Morre paciente diagnosticada com raiva humana em Pernambuco

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A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) confirmou neste domingo, 12, a morte da mulher de 56 anos que estava internada com diagnóstico de raiva humana. Segundo a pasta, a paciente faleceu na manhã de sábado, 11.

A mulher de 56 anos, moradora de Santa Maria do Cambucá, no agreste pernambucano, foi ferida por um sagui e encontrava-se internada em estado grave no Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco (HUOC/UPE), em Recife.

De acordo com a secretaria, a mulher deu entrada no hospital em 31 de dezembro, apresentando dormência, dores e fraqueza, além de um ferimento na mão esquerda. Dois dias após a internação, a paciente apresentou piora, com agitação e insuficiência respiratória, e foi submetida à ventilação mecânica.

O diagnóstico foi estabelecido por exames realizados no Instituto Pasteur de São Paulo, referência no estudo da raiva. O laudo também confirmou que o vírus presente na paciente tinha origem silvestre - a paciente teve contato com o sagui na área urbana, após queimadas forçarem o animal a sair da mata.

Foi o primeiro caso de raiva humana em Pernambuco após oito anos sem notificação de infecções. Em todo o Brasil, entre 2010 e 2024, foram registrados 48 casos da doença, sendo que 24 foram causados por morcegos, nove por mordidas de cães, seis por primatas não humanos, dois por raposas, quatro por felinos e um por bovino. Dois não tiveram a origem definida.

O que é a raiva humana?

A raiva é uma doença infecciosa viral aguda causada por vírus do gênero Lyssavirus, com uma taxa de letalidade de aproximadamente 100%. Ela é transmitida por mordidas, lambidas ou arranhões de mamíferos infectados, que repassam o patógeno pela saliva.

De acordo com o Instituto Butantan, vacinar os animais anualmente é considerada a forma mais eficaz de prevenção. Também existe vacina para humanos. Ela é recomendada de forma preventiva para veterinários, tratadores e outros profissionais que correm maior risco de ter contato com animais infectados. No entanto, pode ser administrada em qualquer pessoa após a exposição ao vírus, como vacinação primária ou como dose de reforço.

Em humanos, a doença pode levar até 45 dias para se manifestar e a vacina pós-exposição induz a formação de anticorpos protetores, enquanto o soro antirrábico tem o poder de neutralizá-lo. Por isso, são medidas importantes e que devem ser buscadas o quanto antes em caso de ferimentos provocados por animais.

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A morte de Ace Frehley, guitarrista e membro fundador do Kiss, será investigada mais a fundo nos próximos dias. De acordo com um representante do Morris County Medical Examiner, no estado norte-americano de Nova Jersey, o corpo do músico ainda não foi submetido a uma autópsia, mas um exame toxicológico e um exame externo do corpo já foram feitos.

Em contato com o TMZ, portal norte-americano especializado em celebridades, o representante afirmou também que a causa exata da morte de Frehley será confirmada nas próximas semanas, após os exames toxicológicos serem completados.

Frehley sofreu uma hemorragia cerebral após sofrer uma queda em seu estúdio em setembro e passou a viver ligado a aparelhos. Semanas depois, quando seu quadro foi definido como irreversível, a família do guitarrista decidiu desligar seu suporte de vida.

Conhecido como Spaceman, Paul Daniel "Ace" Frehley nasceu em 1951, fundando o Kiss ao lado de Paul Stanley (voz e guitarra), Gene Simmons (voz e baixo) e Peter Criss (bateria) em 1973. O guitarrista permaneceu com a banda até 1982.

Em sua carreira solo, Frehley lançou 10 álbuns de estúdio, o mais recente sendo 10,000 Volts, de 2024. Sua última passagem no Brasil aconteceu em 2017, quando ele se apresentou em São Paulo.

Clássico da teledramaturgia brasileira, Rainha da Sucata volta à programação da Globo a partir do dia 3 de novembro, no Vale a Pena Ver de Novo. A novela, que marcou os anos 1990, substitui A Viagem na faixa vespertina e chega às telas 35 anos após sua primeira exibição.

Ambientada na cidade de São Paulo, a história acompanha o choque entre a nova burguesia e a elite tradicional em decadência. No centro desse conflito estão Maria do Carmo (Regina Duarte), uma jovem que conquistou a independência financeira sem abandonar suas origens humildes, e Laurinha Figueroa (Glória Menezes), uma socialite acostumada a privilégios que luta para manter seu status.

Maria do Carmo transforma o negócio de ferro-velho da família em uma empresa de sucesso, mas mantém sua vida ligada às raízes simples do bairro de Santana, onde mora com os pais, Onofre (Lima Duarte) e Neiva (Nicette Bruno).

Ela começa um romance com Edu Figueroa (Tony Ramos), antigo amor que a desprezou no passado. Para ajudar a família dele, que enfrenta dificuldades financeiras, a jovem propõe um casamento estratégico. Ao se mudar para o elegante casarão nos Jardins, ela se depara com a hostilidade de Laurinha, que faz de tudo para desestabilizá-la.

Além das disputas familiares, Maria do Carmo enfrenta problemas nos negócios. Renato Maia (Daniel Filho), administrador de sua empresa, se mostra corrupto e provoca perdas significativas. Entre intrigas e traições, a protagonista precisa lidar com desafios que colocam à prova sua integridade.

Nos capítulos finais, Laurinha causa a morte do marido Betinho (Paulo Gracindo) e tenta incriminar Maria do Carmo antes de seu próprio fim trágico, ao se jogar de um prédio na Avenida Paulista. A protagonista, entretanto, consegue superar as acusações e retoma sua vida com dignidade, fechando a história com a confirmação do amor de Edu.

O elenco de Rainha da Sucata conta ainda com Aracy Balabanian, Antônio Fagundes, Renata Sorrah, Raul Cortez, Claudia Raia, Marisa Orth, Andrea Beltrão, Patrícia Pillar, Marcello Novaes, Lolita Rodrigues e Cleyde Yáconis. A trama, escrita por Silvio de Abreu e dirigida por Jorge Fernando, foi exibida no horário nobre em 1990.

No ano passado, quando completou 50 anos, a atriz Flávia Alessandra sentiu os primeiros sintomas da menopausa. Primeiro, veio a insônia e depois uma dor forte no ombro.

"Achava que era por conta do costeiro que usei no desfile de Carnaval como musa do Salgueiro, mas também era um sintoma da menopausa, algo chamado de síndrome do ombro congelado", revelou em entrevista à revista Ela, do jornal O Globo.

A atriz ressaltou que isso a mostrou quanta desinformação há sobre o assunto. "Achamos que menopausa é só 'calor', mas o corpo muda de tantas formas... Desde então, passei a estudar, ler muito, conversar com médicas e outras mulheres. E percebi que falar sobre isso é quase um ato político. A gente precisa tirar o peso e o silêncio dessa fase", completou.

Flávia Alessandra ressaltou também que os sintomas iniciais da menopausa a ensinaram a ouvir melhor o seu corpo. "Antes, eu empurrava tudo com a agenda cheia, o ritmo intenso, e achava que era normal viver cansada. Quando os sintomas começaram, e de formas tão inusitadas, como a dor no ombro, percebi que meu corpo estava pedindo atenção. Hoje, respeito meus limites e ajusto meu ritmo", contou.

Sobre a síndrome do ombro congelado

A síndrome do ombro congelado, ou capsulite adesiva, é uma condição caracterizada pela rigidez e dor progressiva na articulação do ombro, que pode comprometer severamente os movimentos do braço. O problema ocorre quando a cápsula que envolve o ombro inflama e endurece, formando aderências que limitam a mobilidade.

Além das mudanças hormonais típicas da menopausa, a condição pode ser causada pela imobilização prolongada após uma lesão ou cirurgias e pelo diabete. Os sintomas tendem a evoluir lentamente, começando com dor constante e culminando na perda quase total dos movimentos.

O tratamento costuma envolver fisioterapia para recuperar a amplitude articular, uso de anti-inflamatórios e, em casos mais graves, infiltrações ou cirurgia para liberar a cápsula.