Ribeirão Preto intensifica vacinação contra febre amarela após mortes de macacos

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Quatro macacos bugio foram encontrados mortos na mata do campus da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, na semana entre o Natal e o Ano Novo. Os animais foram vítimas de febre amarela, o que mobilizou autoridades de saúde da região.

Segundo a Prefeitura, não há nenhum registro da doença em humanos e a vacinação será reforçada. Desde quinta-feira, 2, a Secretaria Municipal de Saúde obteve 20 mil doses de vacina por meio da articulação com o Estado e com outros municípios, totalizando cerca de 23 mil doses disponíveis.

Equipes da Vigilância Epidemiológica iniciaram nesta sexta-feira, 3, a imunização de pessoas que moram ou trabalham no campus e nunca receberam a vacina. Também será realizada a busca ativa de crianças não vacinadas - cerca de 4 mil meninos e meninas.

"A secretaria está entrando em contato com todas essas famílias para que as crianças sejam vacinadas. Não é preciso que a população faça filas nos postos de saúde", disse o secretário de Saúde, Mauricio Godinho, em coletiva de imprensa.

O calendário vacinal prevê uma dose da vacina aos 9 meses de idade e outra aos 4 anos. Em pessoas com mais de 5 anos não vacinadas previamente, utiliza-se o esquema de dose única.

'Não matem os macacos'

A USP notificou a Unidade de Vigilância de Zoonoses para que os macacos encontrados mortos fossem submetidos a necrópsia. As amostras coletadas foram levadas ao laboratório de virologia da Faculdade de Medicina, onde foi confirmada a infecção dos animais pelo vírus da febre amarela.

Após a confirmação, o pesquisador e professor de infectologia Benedito Fonseca fez um apelo para que a população não mate os animais. "Por enquanto, não há nenhum motivo para alarme porque esse vírus está circulando apenas no setor de matas e nesses macacos", disse. "É muito importante que não sejam dizimados, porque eles nos servem também para alertar que o vírus esta circulando nessa localidade."

Os macacos não transmitem a febre amarela. Apesar de serem hospedeiros da doença em seu ciclo silvestre, ela é transmitida apenas por mosquitos infectados Em áreas de mata, o vírus é transmitido por mosquitos dos gêneros Haemagogues e Sabethes e, em regiões urbanas, pelo Aedes aegypti, mesmo vetor dos vírus da dengue, zika e chikungunya.

O infectologista também destacou a importância da vacinação: "Temos uma vacina muito boa, de alta eficácia e que precisa de uma dose apenas para a vida toda. Quem ainda não foi vacinado, por favor, vacine-se. É o principal meio de proteção contra a infecção pelo vírus".

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Nesta quarta-feira, 8, Elvis Presley completaria 90 anos. O cantor, que se tornou um ícone da música mundial, nasceu no dia 8 de janeiro de 1935, em Tupelo, cidade do Mississipi, nos Estados Unidos.

O astro teve uma vida curta, morreu prematuramente aos 42 anos, mas deixou um legado musical importante. Com uma carreira que durou de 1954 a 1977, o rei do rock and roll acumulou a impressionante marca de 1,5 bilhão de discos vendidos.

Suas músicas seguem sendo tocadas. O Ecad, órgão responsável pela arrecadação e distribuição de direitos autorais da música no Brasil, fez um ranking das músicas interpretadas por Elvis mais executadas nas rádios, casas de festas e diversões e sonorização ambiental no Brasil nos últimos cinco anos.

No topo, estão as clássicas Suspicious Minds, Always On My Mind e Love Me Tender. As duas primeiras foram compostas por Mark James, que morreu em junho de 2024. Confira abaixo o ranking completo:

1.Suspicious Minds, de Mark James

2.Always On My Mind, de Christopher Johnny, Thompson Wayne C e Mark James

3.Love Me Tender, de Elvis Presley e Vera Matson

4.Burning Love, de Dennis H Linde

5.Kiss Me Quick, de Doc Pomus e Shuman Mort

6.Hound Dog, de Lieber Jerry e Elmo Glick

7.Bridge Over Troubled Water, de Paul Kane

8.Don' t Be Cruel, de Elvis Presley e John Davenport

9.Blue Suede Shoes, de Carl Lee Perkins

10.Sylvia, de Filter De Luxe e Reed (Gb) Les

Peter Yarrow morreu na manhã desta terça-feira, 7. Ele era um dos fundadores do trio folk Peter, Paul and Mary, que marcou uma geração e ajudou a popularizar Bob Dylan. Há quatro anos, ele lutava contra um câncer na bexiga.

A morte foi confirmada por sua filha, Bethany. "Nosso destemido dragão está cansado e entrou no último capítulo de sua magnífica vida. O mundo conhece o icônico ativista Peter Yarrow, mas o ser humano por trás da lenda é tão generoso, criativo, apaixonado, brincalhão e sábio quanto sugerem suas letras", disse.

Nos anos 1960, um período muito marcado pela Guerra do Vietnã e pelas lutas dos Direitos Civis nos EUA, o trio Peter, Paul and Mary fez sucesso ao apresentar ao público canções que falavam dos temas.

Uma destas canções é Blowin' in the Wind, de Dylan, lançado em junho de 1963. O trio entoou a música ao lado de Martin Luther King Jr. na histórica Marcha em Washington em agosto de 1963.

Yarrow é um dos compositores da música Puff the Magic Dragon, que alcançou a lista da Billboard em 1963.

Yarrow começou a cantar quando ainda era estudante na Universidade de Cornell. Fazia shows em Nova York quando foi descoberto pelo empresário Albert Grossman, que investiu na carreira do cantor.

Nos últimos anos, Yarrow estava se dedicando a uma ONG, a Operation Respect, que mantém um programa antibullying em mais de 22 mil escolas em 50 países.

Mary Travers, que fazia trio com Peter e Paul, morreu em 2009. Noel Paul Stookey segue vivo, com 87 anos.

Maíra Cardi revelou que seguirá aposentada de seu trabalho como coach de emagrecimento e lifestyle após o aborto espontâneo que sofreu na última semana. Ela anunciou sua decisão aos seguidores e fãs em suas redes sociais nesta terça-feira, 7.

"Para quem não sabe, por conta da gravidez eu decidi finalizar minha história de dez anos trabalhando na transformação de mais de 800 mil corpos e vidas! O bebê precisaria de toda a minha atenção e tempo, e por isso tomei essa decisão em parar! A decisão permanece, porque agora quem precisa sou eu, entre outras coisas", escreveu.

No final de semana, Thiago Nigro, marido da influenciadora digital, foi criticado nas redes sociais após publicar fotos do feto expelido por Maira após o aborto. Na noite de segunda-feira, 6, ele se pronunciou sobre o ocorrido.

"Não existe manual, nem como se preparar para uma dor tão profunda. Fazemos coisas que nunca imaginamos fazer, movidos pelo turbilhão de sentimentos e pelo choque do momento. O que mais dói, além da nossa perda, é ver algumas pessoas, incluindo parte da mídia, questionando nossa dor", disse.

A influenciadora digital também publicou um vídeo sobre a polêmica envolvendo o marido nas redes sociais. Segundo Maira, Nigro "dissociou" no momento. "Cada um lida com a dor de uma maneira completamente diferente, muitas vezes de forma irracional. Tem pessoas que se distanciam da dor, e acho que o Thiago fez isso."