Contagem de borboletas monarcas nos EUA se aproxima do mínimo em 30 anos

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O número de borboletas monarcas que passam o inverno no oeste dos Estados Unidos caiu, chegando à segunda menor marca em quase três décadas: a bela polinizadora vem sendo afetada pelos pesticidas, pela diminuição de seu habitat e pelas mudanças climáticas.

Veja o que isso significa:

A pesquisa começou em 1997.

Borboletas monarcas, conhecidas por suas distintas asas laranjas e pretas, são encontradas em toda a América do Norte. As monarcas dos Estados Unidos passam os invernos no México e são contadas pela organização World Wildlife Fund, que ainda não divulgou os dados deste ano. As monarcas a oeste das montanhas Rochosas normalmente passam o inverno ao longo da costa da Califórnia.

Nos últimos 28 anos, a Sociedade Xerces para Conservação dos Invertebrados vem contando as populações de inverno ao longo da costa da Califórnia, ao norte do estado mexicano de Baja Califórnia e em áreas do interior da Califórnia e do Arizona. O maior número registrado foi 1,2 milhão, em 1997. A organização anunciou na sexta-feira uma contagem de apenas 9.119 monarcas em 2024, uma redução de 96% em relação às 233.394 de 2023. O total foi o segundo menor desde que a pesquisa começou, em 1997. O menor número registrado foi de 1.901, em 2020.

A pesquisa observou que um local de propriedade da organização The Nature Conservancy, em Santa Barbara, onde havia 33.200 monarcas no inverno passado, abrigou apenas 198 borboletas este ano.

O calor pode ter condenado as monarcas do oeste

Em todo o continente, as monarcas enfrentam crescentes ameaças, sendo a principal delas o desaparecimento das asclépias, a planta hospedeira das lagartas do inseto. Essa planta vem desaparecendo por uma combinação de secas, incêndios florestais, agricultura e desenvolvimento urbano, segundo a organização Monarch Joint Venture, que atua na proteção das monarcas. Segundo a Xerces Society, os pesticidas contaminaram grande parte das plantas remanescentes.

Ainda não está claro o que causou uma queda tão acentuada na população do oeste em apenas um ano, diz Emma Pelton, bióloga de espécies ameaçadas na Xerces Society. Segundo ela, a população de monarcas já é pequena, e o calor intenso nos estados do oeste ao longo do ano passado pode ter atrasado a reprodução.

As monarcas sofrem quando os termômetros chegam a 37,7 ºC, e qualquer temperatura acima de 42 ºC é letal para os insetos, explica Pelton. Nesses estados, uma onda de calor em julho fez as temperaturas em algumas áreas ficarem bem acima de 37,7 ºC. Palm Springs, na Califórnia, atingiu um recorde de 51 ºC em 5 de julho. Uma outra onda de calor atingiu o norte da Califórnia no início de outubro, e muitas cidades ultrapassaram os recordes de temperatura.

O futuro das monarcas do oeste é obscuro

Pelton diz que ainda é muito cedo para dizer qual impacto as mudanças drásticas podem ter sobre o total da população de monarcas do oeste a longo prazo. Os insetos têm potencial de crescimento exponencial, ainda segundo Pelton. Depois de atingir o mínimo de 1.901 borboletas em 2020, a população se recuperou e chegou a 247.246 insetos no ano seguinte, um aumento de quase 13.000%. No ano seguinte, a contagem registrou 335.479 monarcas.

"É uma má notícia", diz Pelton sobre a queda populacional em 2024. "Mas já vimos uma recuperação incrível. Isso não significa que não teremos mais monarcas no oeste. Espero que sirva de alerta de que um ano ruim pode prejudicá-las significativamente."

Autoridades federais se esforçam para protegê-las

O Serviço de Peixes e Animais Selvagens dos EUA anunciou em dezembro de 2024 que estava trabalhando para listar as monarcas como ameaçadas, uma medida que proibiria qualquer pessoa de matá-las, transportá-las ou fazer quaisquer mudanças que tornem sua propriedade permanentemente inutilizável para a espécie, como erradicar completamente as asclépias da área. A inclusão na lista também protegeria 1.779 hectares em sete distritos costeiros da Califórnia, que servem como locais de abrigo no inverno para as monarcas do oeste.

A proposta está aberta a sugestões públicas até o final de março. O órgão tem até dezembro para listar oficialmente a monarca como ameaçada, caso as autoridades decidam seguir em frente.

O escritório de advocacia ambiental Earthjustice peticionou à Agência de Proteção Ambiental, em dezembro de 2024, para exigir a realização de testes de efeitos de pesticidas sobre insetos como abelhas, mariposas e borboletas.

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A defesa do rapper Sean Combs, conhecido como P. Diddy, fez um pedido, neste domingo, 23, para que as provas obtidas por mandados de busca nas propriedades do cantor sejam anuladas. A informação foi confirmada pela revista Deadline nesta segunda, 24.

O pedido vem antes do julgamento de Diddy, marcado para maio. Preso em setembro do ano passado, o rapper é acusado de crimes como agressão, tráfico sexual e abuso. Ele pode enfrentar prisão perpétua.

Os advogados do artista alegam que as provas contra o rapper foram obtidas por mandados de busca "inconstitucionalmente amplos". "Com base na teoria de que toda a vida do Sr. Combs foi um empreendimento criminoso, o governo buscou autoridade praticamente ilimitada para apreender qualquer evidência relacionada a esse 'empreendimento'", diz um trecho do documento assinado pela defesa de Diddy.

Considerado um magnata do hip-hop, Sean Combs é um dos grandes nomes da indústria fonográfica americana. Uma série de acusações contra o rapper veio à tona depois da repercussão do caso.

Promotores federais alegam que ele abusou sexualmente de mulheres e as forçou a participar de festas sexuais movidas a drogas, usando ameaças e violência. Diddy, no entanto, se declara inocente.

Aline e Diogo protagonizaram uma discussão na tarde desta segunda-feira, 24. Tudo começou quando a policial militar se incomodou com a quantidade reduzida de lentilha no Big Brother Brasil 25.

Os dois estão na Xepa, na qual existe uma divisão de comida por participante do grupo. A sister não gostou de perceber que o ator possui mais feijão que ela. O almoço, que gerou o desentendimento, foi preparado por Diogo e sua mãe, Vilma.

A baiana explicou que o feijão é um dos alimentos mais consumidos pelos confinados, e que por essa razão, acaba sobrando em todas as refeições. Como solução, ela sugeriu preparar uma panela maior de lentilha, iniciativa que não foi tomada por Diogo.

Após a alegação, ela explicou ao ator que o comentário não foi direcionado a ele e sua mãe, mas para todos da casa. "A lentilha é tão importante quanto, porque o feijão as pessoas estão se esquivando de comer. Tanto que, eu falei para você, cozinha o feijão, porque eu sei que vai ter gente que vai pegar mesmo não querendo comer tanto. Imagina se não tivesse cozinhado o feijão?", questionou.

Diogo não acreditou na fala da policial e sugeriu: "Então vamos fazer uma reunião e falar: vamos fazer mais lentilha." A resposta de Aline foi afirmar que a discussão não era sobre o preparo de lentilha, mas sim sobre a distribuição do alimento.

O brother não gostou da fala da policial militar e rebateu. "Quem cozinha, sabe que o caldo seca. A lentilha, até coloquei em uma panela maior para ficar com mais caldo, mas como ficou tempo parado ali, absorvendo a água e secou um pouco. Mas a quantidade que foi feita é a mesma! Você não cozinha, você não tem propriedade para falar sobre isso. Não tem, Aline! Quem cozinha sou eu, minha mãe, Camilla..."

Após quase uma hora de discussão, os dois encerraram a conversa e Diogo afirmou estar sem paciência para a briga.

No dia 13 de setembro deste ano, a cantora Mariah Carey fará uma apresentação musical no evento Amazônia Para Sempre, que ocorre em Belém, no Pará. Quem também se apresentará no festival é a vocalista Joelma, que aproveitou a ocasião para convidar a norte-americana para tomar um tacacá.

"Hi, Mariah! Bora tomar um tacacá?", escreveu a brasileira em seu perfil no Instagram neste domingo, 23. No mesmo dia, Mariah Carey havia dado uma entrevista para o Fantástico e, durante a conversa, arriscou falar a frase "eu vou tomar um tacacá" em português.

O prato, um caldo típico da região amazônica, é citado em uma das músicas mais populares da ex-integrante do Calypso, Voando Pro Pará. Nos últimos anos, a canção viralizou nas redes sociais e voltou a figurar entre as músicas mais populares do País.

Além de Mariah Carey e Joelma, outras artistas como Gaby Amarantos, Dona Odete e Zaynara também farão parte do festival. O evento é organizado pela Rock World, empresa responsável pelo Rock in Rio e o The Town, e busca celebrar a flora e fauna amazônica. Em novembro, Belém recebe a COP 30.

"Oi, Mariah! Eu sou a Joelma, quero te dizer que estou muito feliz de te receber aqui no nosso Brasil. E, principalmente, na nossa grande e amada Belém do Pará", afirmou Joelma em um vídeo postado no Instagram.

"Agora, me conta uma coisa... você já conhece a nossa música brasileira? Se você já conhece, me conta aí, o que te marcou na nossa cultura musical? Eu estou muito animada e ansiosa para esse encontro especial! Nos vemos nesse grande evento, nesse palco incrível", convidou a cantora brasileira.