VSR: Conitec aprova inclusão de vacina e anticorpo no SUS

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A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) aprovou nesta quinta-feira, 13, duas alternativas para proteger bebês de infecções pelo vírus sincicial respiratório (VSR), maior causa de hospitalizações em crianças de até 1 ano e responsável por 60 a 80% dos quadros de bronquiolite e pneumonia na população de até 2 anos.

As tecnologias aprovadas são a vacina Abrysvo, da Pfizer, e o anticorpo monoclonal Beyfortus (Nirsevimabe), da Sanofi.

Com a aprovação, o assunto segue para a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics), que irá publicar a decisão final no Diário Oficial da União. Ainda não há uma data para a divulgação no DOU e para o início da distribuição nas unidades de saúde.

A vacina da Pfizer é aplicada em grávidas com 24 a 36 semanas de gestação. Com a aplicação na mãe, o bebê nasce protegido e permanece com anticorpos contra o vírus até os seis meses de idade.

O produto da Sanofi, por sua vez, é aplicado em recém-nascidos e crianças até 24 meses. No SUS, ele estará disponível para bebês prematuros ou com comorbidades.

Impactos

Isabella Ballalai, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), destaca alguns dos efeitos da decisão. Para ela, a redução das internações representará uma economia significativa para o governo, além de evitar superlotação em hospitais. Isso trará a possibilidade de oferecer um atendimento melhor para outras doenças.

Guillaume Pierart, diretor geral de vacinas da Sanofi, também ressalta a redução na demanda por recursos do sistema de saúde com a nova forma de enfrentar o VSR no País. "É um grande passo para a saúde pediátrica no Brasil - o primeiro para a construção de uma verdadeira mudança de paradigma. Tanto dados dos estudos clínicos como resultados de vida real que vemos em países que já o utilizam trazem evidências robustas desse potencial."

Na mesma linha, Adriana Ribeiro, ginecologista e diretora médica da Pfizer, prevê um grande impacto positivo. "Hoje, 70% dos óbitos (por VSR) ocorrem em bebês saudáveis. Com a vacina, esses bebês já nascem protegidos, evitando hospitalizações e óbitos".

"O vírus é a principal causa de morte em bebês e é altamente contagioso. Estima-se que ele seja responsável por 66 mil a 199 mil mortes por ano em menores de 5 anos no mundo. Protegendo esses bebês, reduzimos o impacto no sistema de saúde, que sofre com a saturação de UTIs pediátricas durante os picos da doença", acrescenta.

O que é o VSR?

De acordo com Marcelo Otsuka, coordenador do Comitê de Infectologia da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), o vírus é um dos principais causadores de bronquiolite, uma infecção viral aguda que afeta os bronquíolos, pequenas ramificações nos pulmões.

No início, o vírus pode causar sintomas parecidos com um resfriado comum, com tosse, dor de cabeça e coriza. "Depois, ele gradativamente vai para o pulmão, para as vias áreas inferiores, e começa a causar sintomas respiratórios mais complicados, como a bronquiolite", explica.

A doença causa inflamação e acúmulo de muco, o que dificulta a respiração. À medida que ela progride, outros sintomas são respiração rápida, chiado no peito e intensificação da tosse. "A doença pode levar à insuficiência respiratória e até ao óbito", afirma Otsuka.

Além de estar associada a quadros de bronquiolite e pneumonia em crianças, a infecção pelo VSR também afeta outras faixas etárias. De acordo com dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), o vírus causa cerca de 60 mil a 160 mil hospitalizações e de 6 mil a 10 mil mortes por ano em pessoas com 65 anos ou mais.

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Preta Gil, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20, é filha e irmã de famosos. Além dos familiares mais próximos, a cantora viveu cercada de parentes que integram o mundo das celebridades.

A cantora morreu em decorrência de um câncer no intestino, do qual tratava desde 2023. Ela estava em Nova York, nos Estados Unidos, em busca de um tratamento alternativo, e morreu a caminho do Brasil.

Ela deixa, além dos pais e irmãos, um filho, Francisco, de 30 anos, e uma neta, Sol de Maria, de 9 anos.

Pais e irmãos

Preta é filha de Sandra Gadelha, de 77 anos, e Gilberto Gil, de 83 anos. A mãe da cantora foi casada com o ícone da MPB entre 1969 e 1980. Ela foi inspiração da música Drão, de Gilberto Gil, cantada por Preta durante a turnê Tempo Rei.

Também com Sandra, Gil teve dois outros filhos, Maria e Pedro Gil. Por parte de pai, ela é irmã de Bela, Bem e José Gil, filhos de Flora Gil.

Nara Gil e Marília Gil também são irmãs mais velhas de Preta, de relacionamentos anteriores.

Marina Lima

Prima de Preta por parte da mãe, a cantora dedicou uma postagem no Instagram para Preta, após sua morte. "Pretinha, você será lembrada de tantas maneiras lindas por todos… Meu amorzinho valente, não tem um brasileiro que não esteja comovido com a sua passagem, estrela brilhante, cheia de vida e graça e talento e amor e consciência, e que nos ensinou demais."

"Voa cometinha, vai conhecer outras dimensões e mostrar para eles tudo que você, luz irradiante, sabe. Voa cometinha, voa. Vou te amar para sempre", completou.

Patrícia Pillar

Prima de segundo grau da cantora, a atriz Patrícia Pillar também faz parte da família materna. Ela é filha de Lucy Gadelha, prima da mãe de Preta.

"Minha priminha amada, que mulher incrível você foi! Te amo mais e mais, e para sempre! Você nos ensinou muito e deixa um vazio enorme no coração de todos. Um abraço carinhoso para os tantos amigos incríveis que te amam, aos seus milhões de fãs e para sua família, que amo e admiro. Vá em paz!", escreveu, sobre a morte de Preta, em suas redes sociais.

Caetano Veloso

Além de Caetano ser um grande amigo de Gil, ele também foi tio de Preta por mais de 19 anos. De 1967 a 1986, o músico foi casado com Dedé Gadelha, irmã de Sandra Gadelha, e fazia parte oficialmente da família.

Gal Costa

Preta Gil era afilhada de Gal Costa. Na sua última aparição na TV, no programa Domingão com Huck, Preta cantou o tema da novela Vale Tudo, a música Brasil, de Cazuza, interpretada originalmente por Gal Costa. Foi uma homenagem à sua madrinha, que faleceu em novembro de 2022, aos 77 anos, em decorrência de um infarto.

Moreno Veloso

O filho de Caetano com Dedé Gadelha, tia de Preta, também tinha uma relação próxima com a cantora. Em uma postagem mais antiga nas redes sociais, realizada antes da morte da prima, ele comenta sobre um encontro que tiveram: "Amo minha prima Preta e tudo o que ela faz me inspira demais! Força, fé, risadas e muito carinho sempre contigo. Que dia bom ao seu lado hoje."

Luiza Possi

A cantora é prima de segundo grau de Preta Gil, já que é filha de Líber Gadelha, primo de sua mãe.

Amigos e familiares de Preta Gil começam a chegar no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, 25, onde o corpo está sendo velado. Os primeiros a serem fotografados foram Danilo Faro, empresário e irmão de Rodrigo Faro, Thiago Abravanel com o marido, Fernando, os atores Taís Araújo e Luiz Miranda.

Malu Mader compareceu ao velório com o marido, o Titan Tony Beloto e Claudia Abreu. Thiago Fortes e Mylena Ciribelli também marcaram presença.

A cerimônia será aberta ao público e marca a despedida de Preta Gil, que morreu no último domingo, 20, aos 50 anos, em Nova York, onde fazia tratamento contra o câncer.

A assessoria da família afirmou ao Estadão que, após o velório, o corpo da artista será cremado, conforme desejo manifestado em vida.

Os últimos momentos de Preta

Preta Gil, nos últimos dias de vida, tentou retornar ao Brasil. Com o estado de saúde agravado e diante da notícia de que não havia mais possibilidades terapêuticas para seu tratamento contra o câncer, a artista manifestou o desejo de voltar para casa, reencontrar amigos e sua mãe.

No domingo, 20, ela chegou a embarcar em uma UTI aérea que a traria de volta ao País. No entanto, antes da decolagem, passou mal e morreu dentro de uma ambulância, a caminho do hospital, em Nova York, aos 50 anos.

Na noite desta quinta-feira, 24, a Prefeitura do Rio de Janeiro instalou placas na região central da cidade para homenagear a cantora Preta Gil, que morreu no domingo, 20, aos 50 anos em Nova York (EUA).

A área, conhecida por receber os tradicionais desfiles de blocos de rua durante o carnaval, foi oficialmente batizada de Circuito de Blocos de Rua Preta Gil , em reconhecimento ao legado da artista como incentivadora do carnaval carioca. Por 15 anos, ela liderou o Bloco da Preta, um dos mais populares da capital fluminense.

O circuito homenageado é justamente o trajeto por onde passará o cortejo com o corpo da cantora nesta sexta-feira, 25, após o velório aberto ao público no Theatro Municipal do Rio. O corpo de Preta Gil será conduzido em um carro do Corpo de Bombeiros até o Cemitério da Penitência, no Caju, onde ocorre uma cerimônia de cremação reservada à família e amigos, das 15h às 17h.