Prefeitura de SP inicia rescisão de contrato com empresa responsável por Túnel Sena Madureira

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A Prefeitura de São Paulo iniciou o processo de rescisão do contrato com a construtora Álya (antiga Queiroz Galvão), empresa responsável pela construção do túnel na Rua Sena Madureira, na Vila Mariana, zona sul da cidade. A quebra do vínculo foi um pedido do Ministério Público (MP-SP), que avalia a parceria como irregular. Na última sexta-feira, 14, a administração municipal, via Secretaria Executiva de Mobilidade e Trânsito (Semtra), enviou um ofício para a promotoria informando a decisão de encerrar o vínculo com a construtora.

"Em atenção ao conteúdo do ofício supra mencionado, vimos ao presente esclarecer que foram iniciadas as tratativas voltadas ao encerramento da relação contratual com o consórcio responsável pela execução das obras do empreendimento 'Túnel Sena Madureira'", afirmou Gilmar Pereira Miranda, secretário executivo da Semtra.

O encerramento do contrato não impede a Prefeitura de abrir um novo processo licitatório voltado para a construção do Túnel Sena Madureira. No início do mês, o prefeito Ricardo Nunes disse que acataria a recomendação e pretendia começar licitação do zero. O Estadão questionou a Prefeitura sobre os novos prazos e aguarda retorno.

No último dia 5, o Ministério Público deu dez dias para a Prefeitura de São Paulo rescindir o contrato das obras do túnel na Rua Sena Madureira, sob o risco do prefeito Ricardo Nunes (MDB) ser alvo de uma ação civil pública por improbidade administrativa - o envio do ofício foi feito um dia antes do encerramento do prazo. A recomendação é parte de um dos três inquéritos que MP abriu para investigar a obra. Na ocasião, a Prefeitura informou que acataria a decisão.

Neste inquérito, a Prefeitura é investigada sobre o motivo da contratação, uma vez que a empresa Álya já foi demandada em ação civil de improbidade administrativa do Ministério Público Federal e ação civil pública do MP-SP, sob a suspeita de fraude na licitação para o Programa de Desenvolvimento do Sistema Viário Estratégico Metropolitano de São Paulo, e também pelo pagamento de propina.

O segundo inquérito do MP-SP investiga a derrubada de árvores e poluição sonora causada pela obra. O terceiro calcula os ganhos significativos de mobilidade urbana para a cidade com os túneis, e se a população que vive na comunidade Sousa Ramos - que seria removida por conta das obras - será devidamente realocada.

As obras estão paralisadas desde novembro do ano passado por decisão da Justiça de São Paulo, que determinou a suspensão da construções dos túneis em três oportunidades, todas em caráter liminar e em resposta a cada um dos inquéritos abertos.

A primeira decisão foi concedida em novembro, e pretendia paralisar as obras enquanto não fosse feita uma perícia sobre os impactos ambientais causados pela retirada de 172 árvores.

Outra, emitida em dezembro, foi publicada em resposta a uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público. Os promotores avaliam potenciais danos urbanísticos e sociais causados pelas obras, como a remoção de cerca de 200 famílias das comunidades Souza Ramos e Luiz Alves, que residem na região desde 1945.

Além disso, argumentam também que o espaço é uma área definida como Zona Especial de Proteção Ambiental e Zona Especial de Interesse Social, o que impediria um empreendimento de impacto expressivo, como o do Complexo Viário Sena Madureira.

O projeto dos Túneis na Sena Madureira foi pensado ainda na gestão Gilberto Kassab (2006-2012) e embargado posteriormente durante a operação Lava Jato. As construções começaram em setembro do ano passado e o custo do empreendimento girava em torno de R$ 531 milhões.

No ano passado, a promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da capital já havia pedido esclarecimentos à Prefeitura sobre a motivação para ter seguido com o projeto.

No ofício, o promotor Silvio Marques afirma que a manutenção da Álya como contratada decorreu de parecer de um assessor jurídico que, posteriormente, admitiu à promotoria ter errado "ao não verificar as fraudes e crimes contra a Administração Pública nas licitações do Programa de Desenvolvimento do Sistema Viário Estratégico Metropolitano de São Paulo".

Por conta da necessidade de remoção de famílias e pela supressão de 172 árvores, os túneis foram alvos de protestos de ambientalistas e de pessoas contrárias ao empreendimento.

Além de anunciar o fim do encerramento do contrato com a Álya, a Prefeitura informou ao Ministério Público que começou a pedir à empresa a liberação da Sena Madureira e contenção de encosta no tramo da Chácara Klabin.

"Em acolhimento total ao quanto recomendado por essa D. Promotoria de Justiça, rogamos pelo trâmite administrativo e contratual voltado ao restabelecimento da situação anteriormente existente e as ações emergenciais judicialmente autorizadas, de modo a encerrar definitivamente o relacionamento com o referido consórcio".

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A apresentadora e cantora Kelly Osbourne, filha caçula de Ozzy Osbourne e Sharon Osbourne, usou as redes sociais nesta segunda-feira, 4, para agradecer as manifestações de carinho recebidas desde a morte do pai, ocorrida em 22 de julho. Em seu perfil no Instagram, ela se dirigiu aos fãs e ao público em geral, destacando a importância das mensagens de apoio no momento de luto.

"Sentei-me para escrever isso cem vezes e ainda não sei se as palavras serão suficientes... mas do fundo do meu coração, obrigada. O amor, o apoio e as lindas mensagens que recebi de muitos de vocês realmente me ajudaram a superar o momento mais difícil da minha vida. Cada palavra gentil, cada memória compartilhada, cada pedaço de compaixão significou mais do que eu jamais conseguiria explicar", escreveu.

Kelly também comentou sobre o impacto da perda: "A tristeza é uma coisa estranha - ela surge em ondas - não ficarei bem por um tempo - mas saber que minha família não está sozinha em nossa dor faz a diferença. Estou me agarrando firmemente ao amor, à luz e ao legado deixado para trás. Obrigada por estarem presentes. Amo muito todos vocês."

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A ponte foi escolhida pela família como ponto de parada do cortejo, onde todos puderam descer dos carros e saudar o público presente. Centenas de fãs se reuniram no local para se despedir de Ozzy.

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Gominho volta nesta segunda-feira, 4, a apresentar o TVZ, no Multishow. O humorista, que já apresentou outras temporadas do programa de música junto com Preta Gil, retorna ao comando da atração agora ao lado da cantora Marina Sena, que estreia na função.

O apresentador, que deixou seu emprego em uma rádio na Bahia há três anos para ficar ao lado de Preta Gil durante todo o tratamento do câncer da amiga, também negou que tenha recebido qualquer herança em dinheiro da cantora. Boatos que circulavam nas redes sociais davam conta que ele teria direito a R$ 5 milhões.

"Não tem dinheiro nenhum. Não estou esperando dinheiro de nada, e não tem essa herança. A minha mãe já está até preocupada que eu seja sequestrado achando que tenho R$ 5 milhões. A verdade é que se eu for sequestrado não tenho nem R$ 1 pra dar, risos", declarou Gominho ao jornalista Lucas Pasin.

Além de retomar o seu trabalho no Multishow, Gominho já se mudou para um novo apartamento no Rio de Janeiro. Ele agora vai morar no bairro de Botafogo, na Zona Sul da cidade, e está postando sua rotina nos stories do Instagram mostrando a adaptação ao novo local depois de deixar o apartamento de Preta Gil. Nesta segunda-feira, 4, ele contou que estava procurando uma academia, já que eliminou 60 kg no último ano e está mantendo uma rotina de exercícios e dieta.

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No dia do velório de Preta Gil, Gominho participou de um café da manhã com Ana Maria Braga no Mais Você e esclareceu que não foi expulso do apartamento da cantora. Ele deixou o local por vontade própria.

"As pessoas começaram a cogitar um monte de coisa muito chata. Que eu tinha brigado com a família... Eu estava há quase três anos lá, eu tinha que sair dali. Quando eu voltei de Nova York eu já tinha entendido (que era o fim). Eu tenho sentido essa dor e essa sombra há muito tempo, eu preciso recomeçar e reorganizar minha vida. Ninguém me expulsou. Eu parei minha vida por dois anos e meio", declarou.

Após passar por uma traqueostomia, a cantora Angela Ro Ro, 75, voltou a falar na última quinta-feira, 31. A artista está internada desde junho no Hospital Silvestre, no Rio de Janeiro, devido a uma infecção pulmonar grave. O tratamento intensivo deve continuar nos próximos dias, mas a compositora está fora de perigo. As informações foram divulgadas por Carlos Eduardo Campista de Lyrio, advogado de Angela, em nota à imprensa.

"Sua resiliência a fez encontrar uma maneira de falar. Contudo, será necessário a fisioterapia para a plena recuperação de sua voz", afirma o comunicado. Ainda na nota, o advogado informou que está criando um site oficial para receber doações. A campanha deve ser lançada nesta terça-feira, 5.

Apesar de ser um dos nomes mais famosos do rock nacional e da MPB dos anos 1960 e 1970, Angela enfrenta dificuldades financeiras há alguns anos. Ela tem se mantido graças a doações de amigos e fãs.

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