Dez pessoas estão em estado grave após incêndio em fábrica no Rio

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Vinte e uma pessoas que estavam na fábrica de fantasias de carnaval que pegou fogo na manhã desta quarta-feira (12) em Ramos, no Rio de Janeiro, foram resgatadas. Segundo a secretaria estadual da Saúde, dez vítimas estão no Hospital Estadual Getúlio Vargas, todas em estado grave por queimadura por via aérea e inalação de fumaça tóxica. Eles estão entubados para proteção das vias aéreas e foram encaminhados para a UTI.

Outros quatro estão no Hospital Municipal Souza Aguiar; três no Hospital Federal de Bonsucesso; dois no CER da Ilha do Governador; dois no Hospital Municipal Salgado Filho e uma no Hospital do Andaraí. O fogo foi controlado por volta das 10h.

Ministério Público do Trabalho abre investigação

O local operava em três turnos para dar conta da alta demanda de produção e alguns funcionários dormiam no estabelecimento quando as chamas começaram.

Por conta disso, o Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ) abriu investigação preliminar sobre as condições de trabalho dos funcionários da fábrica.

"O MPT-RJ autuou com urgência uma Notícia de Fato (NF) para apurar as condições de trabalho na fábrica onde ocorreu um incêndio na manhã desta quarta-feira (12/02), em Ramos", informou.

Irregularidades

A fábrica de fantasias não tinha aprovação dos bombeiros para funcionar, disse o coronel Luciano Sarmento, subcomandante do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. A confecção também está em situação irregular junto à Receita Federal e, portanto, inapta a funcionar. A empresa está inadimplente desde outubro de 2023. A declaração de inaptidão é decorrente de "omissão no cumprimento da obrigação de entrega de quaisquer declarações por 90 dias contados do vencimento do prazo estipulado".

Apesar de todos os problemas, a Prefeitura do Rio afirma que o imóvel possui o alvará de funcionamento para a atividade de confecção.

Combate ao fogo

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a ocorrência foi registrada pouco antes das 8h. Mais de 30 viaturas e cerca de 90 bombeiros atuaram no combate às chamas. O Grupamento de Operações Aéreas e de especialista em salvamento em altura também participaram dos trabalhos. Quatro pessoas foram resgatadas pela janela.

O local produz fantasias para os desfiles de escolas de samba do carnaval, dentre elas, a Império Serrano e a Unidos da Ponte. Ambas divulgaram notas pelas redes sociais.

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Sean "Diddy" Combs entrou com um processo de difamação de 100 milhões de dólares (cerca de R$ 577 milhões) contra a NBCUniversal, Peacock TV e Ample Entertainment. O rapper alega que o documentário Diddy: The Making of a Bad Boy, lançado em 14 de janeiro na plataforma Peacock, faz acusações falsas e prejudiciais contra ele, incluindo envolvimento em assassinatos e tráfico sexual. As informações são da Variety.

De acordo com a ação judicial, as empresas de mídia divulgaram alegações feitas por diversas fontes, incluindo Al B. Sure, Rodney Jones - que já move um processo próprio contra Diddy - e a advogada Ariel Mitchell. Entre as acusações exibidas no documentário, estão a suposta participação do rapper na morte de sua ex-namorada, Kimberly Porter, além de ligações com as mortes de Notorious B.I.G., Andre Harrell e Heavy D, bem como uma tentativa de homicídio contra Al B. Sure.

Advogada de Diddy crítica documentário

De acordo com a revista, a advogada de Combs, Erica Wolff, afirmou que os responsáveis pelo documentário agiram de forma "maliciosa e irresponsável", com o objetivo de obter lucro à custa da verdade.

"Os réus decidiram conscientemente encher os próprios bolsos sem considerar a ética, a decência ou os princípios básicos do jornalismo profissional", declarou Wolff. Segundo ela, as acusações feitas no documentário não possuem respaldo em evidências e foram divulgadas apenas para explorar o interesse do público por escândalos.

O rapper busca indenização por danos econômicos e morais, alegando que as declarações veiculadas no documentário causaram um "grave impacto em sua reputação e carreira".

Confira o trailer aqui

Uma icônica escultura do escultor, gravador e desenhista baiano Mário Cravo Júnior e que pertencia a um colecionador, acaba de ser colocada à venda. Mulher Reclinada, produzida em 1951, possui mais de dois metros, é feita em madeira policromada e poderá ganhar um novo dono por R$ 1 milhão.

A obra chega ao mercado pelas mãos das galerias de arte NATA Art&Design e Frente. "Convivi por anos com esta obra na parede de casa, uma peça imponente que fez parte da história da minha família", diz Natasha Szaniecki, filha do marchand Valdemar Szaniecki e sócia de Ariela Mansur na NATA Art&Design, galeria de arte contemporânea recém-inaugurada em Pinheiros.

"Muita gente já demonstrou interesse em comprá-la, mas meu pai sempre recusou. Agora, depois de dez anos da morte de meu pai, acreditamos que chegou o momento de vendê-la. Quem a adquirir terá em mãos uma das obras mais significativas de Mário Cravo Júnior", continua a empresária.

"Esta obra possui uma importância extraordinária, pois representa uma fase crucial na trajetória do artista, marcada pela criação de esculturas grandiosas e monumentais", complementa James Lisboa, da Frente, parceiro na negociação da peça.

Cravo Junior fez parte da primeira geração de artistas plásticos modernistas da Bahia, ao lado de Carlos Bastos e Genaro de Carvalho. O artista realizou várias exposições e possui obras em importantes museus, dentre eles o acervo do MAM, em SP, Instituto Moreira Salles, Museu de Arte Moderna da Bahia, Museu de Arte de Jerusalém, Museu Afro Brasil, Fundação Armando Alvarez Penteado, Museu de Arte Sacra da Bahia, Museu da Cidade do Salvador, Museu de Antropologia da Bahia.

Uma das principais características do artista é o monumentalismo, que está presente em sua escultura mais conhecida, a Fonte da Rampa do Mercado (1970), localizada na Praça Cairu, na Cidade Baixa, Salvador (BA), entre o Mercado Modelo, o Elevador Lacerda e a Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia. A escultura foi encomendada pelo então prefeito da cidade, o ex-senador Antonio Carlos Magalhães.

A Mulher Reclinada está exposta no escritório de arte James Lisboa, na Rua Doutor Melo Alves, 397.

Fernanda Torres foi entrevistada por um dos maiores e mais relevantes programas de TV dos Estados Unidos, o Good Morning America, exibido pela ABC. A atriz brasileira gravou nesta quarta-feira, 12, no famoso estúdio da emissora na Times Square, em Nova York.

Transmitido diariamente desde 1975, o Good Morning America é um dos programas de televisão matinal mais populares e influentes nos Estados Unidos. Ele é uma mistura de noticiário com talk show, além de apresentar previsão do tempo, entrevistas e reportagens especiais.

Mikey Madison, que também disputa a estatueta de Melhor Atriz por seu papel em Anora, foi outra atriz entrevistada pelo programa. A participação de Fernanda Torres ainda não foi ao ar.

A entrevista de Fernanda Torres no Good Morning America não é a primeira participação da brasileira na televisão americana. Ela já esteve no talk show Jimmy Kimmel Live! e no também matutino Live with Kelly & Mark. Ela ainda foi entrevistada pela atriz vencedora do Oscar Jessica Chastain e também estampou capa de revistas especializadas.

Fernanda Torres está participando ativamente da campanha de Ainda Estou Aqui pelo Oscar 2025, já que além de sua indicação como Melhor Atriz, o filme do diretor Walter Salles conquistou outras duas indicações: Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Filme, essa última uma conquista inédita para o cinema brasileiro.