Tarcísio questiona projetos de Nunes para enchentes na zona leste: 'Me deixou com dúvidas'

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Após a Prefeitura de São Paulo divulgar três possíveis projetos para resolver o problema de enchentes no Jardim Pantanal, bairro do extremo leste da cidade que historicamente sofre com as chuvas, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que pretende estudar mais a fundo o problema e suas possíveis soluções.

"Ontem (segunda-feira), tivemos uma reunião na Prefeitura e batemos algumas alternativas. O que foi apresentado me deixou com dúvidas. Todas elas me deixaram com dúvidas", disse o governador.

De acordo com Tarcísio, o que foi apresentado até então pode gerar uma transferência do problema de alagamento para outros municípios, como Guarulhos, que faz divisa com o Jardim Pantanal. Ele e o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), falaram sobre o assunto em coletiva de imprensa nesta terça-feira, 4.

"É preciso um grande estudo hidrológico ali. Quando você pensa nas soluções de engenharia, o próprio dique que foi citado, é a melhor solução? Qual é a repercussão que o dique tem, por exemplo, em Guarulhos? Muitas vezes, você faz uma intervenção aqui e empurra o problema para a jusante", afirmou Tarcísio.

- O bairro Jardim Pantanal nasceu na década de 1980, a partir de uma ocupação popular na área de várzea do Rio Tietê. Por isso, alaga sempre que há cheia do rio;

- No local, o rio passa em seu estado "natural", sem as contenções laterais que existem no trecho da Marginal Tietê;

- A população que trabalhava em São Paulo, mas não tinha condições de comprar ou alugar um imóvel, encontrou naquela região a oportunidade de levantar uma casa para morar. Hoje, já são cerca de 45 mil pessoas vivendo no bairro.

"Se a gente adotar, na pressão, uma solução que seja simplista, provavelmente a gente vai dar uma resposta errada. E se a gente der a resposta errada, nós vamos gastar dinheiro e não resolver a vida de ninguém. Então, a gente tem que ter cautela", disse o governador de São Paulo.

O prefeito Ricardo Nunes disse que Município e Estado atuarão juntos para tentar solucionar o problema. "Ontem (segunda-feira), o Tarcísio recebeu da nossa equipe técnica algumas opções, mas ainda tem muitas ações para a gente poder analisar e estudar. O importante é que o Tarcísio vai estar junto no que a gente vier a apresentar sobre o Pantanal", afirmou o prefeito.

Nunes e Tarcísio não deram prazo para começar a agir na região, nem mesmo para decidirem o que será feito. Segundo o prefeito, novos estudos devem começar a ser feitos após este período de chuvas, a partir de abril. Nesse momento, o foco tem sido a ação emergencial.

Questionados sobre o que poderia ser feito para evitar ou minimizar novos episódios de enchentes na próxima temporada de chuvas, no fim de 2025 e começo de 2026, Tarcísio e Nunes não souberam responder.

Construção de dique

Na segunda-feira, 3, Ricardo Nunes havia dito que não seria possível realizar obra de construção de dique (estrutura de engenharia hidráulica que serve para controlar a água de rios e lagos), pois ela seria muito cara, na ordem de R$ 1 bilhão. "Dá para fazer um dique, contornando todo o Rio Tietê, para conter aquela região? Não dá para fazer", disse.

Na ocasião, o prefeito afirmou que a solução seria remover a população do local e demolir os imóveis que ali existem. Ele chegou a dizer que a Prefeitura estava planejando oferecer uma "ajuda financeira" de R$ 20 mil a R$ 50 mil aos moradores da região, a depender da localização das suas casas, para que eles deixem o local.

Porém, entre os projetos apresentados nesta terça, aos quais o Estadão teve acesso, o de construção de dique era o mais barato. Outros projetos, que envolvem maior desapropriação, se aproximam dos R$ 2 bilhões de valor total. Os documentos propõem desde a construção de um canal que desvia a água do rio, até a implementação de um parque.

Questionado sobre essas diferenças na coletiva de imprensa, Nunes disse que ainda estavam "avaliando possibilidades" e que não há "nada definido". Ele afirmou que, segundo as últimas pesquisas da Prefeitura, muitos imóveis no Jardim Pantanal são alugados, o que impactaria no plano de desapropriações.

O Estadão perguntou ao prefeito também sobre o que a sua gestão tem planejado em relação à habitação, para evitar que novos casos como o do Jardim Pantanal aconteçam - e, até, para prevenir que a população daquela região construa em outros locais irregulares na cidade de São Paulo. Ele disse que ainda estão estudando possibilidades para o bairro, especificamente.

Em outra categoria

A jornalista Daniela Lima foi demitida da GloboNews nesta segunda-feira, 4, após trabalhar dois anos no canal. Em suas redes sociais, a apresentadora confirmou sua saída. Além dela, os comentaristas Eliane Cantanhêde e Mauro Paulino também foram desligados.

"Depois de dois anos, deixo a GloboNews com a sensação de missão cumprida, cabeça erguida, sedenta pelos próximos desafios. Viva o novo! Deixo aos colegas de trabalho, amigos que vou levar pra vida, meu muito obrigada e até breve!", escreveu a Daniela em seu perfil no Instagram.

A saída da jornalista pegou o público de surpresa. Daniela era a apresentadora do Conexão GloboNews e uma das principais profissionais do canal. Em um comunicado à imprensa, a Globo confirmou a saída, mas não revelou os motivos. Segundo o canal, trata-se de um "movimento de renovação".

Aos 40 anos, Daniela tem passagem por diversos veículos de imprensa brasileiro. Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), ela começou sua carreira como estagiária na revista Veja. Em 2006, foi efetivada como repórter na publicação.

Ao longo de duas décadas, a jornalista passou por veículos impressos como Correio Braziliense e Folha de S. Paulo. No jornal paulista, se tornou uma das principais repórteres de política do País.

Em 2019, foi contratada pela TV Cultura e migrou para a televisão. À época, ela substituiu o jornalista Ricardo Lessa na apresentação do Roda Viva. A passagem pelo programa de entrevistas, no entanto, não durou muito.

Ainda em 2019, Daniela pediu demissão do canal para ingressar no projeto de criação da CNN Brasil. No canal a cabo, a jornalista ficou responsável pela apresentação do telejornal CNN 360°. A passagem de Daniela na CNN durou até 2023, quando se mudou para a GloboNews.

A apresentadora e cantora Kelly Osbourne, filha caçula de Ozzy Osbourne e Sharon Osbourne, usou as redes sociais nesta segunda-feira, 4, para agradecer as manifestações de carinho recebidas desde a morte do pai, ocorrida em 22 de julho. Em seu perfil no Instagram, ela se dirigiu aos fãs e ao público em geral, destacando a importância das mensagens de apoio no momento de luto.

"Sentei-me para escrever isso cem vezes e ainda não sei se as palavras serão suficientes... mas do fundo do meu coração, obrigada. O amor, o apoio e as lindas mensagens que recebi de muitos de vocês realmente me ajudaram a superar o momento mais difícil da minha vida. Cada palavra gentil, cada memória compartilhada, cada pedaço de compaixão significou mais do que eu jamais conseguiria explicar", escreveu.

Kelly também comentou sobre o impacto da perda: "A tristeza é uma coisa estranha - ela surge em ondas - não ficarei bem por um tempo - mas saber que minha família não está sozinha em nossa dor faz a diferença. Estou me agarrando firmemente ao amor, à luz e ao legado deixado para trás. Obrigada por estarem presentes. Amo muito todos vocês."

Ozzy Osbourne se tornou um dos nomes mais influentes do rock ao liderar o Black Sabbath, banda formada em 1968 em Birmingham. Ao longo das últimas décadas, também realizou diversas reuniões com os integrantes originais do grupo.

Na última quarta-feira, 30 de julho, Kelly participou do cortejo fúnebre que levou o corpo de Ozzy pelas ruas de Birmingham, em um percurso marcado por homenagens e forte comoção. Para prestar tributo ao pai, ela usou um par de óculos escuros redondos, acessório característico do visual do cantor, e apareceu visivelmente emocionada ao deixar flores na ponte Black Sabbath.

A ponte foi escolhida pela família como ponto de parada do cortejo, onde todos puderam descer dos carros e saudar o público presente. Centenas de fãs se reuniram no local para se despedir de Ozzy.

Kelly Osbourne estava acompanhada da mãe, Sharon Osbourne, de seus cinco irmãos, além do noivo Sid Wilson e do filho do casal, Sidney, de 2 anos. Outros familiares e netos de Ozzy também participaram da cerimônia.

Gominho volta nesta segunda-feira, 4, a apresentar o TVZ, no Multishow. O humorista, que já apresentou outras temporadas do programa de música junto com Preta Gil, retorna ao comando da atração agora ao lado da cantora Marina Sena, que estreia na função.

O apresentador, que deixou seu emprego em uma rádio na Bahia há três anos para ficar ao lado de Preta Gil durante todo o tratamento do câncer da amiga, também negou que tenha recebido qualquer herança em dinheiro da cantora. Boatos que circulavam nas redes sociais davam conta que ele teria direito a R$ 5 milhões.

"Não tem dinheiro nenhum. Não estou esperando dinheiro de nada, e não tem essa herança. A minha mãe já está até preocupada que eu seja sequestrado achando que tenho R$ 5 milhões. A verdade é que se eu for sequestrado não tenho nem R$ 1 pra dar, risos", declarou Gominho ao jornalista Lucas Pasin.

Além de retomar o seu trabalho no Multishow, Gominho já se mudou para um novo apartamento no Rio de Janeiro. Ele agora vai morar no bairro de Botafogo, na Zona Sul da cidade, e está postando sua rotina nos stories do Instagram mostrando a adaptação ao novo local depois de deixar o apartamento de Preta Gil. Nesta segunda-feira, 4, ele contou que estava procurando uma academia, já que eliminou 60 kg no último ano e está mantendo uma rotina de exercícios e dieta.

Antes de morar com Preta Gil, Gominho vivia na Bahia e apresentava o programa Larica Pop, na Salvador FM. As músicas que ele escolhia para o programa, inclusive, o influenciaram a montar a playlist variada que foi usada no velório de Preta Gil.

No dia do velório de Preta Gil, Gominho participou de um café da manhã com Ana Maria Braga no Mais Você e esclareceu que não foi expulso do apartamento da cantora. Ele deixou o local por vontade própria.

"As pessoas começaram a cogitar um monte de coisa muito chata. Que eu tinha brigado com a família... Eu estava há quase três anos lá, eu tinha que sair dali. Quando eu voltei de Nova York eu já tinha entendido (que era o fim). Eu tenho sentido essa dor e essa sombra há muito tempo, eu preciso recomeçar e reorganizar minha vida. Ninguém me expulsou. Eu parei minha vida por dois anos e meio", declarou.