Delator do PCC: Polícia pede prisão de atirador e mais 2 suspeitos em assassinato

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A Policia Civil de São Paulo pediu, na tarde desta quinta-feira, 16, a prisão do cabo Denis Martins, de 40 anos, pelo homicídio de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), executado em novembro de 2024 no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. Ele é apontado como um dos autores dos disparos que mataram o empresário.

Conforme o Estadão apurou, também foi pedida a prisão de mais duas pessoas que auxiliaram Kauê Amaral Coelho, que atuou como olheiro no dia do crime, na fuga e seguem ajudando até agora.

Martins foi preso nesta manhã em uma operação da Corregedoria da PM. Além dele, 14 policiais (veja os nomes abaixo) que faziam parte da escolta do delator, apontada como ilegal pela Secretaria da Segurança Pública, também foram presos. Nem todos esses agentes, porém, estavam no dia do assassinato.

1.Erick Brian Galioni (soldado)

2.Jefferson Silva Marques (soldado)

3.Leandro Ortiz (cabo)

4.Giovanni de Oliveira Garcia (1º tenente)

5.Talles Rodrigues Ribeiro (soldado)

6.Alef de Oliveira Moura (soldado)

7.Julio Cesar Scalett Barbini (cabo)

8.Abraão Pereira Santana (soldado)

9.Samuel Tillvitz da Luz (soldado)

10.Leonardo Cherry de Souza (cabo)

11.Adolfo Oliveira Chagas (soldado)

12.Wagner de Lima Compri Eicardi (cabo)

13.Romarks Cesar Ferreira de Lima (cabo)

14.Thiago Maschion Angelim da Silva (1º tenente)

O Estadão tentou contato com a defesa dos 15 policiais, o que não havia ocorrido até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

Martins está sob a custódia da Corregedoria. A polícia disse ainda investigar quem é o segundo atirador, a possível relação de outro PM com o crime e o mandante - a suspeita é que seja do PCC.

O secretário da Segurança, Guilherme Derrite, afirmou que esses policiais já eram investigados pela Corregedoria da PM em processo instaurado em abril de 2024, que apura o envolvimento de agentes das forças de segurança com o PCC.

A investigação chegou ao policial militar apontado como atirador por meio de um trabalho de reconhecimento facial com base nas imagens do dia do ataque. Os 14 policiais da escolta já estavam afastados desde a época do assassinato.

"Conseguimos identificar, qualificar e foi só o tempo de solicitar à Justiça a prisão daqueles que realizavam essa escolta, que era uma escolta ilegal, é um serviço para um criminoso, isso jamais pode ser admitido. É um serviço para um indivíduo que era réu em duplo homicídio e tinha participações com o crime organizado", disse Derrite.

No total, foram cumpridos 14 mandados de prisão preventiva, um de prisão temporária (contra o possível atirador) e outros 7 de busca e apreensão em endereços na capital e Grande São Paulo.

Na operação da Corregedoria, Denis Martins foi preso por participar de um crime preparatório. A prisão por homicídio precisava ser solicitada pelo DHPP, o que ocorreu nesta tarde.

"Ele (o suspeito de ser atirador) foi preso por um crime antecedente, um crime preparatório, que está previsto no código penal militar. Ele é suspeito do homicídio e a continuidade da investigação será feita pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, que está à frente da investigação)", disse o corregedor da PM, coronel Fábio Amaral, durante coletiva de imprensa.

Questionado pelo Estadão, ele afirmou que esse crime antecedente de associação criminosa com outros militares teria sido cometido no próprio dia da execução de Gritzbach, 8 de novembro. Interlocutores ouvidos pela reportagem disseram que essa foi uma forma de prender o suspeito sem extrapolar as competências da Corregedoria.

"Com a prisão de um dos atiradores, a investigação do homicídio e do mandante vai prosperar muito e muito rápido. Temos quebras (de sigilo telefônico) que nos levam a outras pessoas, que não são policiais militares. Quanto aos mandantes, temos duas linhas de investigação, ambas (de que o mandante seria membro) da facção", completou Ivalda Aleixo, diretora do DHPP.

Nas redes sociais, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que desvios de conduta serão severamente punidos e submetidos ao rigor da lei. A execução do delator no aeroporto - acompanhada de denúncias de elo de policiais com o PCC - foi uma das crises da gestão Tarcísio na área da segurança nos últimos meses.

O governo também tem sido pressionado pelo aumento do número de mortes pela PM. Entre os casos de repercussão, estão o assassinato de um estudante de Medicina em um hotel na zona sul da capital paulista e de um garoto de quatro anos em uma favela de Santos.

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A apresentadora e cantora Kelly Osbourne, filha caçula de Ozzy Osbourne e Sharon Osbourne, usou as redes sociais nesta segunda-feira, 4, para agradecer as manifestações de carinho recebidas desde a morte do pai, ocorrida em 22 de julho. Em seu perfil no Instagram, ela se dirigiu aos fãs e ao público em geral, destacando a importância das mensagens de apoio no momento de luto.

"Sentei-me para escrever isso cem vezes e ainda não sei se as palavras serão suficientes... mas do fundo do meu coração, obrigada. O amor, o apoio e as lindas mensagens que recebi de muitos de vocês realmente me ajudaram a superar o momento mais difícil da minha vida. Cada palavra gentil, cada memória compartilhada, cada pedaço de compaixão significou mais do que eu jamais conseguiria explicar", escreveu.

Kelly também comentou sobre o impacto da perda: "A tristeza é uma coisa estranha - ela surge em ondas - não ficarei bem por um tempo - mas saber que minha família não está sozinha em nossa dor faz a diferença. Estou me agarrando firmemente ao amor, à luz e ao legado deixado para trás. Obrigada por estarem presentes. Amo muito todos vocês."

Ozzy Osbourne se tornou um dos nomes mais influentes do rock ao liderar o Black Sabbath, banda formada em 1968 em Birmingham. Ao longo das últimas décadas, também realizou diversas reuniões com os integrantes originais do grupo.

Na última quarta-feira, 30 de julho, Kelly participou do cortejo fúnebre que levou o corpo de Ozzy pelas ruas de Birmingham, em um percurso marcado por homenagens e forte comoção. Para prestar tributo ao pai, ela usou um par de óculos escuros redondos, acessório característico do visual do cantor, e apareceu visivelmente emocionada ao deixar flores na ponte Black Sabbath.

A ponte foi escolhida pela família como ponto de parada do cortejo, onde todos puderam descer dos carros e saudar o público presente. Centenas de fãs se reuniram no local para se despedir de Ozzy.

Kelly Osbourne estava acompanhada da mãe, Sharon Osbourne, de seus cinco irmãos, além do noivo Sid Wilson e do filho do casal, Sidney, de 2 anos. Outros familiares e netos de Ozzy também participaram da cerimônia.

Gominho volta nesta segunda-feira, 4, a apresentar o TVZ, no Multishow. O humorista, que já apresentou outras temporadas do programa de música junto com Preta Gil, retorna ao comando da atração agora ao lado da cantora Marina Sena, que estreia na função.

O apresentador, que deixou seu emprego em uma rádio na Bahia há três anos para ficar ao lado de Preta Gil durante todo o tratamento do câncer da amiga, também negou que tenha recebido qualquer herança em dinheiro da cantora. Boatos que circulavam nas redes sociais davam conta que ele teria direito a R$ 5 milhões.

"Não tem dinheiro nenhum. Não estou esperando dinheiro de nada, e não tem essa herança. A minha mãe já está até preocupada que eu seja sequestrado achando que tenho R$ 5 milhões. A verdade é que se eu for sequestrado não tenho nem R$ 1 pra dar, risos", declarou Gominho ao jornalista Lucas Pasin.

Além de retomar o seu trabalho no Multishow, Gominho já se mudou para um novo apartamento no Rio de Janeiro. Ele agora vai morar no bairro de Botafogo, na Zona Sul da cidade, e está postando sua rotina nos stories do Instagram mostrando a adaptação ao novo local depois de deixar o apartamento de Preta Gil. Nesta segunda-feira, 4, ele contou que estava procurando uma academia, já que eliminou 60 kg no último ano e está mantendo uma rotina de exercícios e dieta.

Antes de morar com Preta Gil, Gominho vivia na Bahia e apresentava o programa Larica Pop, na Salvador FM. As músicas que ele escolhia para o programa, inclusive, o influenciaram a montar a playlist variada que foi usada no velório de Preta Gil.

No dia do velório de Preta Gil, Gominho participou de um café da manhã com Ana Maria Braga no Mais Você e esclareceu que não foi expulso do apartamento da cantora. Ele deixou o local por vontade própria.

"As pessoas começaram a cogitar um monte de coisa muito chata. Que eu tinha brigado com a família... Eu estava há quase três anos lá, eu tinha que sair dali. Quando eu voltei de Nova York eu já tinha entendido (que era o fim). Eu tenho sentido essa dor e essa sombra há muito tempo, eu preciso recomeçar e reorganizar minha vida. Ninguém me expulsou. Eu parei minha vida por dois anos e meio", declarou.

Após passar por uma traqueostomia, a cantora Angela Ro Ro, 75, voltou a falar na última quinta-feira, 31. A artista está internada desde junho no Hospital Silvestre, no Rio de Janeiro, devido a uma infecção pulmonar grave. O tratamento intensivo deve continuar nos próximos dias, mas a compositora está fora de perigo. As informações foram divulgadas por Carlos Eduardo Campista de Lyrio, advogado de Angela, em nota à imprensa.

"Sua resiliência a fez encontrar uma maneira de falar. Contudo, será necessário a fisioterapia para a plena recuperação de sua voz", afirma o comunicado. Ainda na nota, o advogado informou que está criando um site oficial para receber doações. A campanha deve ser lançada nesta terça-feira, 5.

Apesar de ser um dos nomes mais famosos do rock nacional e da MPB dos anos 1960 e 1970, Angela enfrenta dificuldades financeiras há alguns anos. Ela tem se mantido graças a doações de amigos e fãs.

"(Angela) mandou um recado para seus milhões de fãs agradecendo o apoio e os pensamentos positivos e pede ajuda para que possa passar por esta fase", finaliza a nota.