STF marca audiência em 13 de março para avaliar plano da União sobre combate a incêndios

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O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou uma nova audiência de conciliação para avaliar o andamento dos planos apresentados pela União para combater incêndios na Amazônia e no Pantanal. O encontro será realizado em 13 de março com representantes do governo federal e dos 10 Estados que integram os biomas.

No despacho proferido na tarde desta terça-feira, 21, Dino disse que os esforços realizados pelo STF, pelo governo federal e pelos Estados estão alinhados ao Acordo de Paris, que estabelece metas para frear a crise do clima.

"Esse imprescindível instrumento para o futuro da humanidade, ao enfrentar os efeitos deletérios das mudanças climáticas, frisa a

importância de assegurar a integridade de todos os ecossistemas, incluindo os oceanos, e a proteção da biodiversidade, reconhecida por algumas culturas como Mãe Terra", citou o ministro.

O magistrado também determinou medidas complementares aos Estados, como um estudo para identificar se há necessidade de ampliar o número de analistas de meio ambiente e a qualificação necessária para o desempenho das atividades vinculadas ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) e à regularização ambiental. Os entes também deverão identificar e disponibilizar os insumos necessários à análise dinamizada do CAR. O prazo é de 30 dias.

Em setembro do ano passado, Dino mandou os Estados mapearem as ações judiciais que tratam sobre crimes ambientais, entre eles a falsidade no âmbito do CAR, e tomarem medidas para dar a devida tramitação legal a essas ações.

Na decisão proferida nesta terça, o ministro ainda determinou que todos os Estados e municípios dos dois biomas usem o Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor) em 60 dias com o objetivo de melhorar a transparência e a fiscalização. Em reunião técnica realizada em dezembro, um representante do Ibama disse que a falta de uso do sistema por parte dos municípios dificulta as operações de fiscalização e o combate ao desmatamento.

Dino tem conduzido audiências de conciliação no âmbito de ação julgada em março de 2024, na qual o STF deu 90 dias para que o Executivo apresentasse um plano de prevenção e combate às queimadas.

Em setembro, diante da multiplicação de focos de incêndio pelo País, Dino autorizou o governo a usar créditos extraordinários para combater as queimadas e determinou a convocação imediata de bombeiros de Estados não atingidos por queimadas, entre outras medidas.

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Garth Hudson, último integrante original da The Band, lendária banda canadense, morreu aos 87 anos nesta terça-feira, 21, enquanto dormia em uma casa de repouso em Woodstock, Nova York. O anúncio foi feito pelo administrador de seu espólio ao jornal The Toronto Star.

Em 1961, ele juntou-se ao grupo que mais tarde se tornaria The Band, ao lado de Robbie Robertson, Levon Helm, Rick Danko e Richard Manuel, atuando inicialmente como banda de apoio de Bob Dylan.

Considerado pelo companheiro Robbie Robertson como "o músico mais avançado do Rock and Roll", Hudson era multi-instrumentista e ficou famoso por suas partes de teclado, saxofone e acordeon com a The Band.

O grupo alcançou grande sucesso com canções como The Weight, Up on Cripple Creek e The Night They Drove Old Dixie Down. O talento da The Band foi registrado no documentário The Last Waltz, dirigido por Martin Scorsese.

Hudson teve longa carreira e trabalhou com nomes como Muddy Waters, Eric Clapton, Leonard Cohen, Tom Petty e Roger Waters. O músico ainda contribuiu com trilhas sonoras para o cinema, incluindo Touro Indomável (1980), de Scorsese, e Os Eleitos (1983), de Philip Kaufman.

Na semana passada, a Rádio Novelo publicou o podcast CPF na Nota?, que trouxe um relato da jornalista e escritora Vanessa Barbara. Nele, ela aborda o fim de seu casamento após uma traição e também expõe como o assunto foi tratado de forma machista por seu círculo de conhecidos e amigos, em uma história que vem repercutindo nas redes sociais e no meio literário.

A autora já havia abordado o tema no livro Operação Impensável (2015), que ganhou o Prêmio Paraná de Literatura e foi, posteriormente, publicado pela Intrínseca. Na época, o Estadão entrevistou a autora sobre o livro.

No livro, Lia e Tito viviam um casamento aparentemente feliz até o momento em que ele passa a noite em um hotel com a amante e pede nota fiscal. Como Lia havia cadastrado o CPF dele no sistema, é ela quem recebe o e-mail com o documento-bomba. O que se segue é uma avalanche de mentiras.

O livro é, assumidamente, uma autoficção. A escritora transformou em literatura episódios da sua vida privada, vividos em 2011, quando era casada com o editor André Conti, hoje, um dos sócios da editora Todavia. É esta história que ela conta no podcast, que virou assunto entre as pessoas que transitam no mundo das letras.

Nas suas redes sociais, André Conti assumiu o erro. "Manipulei e coagi minha ex-esposa de forma machista e misógina", diz o editor na nota. "Há catorze anos, cometi uma série de erros dolorosos, que culminaram no fim de um casamento, episódio narrado agora num podcast. Tive quase quinze anos para refletir sobre o que aconteceu: as mentiras, a manipulação, a pequenez. Esse adultério, e a rede de mentiras que criei em torno dele, terminou por afetar a vida de dezenas de pessoas", completa.

"Depois de catorze anos, tenho uma vida diferente e me sinto uma pessoa diferente, mas sei que independentemente dos anos e do meu arrependimento, e desse e de qualquer texto, as cicatrizes que deixei seguem machucando. Peço desculpas mais uma vez a todos que envolvi, em primeiro lugar para Vanessa e sua família", conclui.

No podcast, a escritora fala de uma lista de transmissão de e-mails da qual o ex-marido fazia parte. Nestes e-mails, jornalistas, editores e escritores - todos homens, segundo Vanessa Barbara - expunham suas companheiras, de forma misógina e machista, compartilhando detalhes da intimidade delas. Conti também fala sobre estes e-mails. "Num grupo de e-mails, expus pessoas, traí amigos e colegas e inventei intrigas", diz o editor.

A editora Todavia, da qual Conti é sócio e diretor de operações, também se pronunciou sobre o caso. No seu perfil no Instagram, publicou um comunicado reconhecendo "a gravidade dos acontecimentos narrados no podcast". "Compreendemos a indignação causada pelos diversos exemplos de machismo e misoginia contidos no episódio, ocorrido há 14 anos, e nos solidarizamos com a justa revolta que gerou em muitas e muitos ouvintes. Sentimos muito, sobretudo, pelo sofrimento causado à vítima", diz a nota.

"Nos últimos anos, o debate em torno das relações de gênero se aprofundou e situações que no passado eram normalizadas felizmente estão deixando de ser, graças à coragem de mulheres que decidem quebrar o silêncio. Desde sua fundação, em 2017, a editora tem publicado vários livros que acompanham essas transformações e conferem consistência a essa discussão. Temos consciência de que dar visibilidade às práticas machistas nos ajuda a evitar que ações como as narradas no podcast se repitam", completa a nota.

Outra pessoa que resolveu se manifestar foi a atual esposa de André Conti, a também escritora Natércia Pontes, que usou o seu perfil no Substack para publicar o texto intitulado Prefiro ser ré a ser juíza.

No texto, Natércia diz defender a sua família constituída há quase 14 anos com Conti. O casal tem duas filhas de seis anos. "Sentir que alguém conclama contra sua família, que está no seu encalço como um chacal, é um sentimento que não desejo nem a ela", escreveu a atual mulher de Conti.

Dani Calabresa está grávida do seu primeiro filho. A atriz e humorista anunciou a novidade nesta terça-feira, 21, em um post compartilhado com seus quase 3 milhões de seguidores nas redes sociais.

O bebê é o primeiro filho de Dani, de 43 anos, que é casada desde 2022 com o publicitário Richard Neuman. "A gente tava doido pra contar pra vocês", escreveu a humorista, que já exibe uma barriguinha.

No anúncio da gravidez, Dani ainda brincou com a música Quando Você Passa, de Sandy e Junior: "Temos um turu-turinho aqui dentro."

O anúncio foi feito simultaneamente pelo casal, via Instagram, e ao vivo no SBT por Léo Dias durante o Fofocalizando.

Segundo o jornalista, que é bastante amigo de Dani, ele já sabia da gravidez desde novembro e combinou com Richard Neuman de guardar segredo e só revelar em janeiro.