Calor recorde e supercélula de temporal: confira a variação climática no Rio Grande do Sul

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Após dias de calor recorde, o Rio Grande do Sul enfrenta desde quarta-feira, 5, temporais que já deixaram desalojados e causaram muitos transtornos. A chuva ocorreu depois que uma supercélula de chuva foi registrada passando pelo Uruguai em direção ao estado gaúcho.

Os primeiros temporais atingiram o Estado no final da tarde e na noite de quarta-feira, afetando municípios do sul gaúcho. Cerrito, com menos de 6 mil habitantes, foi uma das cidades mais afetadas. Segundo a Defesa Civil municipal, pelo menos 20 famílias tiveram suas casas danificadas e precisaram de auxílio. A força do vento derrubou postes, deixando vários pontos da cidade às escuras. Nesta quinta-feira, 6, a Defesa Civil estadual iniciou um levantamento dos estragos.

No final da tarde desta quinta-feira, outra tempestade atingiu municípios gaúchos, desta vez na parte norte do Estado. Senador Salgado Filho e Caibaté foram duas das cidades atingidas, inclusive com granizo. Até a noite desta quinta-feira não havia um balanço dos estragos causados por essa chuva mais recente.

Na quarta-feira, uma supercélula de temporal foi registrada passando pelo município uruguaio de Cerro Chato, a cerca de 200 km de Chuí, no Rio Grande do Sul. Tratava-se de um prenúncio da chuva que chegaria ao sul do estado gaúcho horas mais tarde.

Apesar da chuva, o calor deve continuar no Rio Grande do Sul pelo menos até segunda-feira, 10. Essa é a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que prevê temperaturas acima dos 40 °C no estado até lá.

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Estreia recente da Netflix, O Naufrágio de Heweliusz subiu rapidamente no ranking de séries mais vistas da plataforma, chegando à quarta posição em apenas dois dias. A minissérie, que acompanha um desastre náutico e suas consequências para as famílias das vítimas, recria com tensão todos os momentos em torno da tragédia, que foi baseada numa história real.

Conhecido como o maior desastre náutico da Polônia em períodos de paz, o naufrágio da balsa MS Jan Heweliusz, criada para transporte de cargas grandes, como caminhões e vagões de trem. O barco, construído em 1977, passou por diversos problemas ao longo de sua história, incluindo um incêndio e uma "regulação" com concreto e aço que desnivelou seu centro de gravidade.

Em 1993, os reparos improvisados e descuidados custaram caro à tripulação do Jan Heweliusz quando o barco enfrentou uma tempestade.

A tragédia do Heweliusz

Propriedade da Polish Ocean Lines e operado pela Euroafrica, o Jan Heweliusz ficava encarregado de uma viagem de Swinoujscie, na Polônia, a Ystad, na Suécia, no Mar Báltico. Em 13 de janeiro de 1993, o navio se deparou com uma tempestade com ventos de 180km/h, mas manteve sua rota.

Entre o vento e as fortes ondas, o barco começou a virar e a tripulação tomou medidas drásticas (e fora das regulamentações) para tentar manter a embarcação equilibrada. A tentativa foi frustrada e a balsa passou a afundar.

Apesar de enviar um pedido de SOS, confusões entre as autoridades de Alemanha, Polônia e Dinamarca fizeram com que a equipe de resgate começasse a chegar apenas uma hora depois da emissão do pedido. O clima também prejudicou as tentativas de resgate, com as ondas e a ventania impedindo helicópteros de chegarem aos náufragos.

A baixa temperatura das águas, estimada em 2°C, causou hipotermia naqueles que escaparam da balsa, com hipotermia sendo a principal causa das mortes que atingiram a tripulação e os passageiros.

Entre tripulação e passageiros, morreram 55 das 64 pessoas a bordo morreram.

Consequências

Um inquérito para estabelecer os responsáveis pelo naufrágio do Heweliusz foi instaurado ainda em 1993, mas andou a passos lentos. Durante a investigação, foi descoberto que o navio carregava caminhões não identificados e cargas seladas, com vários documentos permanecendo em sigilo. O veredito da época indicou que o culpado pelo desastre foi o capitão, cujos erros humanos prejudicaram as chances do cargueiro se equilibrar, o que revoltou as famílias das vítimas. A decisão foi corroborada em nova ação, de 1996.

Em 2005, o caso do Heweliusz foi parar na Corte Europeia de Direitos Humanos, que decidiu a favor das famílias ao apontar falhas na investigação do governo polonês, que foi obrigado a indenizar os familiares das vítimas.

O Naufrágio de Heweliusz

A minissérie da Netflix é escrita por Kasper Bajon e dirigida por Jan Holoubek e é, até o momento, a maior produção polonesa da plataforma. Além de nomes populares da Polônia como Magdalena Rózczka e Michal Zurawski no elenco, a série contou ainda com 120 atores, 3 mil figurantes e mais de 140 membros da equipe.

O Naufrágio de Heweliusz está disponível na Netflix.

Para quem não conseguiu comprar ingresso para o show do AC/DC em São Paulo, na manha desta sexta, 7, uma boa notícia: os organizadores anunciaram duas datas extras, para os dias 28 de fevereiro (também esgotado) e 4 de março. A venda está disponível no site da Ticketmaster.

Ingressos esgotados rapidamente

A primeira apresentação da turnê Power Up no Brasil será no dia 24 de fevereiro - a venda de ingressos começou nesta sexta-feira, 7, e se esgotou em pouco tempo.

A banda australiana volta a São Paulo depois de 17 anos para apresentar a turnê Power Up no Brasil.

Ingressos para o show do AC/DC 2026

Os ingressos, que são vendidos pela Ticketmaster, custam a partir de R$ 850 (R$ 425 a meia-entrada), para a arquibancada, podendo chegar a R$ 1.590. Diferentemente do que tem sido feito, este show não terá pista premium.

Pista A & B: R$ 1.350 (R$ 675 meia)

Cadeira inferior: R$ 1.590 (R$ 795 meia)

Cadeira superior: R$ 1.490 (R$ 745 meia)

Arquibancada: R$ 850 (R$ 425 meia)

Além do Brasil, Argentina, Chile, Estados Unidos e Canadá também receberão a banda australiana.

A última passagem do AC/DC no Brasil aconteceu em 2009, também em São Paulo, em uma apresentação apoteótica considerada pelos fãs um dos melhores shows da banda.

Atualmente, o AC/DC conta com Angus Young (guitarra), Brian Johnson (vocais), Stevie Young (guitarra), Chris Chaney (baixo) e Matt Laug (bateria).

Fãs de AC/DC estão vivendo uma semana de euforia com o anúncio de três shows da banda australiana para fevereiro e março de 2026. Será o retorno do grupo ao Brasil após 17 anos.

A última apresentação dos roqueiros no País foi em 2009, com a turnê do álbum Black Ice. Na ocasião, eles também tocaram na Argentina e o registro pode ser conferido no disco ao vivo Live At River Plate.

O show de 2009 é tido por muitos como a melhor apresentação do grupo no Brasil. Antes disso, eles tinham vindo para o Rock In Rio de 1985 e para uma excursão em 1996, em suporte ao disco Ballbreaker.

Uma resenha publicada pelo Estadão na época reforça essa tônica. "O público foi definitivamente ao delírio - e assim permaneceria até o fim - com You Shook Me All Night Long, T.N.T., Whole Lotta Rosie e Let There Be Rock. Na primeira destas quatro músicas, a felicidade reinou no Morumbi, com todos os presentes pulando e cantando como se fossem crianças perto de seu maior ídolo", reportaram os jornalistas Ricardo Gozzi e Flavio Leonel.

O final do texto destacou o encerramento impactante do concerto. "O AC/DC encerrou o show, como sempre, com For Those About to Rock (We Salute You), com sua tradicional salva de tiros de canhões. A banda agradeceu, retirou-se do palco e uma queima de fogos ainda reteve a atenção do público por alguns minutos antes de a multidão começar a se dispersar com a sensação de ter assistido ao show de uma das maiores bandas de rock da história".

Ingressos para o show do AC/DC em 2026

Os ingressos para a turnê Power Up, que são vendidos pela Ticketmaster, custam a partir de R$ 850 (R$ 425 a meia-entrada), para a arquibancada, podendo chegar a R$ 1.590. Diferentemente do que tem sido feito, este show não terá pista premium. No momento, apenas restam bilhetes para o dia 4 de março.

Pista A & B: R$ 1.350 (R$ 675 meia)

Cadeira inferior: R$ 1.590 (R$ 795 meia)

Cadeira superior: R$ 1.490 (R$ 745 meia)

Arquibancada: R$ 850 (R$ 425 meia)