Morre a atriz Berta Zemel, aos 86 anos

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Dona de uma carreira marcada por sucessos nos palcos, na televisão e no cinema, Berta teve uma trajetória premiada. No teatro, sob a direção de Alberto D'Aversa, recebeu o Prêmio Saci, em 1960, pela interpretação da filha muda da peça Mãe Coragem, de Brecht. Com O Milagre de Anne Sullivan, de Helen Keller, em 1967, recebeu o Prêmio Moliére. Por sua atuação em Anjo Duro, monólogo sobre Nise da Silveira que marcou seu retorno como atriz mais de duas décadas depois de uma ruptura radical, ela ganhou o APCA.

Filha de imigrantes poloneses que chegaram ao Brasil no final dos anos 1920, Bertha Zemelmacher nasceu no dia 6 de agosto de 1934. Adotou o nome mais curto, Berta Zemel, quando saiu da Escola de Arte Dramática em 1956 e foi trabalhar no Teatro Bela Vista com Sérgio Cardoso. Foi ele quem sugeriu que ela simplificasse seu nome.

Antes disso, Berta trabalhou em escritório, fez datilografia e contabilidade, como mandava o figurino na época - e era coisa comum na casa de famílias como a dela, com pouco dinheiro e problemas de saúde. Tinha 15 anos e precisava do salário, mas odiou a experiência.

O primeiro contato com o teatro foi pelo rádio, em casa mesmo. Todo domingo ela ouvia, na Rádio Record, Manoel Durães e sua equipe apresentando o Grande Teatro, com peças nacionais e francesas. Gostou. E achou que o rádio poderia tirá-la de casa. Já atuava no cinema e na TV quando foi convidada para fazer radionovela, e foi feliz. Fez duas, das quais, contou certa vez, esqueceu o título.

"O palco é o prolongamento de minha vida, preciso me respeitar muito na vida, senão como vou me respeitar no palco", comentou Berta Zemel em depoimento para a biografia Berta Zemel: A Alma das Pedras, escrita por Rodrigo Antunes Corrêa para a Coleção Aplauso.

E o teatro sempre foi seu principal palco. Atuou em Os Dous (1954), Dona Rosita, A Que Ficou Solteira (1954), A Família e a Festa na Roça (1954), O Anúncio Feito a Maria (1955), Hamlet (1956), Henrique IV (1957), A Senhoria (1959), Pedreira das Almas (1958), Romanoff e Julieta (1959), Mãe Coragem e Seus Filhos (1960), Yerma (1962), Sorocaba, Senhor (1963), Yerma (1962), Noites Brancas (1964), Manhãs de Sol (1966), O Milagre de Annie Sullivan (1967), A Vinda do Messias (1970) e Anjo Duro (2000).

Em 1970, ao voltar de uma viagem a Paris, onde conheceu o trabalho de um grupo africano de teatro, ela decidiu montar sua própria companhia para fazer um teatro que ressaltasse a nossa brasilidade, como ela disse em entrevista ao Estadão em 2000. O Teatro Móvel, sua companhia fundada em 1970, viajou pelo Brasil durante muitos anos, apresentando um teatro popular.

No meio disso, em 1972, Berta fez grande sucesso como protagonista da novela Vitória Bonelli, de autoria e direção de Geraldo Vietri. E depois de três anos viajando com a peça A Vinda do Messias, de Timochenco Wehbi, entre 1970 e 1973, na qual protagonizava a moça interiorana que caía de paraquedas no agito da cidade grande, e que exigia muito da atriz, ela decidiu se afastar dos palcos. "Acho que também precisei buscar minha própria linguagem, uma verdade mais certa para o palco e para a vida", disse, na mesma entrevista ao Estadão.

Berta Zemel foi casada com o ator Wolney de Assis, morto em 2015 vítima de um câncer de pulmão.

Em outra categoria

Amado Batista, de 74 anos, e Calita Franciele, de 23, oficializaram o casamento na última quinta-feira, 13, em uma cerimônia íntima no Cartório de 2° Ofício de Água Boa, no Mato Grosso.

O cantor e a Miss Universo Mato Grosso 2024 haviam iniciado o relacionamento em junho de 2024 e decidiram formalizar a união, celebrando a ocasião com a presença de familiares e amigos.

Calita compartilhou a felicidade nas redes sociais, descrevendo o evento como "um dos dias mais especiais de nossas vidas". O romance entre os dois só foi revelado ao público no final de 2024, quando Calita se declarou "apaixonada" nas redes sociais.

Depois de ouvir de Renata que a família de Diego e Daniele Hypolito foi na Vitrine Seu Fifi mandar um recado aos ex-ginastas no Big Brother Brasil 25, Diego lamentou a postura de Gracyanne Barbosa e desabafou com alguns de seus aliados na casa.

Renata repassou o recado dado por Fábio Castro, marido de Daniele, e Edson Hypolito, irmão da dupla. Os dois orientaram os irmãos a se afastarem de Gracyanne, que tem sido falsa com eles. "Se o Fifi não foi o suficiente para que você acreditasse, estou aqui para ser a porta-voz para que você acredite. Ela fala de vocês o tempo inteiro, fala de você, questiona sua doença, sua ansiedade, fala de você, dos seus remédios…", revelou a bailarina.

Vitória Strada aconselhou Diego sobre como conduzir a relação com Gracyanne a partir de agora. "Vai continuar com o carinho, mas vai estar atento. Receber uma informação dessas é bom porque se confirmam certas coisas", disse a atriz.

Depois, Diego perguntou novamente para a bailarina o que seu irmão havia falado, para assimilar as ideias. "Especificamente, eles falaram da Gracyanne, que é muito falsa com você, e eu estou falando pessoalmente para você porque foi a sua família que pediu para eu falar", respondeu ela, acrescentando que a musa roubava ovos escondidos. "Eu fico muito triste, gente", lamentou Diego. "Falaram para você se despertar e que ela fala de você e da Daniele, não foi uma nem duas vezes, foram várias. O Fifi te mostrou isso para você se despertar e você não deu atenção", completou Renata. Diego pensou que era algo que já tinham resolvido, e a bailarina comparou com a situação vivida por ela com Delma. Renata pensava que a questão de ambas era algo pontual, mas descobriu na Vitrine Seu Fifi que as falas da pernambucana contra ela eram recorrentes.

"Eu tô me sentindo um idiota", disse Diego. E Vitória aconselhou: "E se estiver se sentindo idiota, se sinta também". Ela lembrou o momento quando foi revelado que foi chamada de idiota por Thamiris e falou seus sentimentos a respeito no Sincerão. "Quando a sensação vem para o seu coração e você não se permite sentir, isso fica dentro de você. Permita que todos os sentimentos fluam dentro de você", completou a atriz.

Daniele afirmou que também ficou triste, mas não tem o mesmo contato que o Diego tinha com Gracyanne fora da casa. "É uma pessoa que eu converso muito aqui dentro, porque eu senti que é próxima da gente, converso muito de coisas de fora, não de jogo especificamente." Renata retrucou: "Pelo amor de Deus, Daniele, tu vai seguindo a pessoa na academia, passa o dia com a pessoa aqui dentro da casa, não é sobre conversar coisas de jogo, é a convivência. E lá fora a sua família se preocupou com isso", disse a bailarina.

Diego continuou refletindo sobre sua postura no jogo e na vida. "Eu deixo de falar coisas e isso é uma coisa que me pega muito aqui. Eu acho que melhorei muito como pessoa em muitas coisas, como olhar sobre a minha própria irmã", disse o ex-ginasta, que ainda declarou sua torcida para Guilherme ganhar a Prova do Líder na noite de quinta-feira, 13.

No Quarto Anos 50, a conversa sobre a fofoca continuou. "Mesmo tendo falado, eu não tive essa percepção", disse Diego, sobre Gracyanne. Vitória retrucou que ele escolheu não ver, mas o ex-ginasta não concordou e disse que poderia dizer o mesmo sobre a atriz em relação a Thamiris. Vitória argumentou: "Eu também escolhi não ver, em alguns momentos. É uma responsabilidade que eu tenho".

Em seguida, Diego recebeu mais uma informação, que Guilherme viu diretamente da Central do Líder. "Renata disse que estavam vendo a Dani como planta e que você nesse momento estava mais quieto, mas é querido. As pessoas gostam muito de você." Ainda chateado, o ex-ginasta pediu um abraço ao amigo.

Diego se emocionou na conversa com o líder. "É muito ruim quando a gente gosta de alguém... eu coloquei Gracyanne num pedestal, isso é culpa minha. Eu admiro ela muito, eu acho ela muito f***", lamentou. Guilherme disse também que é difícil de Diego entender, pela relação que ele tinha com Gracyanne. "Para você é mais difícil porque em alguns momentos que você precisou de uma conversa, de um conselho, ela esteve com você, mesmo estando do lado de lá."

Uma professora de artes usou suas redes sociais para compartilhar o resultado da pintura de um de seus alunos. A foto, que viralizou no X (Antigo Twitter), mostra Antônio, que se inspirou no filme Flow para colorir sua tela.

"Gente, olhem que coisa mais maravilhosa, seu Antônio, acabou de finalizar a pintura do quadro do gatinho de Flow na nossa aula de hoje. E está todo orgulhoso perguntando se vocês vão gostar, não tenho a menor dúvida", diz a legenda.

A pintura fez tanto sucesso que Gints Zilbalodis, diretor da animação, agradeceu o brasileiro.

"Obrigada, Sr. Antônio", escreveu, em português.

Flow venceu o Oscar 2025 de Melhor Animação. Produzido na Letônia, o filme narra a história de um gato solitário que, após uma devastadora inundação apocalíptica, precisa se unir a outras criaturas para sobreviver, lutando para proteger seu barco.

A produção superou grandes concorrentes, como Robô Selvagem, da DreamWorks, e Divertida Mente 2, da Disney Pixar, para conquistar a estatueta. Embora também tenha disputado na categoria de Melhor Filme Internacional, foi derrotado pelo brasileiro Ainda Estou Aqui.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais