Tempo de espera para atendimento de surto de virose foi normalizado, diz prefeitura do Guarujá

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A Secretaria Municipal de Saúde do Guarujá, no litoral de São Paulo, informou neste sábado, 4, que o tempo de espera nas unidades de atendimento voltou "praticamente ao normal" e que a onda de infecções gastrointestinais "parece já ter deixado a cidade".

Nos últimos dias, moradores e turistas apresentaram sintomas de virose e enfrentaram dificuldade para conseguir atendimento e remédios nos hospitais e farmácias da cidade.

"Fomos para o Guarujá em sete pessoas. Todas ficaram mal", contou a engenheira civil Carolina Simões, de 28 anos.

No dia 1º, a fila de espera na unidade de pronto atendimento (UPA) Enseada chegava a 4 horas e, na unidade da rodoviária, a 2 horas e 40 minutos.

Neste sábado, o tempo foi de 1 hora e 20 minutos e de 40 minutos, respectivamente, segundo a prefeitura.

"O reforço da estrutura, com mais médicos, enfermeiros e estações para aplicação de soro, deu resultado. Hoje, as salas de emergência e soroterapia dos prontos-socorros estão vazias, não há mais filas e as Unidades de Saúde da Família apresentam fluxo de pessoas dentro da normalidade", disse em nota o coordenador da Vigilância Sanitária do Guarujá, Marco Chacon.

Na sexta, 3, a prefeitura informou ter acionado a Sabesp sobre o risco de possíveis vazamentos de esgoto.

A gestão municipal também aguarda os resultados das análises de amostras enviadas ao Instituto Adolfo Lutz.

"Queremos descobrir a origem da virose, que começou ainda antes do Natal, e só os laudos trarão essa resposta. A onda de infecção agora migrou para as cidades vizinhas, o que é muito comum em casos de viroses causadas, provavelmente, por norovírus, transmitidos por água contaminada", acrescentou Chacon.

Como mostrou o Estadão, o governo de São Paulo ainda não tem a dimensão do surto de virose no litoral e se há uma fonte de contaminação em comum entre os municípios - a Praia Grande, por exemplo, também observa o aumento de casos com o mesmo perfil.

Recomendações

A prefeitura do Guarujá reforçou que, mesmo com a melhora no cenário, é preciso redobrar alguns cuidados básicos:

- lavar sempre as mãos;

- evitar alimentos crus ou lavá-los muito bem;

- evitar produtos de origem duvidosa ou expostos ao sol;

- certificar-se da procedência do gelo e da água consumidos nas praias;

- e evitar aglomerações e locais fechados.

Para aqueles que se contaminaram, são recomendados repouso e hidratação.

Se os sintomas persistirem por mais de 12 horas, a orientação é procurar atendimento médico.

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O aguardado show de Lady Gaga na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reuniu cerca de 2,1 milhões de pessoas neste sábado, 3, segundo informações da Riotur. Previsto para começar às 21h45, contou com um atraso: a cantora apareceu, primeiro por vídeo, por volta de 22h10, e subiu ao palco três minutos depois.

Houve uma grande variedade de figurinos e danças por parte da cantora e de seus vários dançarinos, embalados por um espetáculo de luzes que mudou de cor diversas vezes ao longo da apresentação, que tinha um ar teatral em diversos pontos.

Entre os destaques, os vários pedidos de desculpa por parte da cantora, que reconheceu ter decepcionado fãs pela longa espera (seu último show no Brasil havia sido em 2012; ela voltaria em 2017, mas desmarcou em cima da hora) e discursos motivacionais. Lady Gaga também desceu para perto do público e interagiu com alguns espectadores - sempre acompanhada de perto pela equipe de produção.

Quantas pessoas tinham no show de Lady Gaga no Rio?

A previsão original da Riotur era de 1,6 milhão de pessoas em Copacabana. Mas findo o espetáculo, a prefeitura, a Polícia Militar e a produção do show reviram os números, indicando que foram 2,1 milhões de pessoas nas areias da praia. Mais do que o esperado originalmente, mas ainda não tanto quanto o número anunciado por Lady Gaga no palco - 2,5 milhões.

Um comunicado da prefeitura do Rio de Janeiro também afirmou que cerca de 500 mil turistas [a previsão era de 240 mil] foram à cidade entre o feriado do 1.º de maio e o sábado, 3, e que a apresentação de Lady Gaga teria injetado "mais de R$ 600 milhões na economia carioca" englobando os setores de hotelaria, gastronomia, transporte e comércio.

O show também foi transmitido pela TV.

Confira abaixo os principais destaques do show de Lady Gaga em Copacabana, no Rio de Janeiro, que foi dividido em cinco atos.

Ato 1 - Of Velvet and Vice

Apesar do atraso, o começo foi em grande estilo: ao som de uma sinfonia de milhares de leques batendo em sincronia nas mãos dos fãs que lotavam a praia, a artista entrou no palco declamando o "manifesto do caos".

Gaga começou com a apresentação com Bloody Mary, parte do primeiro ato do show, De veludo e vício, emendando com o grande sucesso Abracadabra. O show está dividido em cinco atos, com direito a diversas trocas de roupa e um cenário que lembra o de uma peça de teatro - a cantora chama de "ópera gótica".

Entre as primeiras quatro músicas, por exemplo, seu figurino variou entre um vestido vermelho, um verde com uma faixa azul, amarelo e uma roupa toda preta. As luzes transformavam o palco num local predominantemente rubro-negro.

Ao término de Garden of Eden foi possível ouvir o público gritando "Gaga eu te amo!" em coro. A cantora interagiu diretamente com a plateia pela primeira vez: "Brazil! I missed you. I missed you so much. Are you ready for the night?!" ("Brasil! Senti a sua falta! Senti muito. Vocês estão prontos para a noite?!"). Na sequência veio Poker Face, um de seus sucessos mais antigos.

Ao fim da música, a cantora pegou uma bengala e saiu de cena. O enfoque ficou a cargo de seus dançarinos, que realizaram o 'enterro' de uma das personagens, além de uma apresentação de dança em levada eletrônica, numa pista quadrada que lembrava códigos de barras em movimento. Sua banda comandou a transição para uma iluminação azul com um arranjo instrumental.

Ato 2: And She Fell Into a Gothic Dream

Na segunda parte do show, a cantora surgiu cantando em meio à areia ao lado de diversos crânios e um esqueleto parcialmente enterrado - bailarinos que, pouco depois, se 'levantaram'. Vieram, em sequência, Perfect Celebrity Disease e Paparazzi.

Depois de desfraldar uma bandeira do Brasil e acompanhada de um intérprete, apresentado com Nicolas, Lady Gaga fez um discurso especial para o público brasileiro.

A carta de Lady Gaga ao Brasil no show de Copacabana

"Estou muito honrada de estar aqui com vocês esta noite, meu coração está transbordando, me sinto sortuda, orgulhosa e profundamente grata, esta noite estamos fazendo história, mas ninguém faz história sozinho, sem vocês, o público maravilhoso do Brasil, eu não teria este momento, obrigada por fazerem história comigo."

"O povo do Brasil é o motivo pelo qual eu posso brilhar, vocês estão lindos como a lua surgindo sobre o oceano, bem aqui na praia de Copacabana. Mas, de todas as coisas pelas quais eu poderia agradecer, vocês esperaram por mim, vocês esperaram por mais de dez anos."

"Vocês podem se perguntar por que demorou tanto, mas eu estava me fortalecendo, me curando, e vocês continuaram me colocando para cima, pedindo pra eu voltar, quando estivesse pronta. Brasil, eu estou pronta!"

"Eu amo vocês, obrigada por esperarem, obrigada por me receberem com tanta gentileza e de braços abertos. Esta noite estou dando tudo que eu tenho. vamos fazer deste show o maior show que poderíamos compartilhar, amei vocês há dez anos, e amo vocês esta noite, obrigada Brasil, te amo para sempre."

Lady Gaga retornou com Alejandro e The Beast, encerrando o ato.

Ato 3: O belo pesadelo que sabe seu nome

Killah foi a primeira canção do ato que marcou o meio do show em tons azulados, esverdeados e rosas. Em seguida, cantou Zombieboy dançando com um esqueleto enganchado ao cinto que usava. Depois, tocando um teclado cercado por crânios cenográficos e vestida de amarelo, cantou Die With a Smile, sua parceria com Bruno Mars.

Foi também durante o terceiro ato que Lady Gaga se apresentou ao lado de diversas pessoas usando a camisa amarela da seleção brasileira, em How Bad Do U Want Me.

Ato 4: Acordá-la é perdê-la

A abertura do ato veio com Shadow of a Man. Depois, um discurso motivacional: "Vocês acreditam em si mesmos? Espero que acreditem em vocês. Espero que façam isso todos os dias. Eu não sabia acreditar em mim mesma. Por muito tempo, não acreditei em mim."

"E, mesmo assim, em alguns dias, quando acordo, eu não acredito. Mas vocês têm que acreditar em si mesmos, todos os dias, se tentarem. Vocês são tão bonitos, e amo vocês por tanto tempo. Obrigada por nos trazer de volta aqui, estou tão feliz", discursou a cantora antes de cantar Born This Way.

Tocando seu teclado na parte mais próxima ao público, sobre um girassol exibido em telas no chão, Lady Gaga apresentou Blade of Grass diante de uma plateia cujas mãos balançavam as luzes de seus celulares no ritmo da música.

Mais um discurso motivacional, destacando a importância de fatores como a música e a comunidade na vida das pessoas. "Da ultima vez que estive aqui, nos tornamos amigos. agora, somos família", disse Lady Gaga, antes de começar a cantar Shallow, sua música mais baixada nas plataformas de streaming no Brasil.

Ao cantar Vanish Into You, a artista desceu para perto do público e interagiu com os espectadores, carregando uma bandeira de arco-íris, uma referência LGBT. Em seguida, pegou algumas rosas pretas envoltas numa bandeira do Brasil que um fã segurava. Encerrou seu 'passeio' arremessando algumas das flores para trás, como na tradição matrimonial de jogar o buquê, e voltou ao palco.

O ato final de Lady Gaga no Rio

Após o intervalo de alguns minutos, a cantora ressurgiu em uma maca, num visual amedrontador com mãos gigantes. Voltou após ouvir a frase "Monsters never die" ("Monstros nunca morrem" - a cantora é conhecida por chamar seus fãs de "little monsters"/"monstrinhos"). Bad Romance, um de seus principais sucessos, foi a escolhida para fechar a noite.

Ao término do show no Rio, a cantora posou junto aos seus diversos dançarinos, todos vestidos com roupas brancas, e assistiu a alguns dos fogos de artifício disparados em Copacabana, enquanto agradecia ao público. Entoou um trecho do refrão junto com o público, finalizando com "I love you, Brazil" ("Eu te amo, Brasil"). Com sua figura envolvida por luzes avermelhadas, ainda se curvou para agradecer aos presentes antes de ir embora, por volta de 0h18.

Os preparativos para o show de Lady Gaga no Rio

Quem passou por Copacabana ou acessou as redes sociais nos últimos dias provavelmente se deparou com imagens de fãs da cantora com os mais variados visuais se preparando para curtir a apresentação ou à espera da artista na porta do hotel Copacabana Palace.

Na quinta, 1.º, por exemplo, pediu para que funcionários distribuíssem pizzas para os entusiastas que estavam no local. Na sexta-feira, ela subiu ao palco para fazer um ensaio e a passagem de som.

Ao longo do sábado, dia do show, os fãs recorreram à criatividade para garantir um bom lugar - houve até quem comprasse sacos de areia para chegar a uma altura com melhor visibilidade do palco.

Filas extensas, em que se esperava por mais de uma hora, foram vistas na região. O Metrô do Rio de Janeiro também se pronunciou justificando a demora no serviço por conta do excesso de usuários em direção ao show de Lady Gaga em Copacabana.

Desde o fim da tarde, DJs se apresentaram para agitar quem chegou cedo. Entre eles, a artista Pabllo Vittar, com uma seleção de músicas eletrônicas.

A previsão era de que o espetáculo teria 2h30 de duração, ao longo das quais Gaga conta a história de seu próprio "caos pessoal" ao lutar com sua própria persona, derrotar fantasmas e conseguir renascer.

A cantora se apresentou pela última vez no País, em 2012. Uma apresentação marcada para 2017 foi cancelada de última hora por conta de uma crise de fibromialgia.

Setlist de Lady Gaga no Rio

Sucessos como Bloody Mary, Abracadabra, Judas, Poker Face, Paparazzi, Alejandro, Born This Way e Bad Romance estiveram presentes no setlist, que deixou de fora seu primeiro hit nas rádios brasileiras, Just Dance.

Confira abaixo as músicas do setlist que Lady Gaga cantou no show de hoje no Rio:

Act 1 - Of Velvet and Vice (Ato 1 - Do veludo ao vício)

Bloody Mary

Abracadabra

Judas

Scheiße

Garden of Eden

Poker Face

Act 2: And she fell into a gothic dream (Ato 2: E ela caiu em um sonho gótico)

Perfect Celebrity

Disease

Paparazzi

Alejandro

The Beast

Act 3: The Beautiful Nightmare That Knows Her Name (Ato 3: O belo pesadelo que sabe seu nome)

Killah

Zombieboy

Die With a Smile

How Bad Do U Want Me

Act 4: To wake her is to lose her (Ato 4: Acordá-la é perdê-la)

Shadow of a Man

Born This Way

Blade of Grass

Shallow

Vanish Into You

Finale: Eternal Aria of the Monster Heart Ato (Final: Aura eterna do coração de monstro)

Bad Romance

O aguardado show de Lady Gaga na praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, teve início na noite deste sábado, 3. É possível assistir ao vivo pela Globo, na TV aberta, pelo canal pago Multishow e pelo streaming Globoplay. Previsto para começar às 21h45, o show contou com um atraso e a cantora apareceu em um vídeo no palco somente por volta de 22h10.

Todo mundo no Rio. Mesmo. Quando ainda faltavam 12 horas para o início do show de Lady Gaga na praia de Copacabana, as filas para ter acesso à Avenida Atlântica já davam voltas nos quarteirões internos do bairro. Por razões de segurança, era preciso passar por um dos 18 pontos de bloqueio para alcançar a orla, instalados desde cedo em ruas transversais aparelhados com detectores de metais e câmeras de reconhecimento facial.

Em experiências anteriores, como o show de Madonna, no ano passado, e o réveillon, as aglomerações só se formaram faltando poucas horas para o início do espetáculo. Mas com Gaga foi bem diferente. Já na manhã de sábado havia fila ocupando dois quarteirões. A temperatura em torno dos 25ºC ajudou. O céu estava claro, o sol brilhando, mas não havia muito calor.

Uma faixa da avenida Nossa Senhora de Copacabana, uma das principais vias do bairro, estava ocupada por fãs na altura do palco. O professor de educação física Humberto Machado, de 38 anos, que veio para o show com um grupo de amigos da Paraíba e do Rio Grande do Norte, contou que ficou na fila para acesso à orla por cerca de meia hora.

"A gente achou que seria rápido para entrar porque ainda era muito cedo", contou o professor. "Mas a fila era impressionante."

O professor e seus amigos levavam água e sanduíches em recipientes de plástico para aguentar por toda a tarde e noite. Recipientes de vidro, líquidos inflamáveis e objetos perfurocortantes estavam proibidos e estavam sendo confiscados nas barreiras.

O bairro, rapidamente apelidado de "Gagacabana", era uma grande festa desde cedo, sem registro de incidentes. Fãs totalmente montados, os "little monsters" (monstrinhos), não paravam de chegar a pé, de ônibus e, principalmente, de metrô, exibindo leques, chapéus e todo tipo de indumentária remetendo à artista, a "mother monster" (mãe monstra).

Em frente ao Copacabana Palace, onde a diva está hospedada, o movimento foi ininterrupto a madrugada inteira, sobretudo depois do ensaio aberto na noite de sábado, em que Gaga cantou mais de dez músicas para deleite de todos que estavam na orla, entre elas grandes sucessos como Abracadabra, Bad romance e Shallow, a mais baixada por fãs no Brasil nas plataformas de streaming.

Antes mesmo do fim da manhã longos trechos da praia já estavam ocupados por fãs marcando lugar na areia para assistir ao show da diva e vendedores ambulantes. E não só. As árvores do canteiro central da Atlântica e mesmo da calçada próxima aos prédios estavam sendo disputadas desde cedo pelos que queriam garantir um lugar 'vip' para assistir ao show.

A tatuadora Aisha Dutra, de 22 anos, e a estudante Lilian Magalhães, de 26 anos, estavam aboletadas em uma árvore desde cedo. Elas são do bairro de Santa Cruz, na zona oeste, mas alugaram um apartamento por temporada em Copacabana, especialmente para estarem perto do show. O plano da dupla era chegar à praia às 5h da manhã deste sábado. Mas como elas só foram dormir de madrugada, depois do fim do ensaio, acabaram chegando à orla às 8h.

"Ontem, durante o ensaio, a gente subiu numa árvore e viu que era a melhor opção, porque tinha gente dormindo na grade desde ontem e não tinha mais lugar perto do palco", explicou a tatuadora, devidamente instalada na árvore.

Na tarde de sexta-feira, 2, a Prefeitura informou que dados consolidados pela Rodoviária Novo Rio e pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) indicavam a chegada de mais 500 mil visitantes na cidade entre os dias 1º e 3 de maio, superando as expectativas iniciais de 240 mil pessoas. Desse total, 25% seriam turistas estrangeiros.

Há ainda turistas chegando com carros particulares, ônibus fretados e voos pousando no Aeroporto Santos Dumont. A média de ocupação da rede hoteleira é de 86% em toda a cidade, mas em Copacabana chega a 95%.

A Polícia Militar (PM) reforçou o esquema de segurança.

"A novidade para este show são os capacetes brancos, grupos de policiais especializados em patrulhamento de multidão", explicou a tenente-coronel Cláudia Moraes, porta-voz da PM. "Eles vão circular entre as pessoas, sobretudo nos pontos de maior concentração, para evitar furtos de oportunidade de passar uma sensação maior de segurança."

A prefeitura espera a presença de mais de 1,6 milhão de pessoas na praia de Copacabana, onde está montado o palco e as 16 torres com telões de nove metros de altura por cinco metros de largura, permitindo que todos acompanhem o show mesmo à distância. Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e a Riotur, o evento deve injetar mais de R$ 600 milhões na economia da cidade.

"A cidade está muito cheia mesmo, tem muito turista", assegurou o motorista de uber Gustavo Monteiro, de 33 anos. "É bom para todo mundo. Por mim, tinha um show desse por mês."