou a colega. "Theresa Walcacer já era um mito do jornalismo com uma trajetória de peso e uma personalidade irreverente quando nos encontramos", escreveu.

A jornalista deixa dois filhos e cinco netos.