Incêndio em fábrica em Ramos: Ministério Público do Trabalho abre investigação

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O coronel Luciano Sarmento, subcomandante do Corpo de Bombeiros, disse nesta quarta-feira, 12, que 21 pessoas foram resgatadas do incêndio que atingiu uma fábrica de confecções de fantasias de carnaval no bairro de Ramos, no Rio de Janeiro. Não há mais funcionários no prédio e o fogo foi controlado. Ainda de acordo com o coronel, a fábrica não tinha certificado de segurança dos bombeiros.

"Era uma edificação que possuía muitos materiais de alta combustão, como plásticos e papéis. A edificação não possui esse certificado de aprovação do Corpo de Bombeiros e, por consequência, não tinha condições de segurança para o funcionamento", explicou.

A confecção também está em situação irregular junto à Receita Federal e, portanto, inapta a funcionar. A empresa está inadimplente desde outubro de 2023. A declaração de inaptidão é decorrente de "omissão no cumprimento da obrigação de entrega de quaisquer declarações por 90 dias contados do vencimento do prazo estipulado".

Apesar de todos os problemas, a prefeitura do Rio afirma que o imóvel possui o alvará de funcionamento para a atividade de confecção.

A ocorrência foi registrada na 21ª DP (Bonsucesso). A perícia será realizada no local e diligências estão em andamento para apurar as causas do incêndio.

Segundo a secretaria estadual da Saúde, dez vítimas estão no Hospital Estadual Getúlio Vargas, todas em estado grave por queimadura por via área e inalação de fumaça tóxica. As vítimas estão entubados para proteção das vias aéreas e foram encaminhados para a UTI.

Outras quatro foram para o Hospital Municipal Souza Aguiar; três estão no Hospital Federal de Bonsucesso; dois no CER da Ilha do Governador; dois no Hospital Municipal Salgado Filho e uma no Hospital do Andaraí.

21 dos feridos estavam dentro da fábrica. Uma pessoa que não estava no interior do prédio, mas também foi atingida pela fumaça, foi socorrida e encaminhada para atendimento médico.

Ministério Público do Trabalho abre investigação

O local operava em três turnos para dar conta da alta demanda de produção e alguns funcionários dormiam no estabelecimento quando as chamas começaram. À TV Globo, um rapaz que foi resgatado disse que no prédio havia idosos e adolescentes.

Por conta disso, o Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ) abriu investigação preliminar sobre as condições de trabalho dos funcionários da fábrica.

"O MPT-RJ autuou com urgência uma Notícia de Fato (NF) para apurar as condições de trabalho na fábrica onde ocorreu um incêndio na manhã desta quarta-feira (12/02), em Ramos", informou.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a ocorrência foi registrada pouco antes das 8 horas. Mais de 30 viaturas e cerca de 90 bombeiros atuaram no combate às chamas. O Grupamento de Operações Aéreas e de especialista em salvamento em altura também participaram dos trabalhos. Quatro pessoas foram resgatadas pela janela.

O local produz fantasias para os desfiles de escolas de samba do carnaval, dentre elas, a Império Serrano e a Unidos da Ponte. Ambas divulgaram notas pelas redes sociais.

O prefeito Eduardo Paes disse, em postagem nas redes sociais, que já conversou com o presidente da Série Outro das escolas, e que as agremiações afetadas não serão rebaixadas no carnaval deste ano. Ele não comentou sobre as condições de trabalho na fábrica.

"Conversei agora com o presidente Hugo Júnior da série Ouro que me deu mais detalhes das 3 escolas afetadas pelo incêndio de hoje em Ramos. Já tomamos a decisão de que, independente de qualquer coisa, as escolas não serão rebaixadas no carnaval desse ano. Havendo possibilidade de desfilar, as três serão consideradas hors con cours. Como estou em Brasília, o vice-prefeito está acompanhando de perto a situação. Deixo o meu abraço aos componentes do Império Serrano, da Unidos da Ponte e da Unidos de Bangu, agremiações que tanto orgulham o Carnaval carioca. A prefeitura do Rio estará ao lado de vocês."

Liga das Escolas de Samba do Rio

Em coletiva após o incêndio, o presidente da Liga RJ, Hugo Júnior, disse que todas as fantasias que estavam sendo confeccionadas no local foram perdidas. Pelo menos três escolas de samba do grupo de acesso, Unidos de Bangu, Unidos da Ponte e Império Serrano concentravam toda a sua produção no local.

O presidente informou que as escolas são as responsáveis por acompanhar o andamento da produção de fantasias na fábrica. As escolas de samba alugavam os espaços para confeccionar suas fantasias. Segundo Hugo Júnior, as condições do incêndio ainda não foram determinadas e será investigado se houve negligência por parte da fábrica.

A Liga RJ coordena a Série Ouro, o grupo de acesso do Carnaval do Rio. Hugo Júnior afirmou que está em contato com as agremiações para oferecer apoio. Uma plenária com os presidentes das escolas de samba será convocada para definir o futuro da Série Ouro e o que será feito em relação às escolas que foram diretamente atingidas.

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Artistas como Ben Stiller, Paul McCartney e Aubrey Plaza estão pressionando a administração do presidente Donald Trump a se opor às propostas da OpenAI e do Google que permitiriam que as gigantes da tecnologia usassem mais facilmente material protegido por direitos autorais para treinar inteligência artificial.

Segundo o portal TheWrap, mais de 400 estrelas e executivos do entretenimento assinaram uma carta aberta enviada à Casa Branca no último fim de semana contra o movimento.

A carta, que não está disponível publicamente, disse que não há "nenhuma razão" para enfraquecer ou eliminar as proteções de direitos autorais em prol da IA.

O documento surge depois que a OpenAI e o Google compartilharam seus planos com a Casa Branca na semana passada sobre como fortalecer a indústria de IA nos EUA. A OpenAI, em sua proposta, afirmou que permitir que modelos de IA utilizassem materiais protegidos por direitos autorais "fortaleceria a liderança dos EUA" contra o governo comunista da China quando se trata de desenvolvimento de IA.

Essa razão, no entanto, não foi bem recebida pelos artistas, que entraram em contato com o governo. "Acreditamos firmemente que a liderança global dos EUA em IA não deve vir às custas de nossas indústrias criativas essenciais", disse a carta, acrescentando ainda que trata-se de uma questão que ameaça não apenas a indústria do entretenimento, mas "impacta todas as indústrias do conhecimento dos EUA."

Gracyanne criticou a postura de Guilherme após a Formação do Paredão no BBB 25. Em conversa com Maike na tarde desta segunda-feira, 17, a musa fitness analisou a estratégia do Líder e demonstrou surpresa com sua indicação.

"Eu estava doida para o Guilherme pensar: 'Não vou nela porque ela é mais fraca'. Achei que no final ele ia mudar porque eu acho que ele é um jogador muito inteligente", comentou.

Pouco depois, João Gabriel se juntou à conversa e relatou como foi o confronto do brother com os integrantes do Quarto Fantástico. "Nós estávamos descendo a escada e ele batendo no peito: 'Porque tem que sustentar no peito'. Ele ficou: 'Quer conversar?', 'Se você quiser, a gente pode conversar'", contou.

Gracyanne também criticou o momento em que Guilherme pediu para Eva falar mais baixo. "Eu achei ruim ele falar para a Eva falar baixo porque ele já é uma pessoa que fala alto. Não faz sentido, uma coisa é eu falar: 'Fala mais baixo'. Ele quis constranger a Eva", afirmou.

A música Mãe Solteira é, no momento, a mais ouvida do Brasil no Spotify, com mais de 20 milhões de reproduções. No último domingo, 16, a faixa motivou uma polêmica nas redes sociais, quando MC Davi, um dos autores da canção, acusou de má-fé o cantor e ex-BBB Fiuk, um dos nomes também creditados na faixa.

O sucesso veio no embalo de Resenha do Arrocha, do cantor baiano J. Eskine, considerado um dos hits do carnaval. Mãe Solteira conta com as vozes de Eskine, MC Davi e MC G15, com produção da dupla DG e Batidão Stronda. Fiuk não é uma das vozes envolvidas, mas assina como um dos compositores (com seu nome real, Filipe Kartalian Ayrosa Galvão).

A participação passou a ser comentada nas redes sociais, e o filho de Fábio Jr. comemorou o alcance do hit em seu perfil. Confira o vídeo aqui.

Incomodado, MC Davi publicou no Instagram alguns stories, agora excluídos, em que acusa Fiuk de se promover com a música, supostamente pagando perfis de fofoca para divulgarem sua autoria. De acordo com ele, a contribuição de Fiuk na música teria sido mínima.

"Fiuk quer pagar de malucão, dizendo que fez a música, mas não está certo, não. Eu nem tinha conversado com esse cara antes, nem convidei ele pro estúdio. Ele apareceu, fez uma melodia, os caras abraçaram a ideia, mas agora ele quer levar todo o crédito. Que loucura!", começou MC Davi.

Em seguida, o funkeiro deu mais detalhes sobre a produção da faixa. "Mãe Solteira foi escrita por mim, Eskine e MC G15. A música estava 98% pronta, Fiuk só agregou uma melodia no final e está pagando umas páginas de fofoca para falar que ele fez a música inteira", continuou.

"Fiuk está agindo de má-fé e isso não é justo. A gente tem que agir o certo pelo certo. Tem que dar mérito para quem merece o mérito. Agora, o cara querer levar o mérito todinho só para ele, eu acho que isso está errado", completou Davi. MC G15 também usou o Instagram para apoiar o relato do amigo.

O que Fiuk disse

Em resposta, Fiuk publicou uma cena gravada no estúdio, da ocasião mencionada por Davi. "Uma imagem fala mais que mil palavras. Só gratidão por todas as coisas boas", escreveu. Na sequência, publicou um vídeo nos stories dizendo que preferia aproveitar o momento de sucesso da música e prometeu que, mais tarde, esclarecia os detalhes do seu lado da história. "Contra fatos não há argumentos. Hoje eu não vou cair energia", disse.

Pouco depois, MC Davi apagou do perfil os stories em que criticava Fiuk. "Apaguei porque é hora de comemorar. Não é mérito meu, nem de ninguém. A real é que Deus quis que acontecesse, gratidão", escreveu o funkeiro em uma nova publicação.