Polícia faz operação para prender suspeito de ser mandante da morte do delator do PCC

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A Polícia Civil de São Paulo tenta prender o traficante Emilio Gongorra Castilho, vulgo João Cigarreira ou Bil, apontado como um dos mandantes da morte do delator do PCC, Antônio Vinícius Lopes Gritzbach. O empresário foi executado no dia 8 de novembro de 2024, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Cerca de 120 policiais civis cumprem 26 mandados de busca e apreensão. A reportagem tenta localizar a defesa de Castilho. Até as 11h, ele ainda não tinha sido encontrado. A polícia ouvia o depoimento de parentes e pessoas ligadas ao traficante.

Segundo apurado pela reportagem, ele fazia o elo entre o PCC e a facção Comando Vermelho (RJ). O crime teria sido motivado pelo fato de Gritzbach estar solto e ter passado informações sobre os integrantes da facção e esquemas de lavagem de dinheiro em empresas.

O Estadão já havia revelado que Cigarreiro e Ademir Pereira de Andrade, também traficante do PCC, seriam os responsáveis por contratar os PMs para matar o delator. A facção teria oferecido R$ 3 milhões pela morte do empresário.

Desde a data do crime, 26 suspeitos foram presos. Dentre eles, 17 policiais militares, cinco policiais civis e quatro pessoas suspeitas de relação com Kauê Amaral Coelho, apontado como integrante da facção criminosa e que teria atuado como "olheiro" no dia. Ele ainda está foragido. A SSP oferece R$ 50 mil por informações sobre ele.

No início deste mês, um delegado citado nas investigações foi alvo de buscas. Ele teria recebido pagamentos periódicos com dinheiro decorrente de corrupção policial em favor da facção.

No final de janeiro, a Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo indiciou policiais militares presos por suspeita de participação no assassinato. No total, 17 PMs foram presos desde o dia 16 de janeiro deste ano.

Dos 17 PMs presos, três são acusados diretamente de matar o delator enquanto outros 14 fariam a escolta do empresário. De acordo com as investigações, os agentes têm envolvimento com o crime organizado.

Gritzbach estava no centro de uma das maiores investigações feitas até hoje sobre a lavagem de dinheiro do PCC em São Paulo, envolvendo os negócios da facção na região do Tatuapé, zona leste paulistana.

Sua trajetória está associada à chegada do dinheiro do tráfico internacional de drogas ao PCC. Ele fechara acordo de delação premiada em abril do ano passado. Em reação, a facção pôs um prêmio de R$ 3 milhões pela sua cabeça.

Gritzbach era um jovem corretor de imóveis da construtora Porte Engenharia quando conheceu o grupo de traficantes de drogas de Anselmo Bechelli Santa Fausta, o Cara Preta. Vinícius Gritzbach foi demitido pela empresa em 2018.

Foi a acusação de ter mandado matar Cara Preta, em 2021, que motivou a primeira sentença de morte contra ele, decretada pela facção.

Para a polícia, Gritzbach havia sido responsável por desfalque em Cara Preta de R$ 100 milhões em criptomoedas e, quando se viu cobrado pelo traficante, decidira matá-lo. O empresário teria contratado Noé Alves Schaum para matar o traficante.

O crime foi em 27 de dezembro de 2021. Além de Cara Preta, o atirador matou Antonio Corona Neto, o Sem Sangue, segurança do traficante. Conforme as investigações, Schaum foi capturado pelo PCC em janeiro de 2022, julgado pelo tribunal do crime e esquartejado por um criminoso conhecido como Klaus Barbie, referência ao oficial nazista que atuou na França ocupada na 2ª Guerra, onde se tornou o Carniceiro de Lyon.

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Na tarde de hoje, 2, Maike participou da dinâmica Pegar ou Guardar, que resultou no aumento do prêmio final do BBB 25. O ex-atleta foi indicado por Vilma, eliminada de ontem, para participar, mas, sem sorte, foi eliminado na primeira rodada.

Na dinâmica, o paulistano poderia embolsar até 90 mil reais. Cada carta tinha um valor em dinheiro e ele precisaria escolher algumas, que iriam se somando, até indicar o momento em que pararia de jogar. Entre as cartas, havia cartas-bomba, que encerrariam o jogo. Com elas, um valor iria para o prêmio final e Maike ficaria sem nada. Também havia algumas cartas com consequências que, se fossem escolhidas, o ex-atleta teria que aceitar.

Entretanto, logo na primeira e única carta que escolheu, o jogo acabou. "Você acabou de somar 100 mil reais ao prêmio final. Você não ganhou nada", dizia a carta escolhida.

Assim, o prêmio final da temporada foi atualizado e ficou em R$ 2.635.000. Em seguida, ao relatar a dinâmica para João Pedro e João Gabriel, Maike refletiu: "Será que a minha sorte acabou?". Vale lembrar que Maike é o participante que mais venceu provas, tendo conquistado quatro lideranças e muitos prêmios.

Diogo Almeida revelou ter tido uma conversa com Aline, com quem se relacionou no BBB 25. Em entrevista ao Encontro nesta quarta-feira, 2, o ator não contou muitos detalhes da conversa e nem se chegaram a um acordo sobre qual o futuro da relação, mas afirmou ter carinho pela baiana. Quando foi eliminada, Aline expôs que não pretendia procurá-lo e contou ter se decepcionado com falas de Vilma, mãe do ator.

"Eu e a Aline a gente conversou, sim. Era importante ter essa conversa. A gente precisava falar sobre alguns assuntos, situações que ocorreram na casa e que não tinham sido conversadas, ainda. Então a gente bateu um papo, sim. Está tudo bem, e vamos lá. Vida que segue", contou o ator.

Instigado pela apresentadora Patrícia Poeta, que questionou se haveria alguma chance de os ex-BBBs engatarem um romance fora da casa, Diogo continuou: "O que eu e a Aline vivemos lá dentro da casa foi de verdade. A gente viveu algo muito bonito lá dentro (...) Eu tenho um carinho pela Aline, muito respeito por ela. O futuro eu não sei. Mas a gente segue, sim, tendo um o respeito pelo outro".

A influenciadora digital Fabiana Justus, de 38 anos, se emocionou ao relembrar um dos momentos mais difíceis desde que foi diagnosticada com Leucemia Mielóide Aguda, no início de 2024. Em entrevista à também influenciadora Mica Rocha, ela contou como foi a conversa com suas filhas gêmeas, Chiara e Sienna, que na época tinham apenas quatro anos.

"Eu sabia que ia chorar aqui", admitiu Fabiana, ao descrever o instante em que precisou explicar para as meninas que ficaria internada. Inicialmente, ela acreditava que ficaria 30 dias no hospital, mas acabou permanecendo por 40. A falta de compreensão do tempo por parte das filhas tornou o momento ainda mais delicado.

"Elas falaram para mim: 'não'. Acho que foi a cena mais triste que você pode imaginar, porque as duas entraram em desespero, porque elas não entendiam por que que eu tinha que ficar no hospital. E eu falava: 'os médicos falaram que a mamãe tem que ficar e tal'. A gente tentou explicar para elas de um jeito que elas fossem entender. A gente tentou deixar de uma forma lúdica", lembrou.

Além do desafio de comunicar a doença às filhas, Fabiana enfrentou outro momento doloroso: interromper a amamentação do filho caçula, Luigi, que tinha apenas cinco meses na época. O tratamento agressivo exigia rapidez e não permitia tempo para adaptações.

Em janeiro de 2025, um ano após o diagnóstico, a influenciadora fez uma reflexão sobre sua trajetória. Ela contou que, na noite anterior ao diagnóstico, garantiu às filhas que voltaria para o café da manhã, mas no dia seguinte já estava hospitalizada. "De repente, me vi presa em um hospital, impotente diante de algo que eu não podia controlar."

Desde então, Fabiana passou por diversas etapas do tratamento, incluindo um transplante de medula óssea em março de 2024. Agora, um ano depois, ela compartilha sua história como uma forma de inspirar e conscientizar sobre a importância da resiliência e da esperança diante dos desafios da vida.