Conselho Nacional de Educação define três formas de guardar o celular na escola; veja quais

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O Conselho Nacional da Educação (CNE) aprovou por unanimidade nesta quinta-feira, 20, as diretrizes para implementação da lei que proíbe celulares nas escolas. Entre as medidas que devem ser seguidas por escolas públicas e particulares de todo o País, estão a possibilidade de três formas de armazenamento dos aparelhos.

São elas:

- Com o estudante, que pode deixar o aparelho em um em armário de uso individual, "na sua mochila, em bolsa ou item similar passível de ser lacrado, desde que fique inacessível durante todo o período de permanência na escola";

- Nas salas de aula, "com os dispositivos armazenados em armários, caixas coletoras ou compartimentos específicos, sob a supervisão do professor responsável";

- Em outro espaço da escola, em "armários, caixas coletoras ou compartimentos específicos em que estudantes depositam seus celulares após a chegada na instituição"

O texto, ao qual o Estadão teve acesso, também indica que as escolas poderão recomendar aos pais e responsáveis que, "sempre que possível, deixem os equipamentos dos estudantes em casa".

Como o Estadão adiantou, o conselho preferiu deixar a decisão do armazenamento dos celulares para cada escola. "Em comunidades violentas, guardar todos os celulares numa sala específica da escola pode atrair ladrões. Por isso, o conselho teve essa sensibilidade de não estabelecer uma regra de Brasilia para o País inteiro", afirmou o relator do tema no CNE, Israel Batista. Segundo ele, a intenção é que as escolas exerçam sua autonomia e decidam em suas comunidades a melhor forma de guardar os aparelhos.

O CNE é um órgão consultivo do Ministério da Educação (MEC) e ficou responsável por elaborar as regras mais detalhadas da implementação da legislação sancionada este ano. O decreto de regulamentação da lei, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e publicado nesta quarta-feira e, dizia justamente que a questão da guarda dos aparelhos deveria ser decidida pelo conselho.

Em São Paulo, a lei estadual sobre proibição de celulares afirma de forma mais clara que eles devem ficar em um lugar sem possibilidade de acesso, o que para a deputada estadual Marina Helou (Rede), uma das autoras da legislação, não poderia ser a mochila.

"A lei fala explicitamente que precisa ficar em um lugar sem possibilidade de acesso. A mochila é claramente um lugar acessível", afirma. Ela entrou com representação no Ministério Público para que haja uma "correta implementação da lei" nas escolas públicas e particulares do Estado.

Estudos mostram que a mera presença próxima do smartphone pode reduzir a capacidade cognitiva dos alunos, prejudicando a aprendizagem, e fazer com que os alunos sintam necessidade de checar novas notificações. O celular na mochila também deixaria para os professores a função de fiscalizar o tempo todo se o aluno está burlando ou não a proibição, argumentam especialistas.

Por outro lado, diretores de escola mencionam a dificuldade logística de ter um espaço para os celulares, em especial em escolas com muitos alunos, e ainda com a garantia de que eles serão guardados em segurança.

Educação infantil: nem uso pedagógico

O documento também afirma que os celulares só devem ser usados com intenção pedagógica e mediação do professor a partir do ensino fundamental.

"Na Educação Infantil, o uso de telas e dispositivos digitais pelos estudantes de forma individual ou coletiva para visualização ou interação, mesmo que para fins pedagógicos, não é recomendado como regra, devendo seu uso ser em caráter absolutamente excepcional", afirma o documento.

Mesmo nos primeiros anos do fundamental, quando as crianças tem 6 ou 7 anos, a recomendação é o uso seja "equilibrado e mais restrito, garantindo o desenvolvimento das competências digitais necessárias sem prejuízo das demais competências e habilidades previstas para esta etapa".

No ensino fundamental e médio, "o uso pedagógico de dispositivos digitais é recomendado, respeitando as competências e as habilidades a serem desenvolvidas em cada etapa, numa perspectiva de progressão gradual alinhada ao desenvolvimento da autonomia do estudante", diz o texto.

Educação digital e midiática no currículo

O documento também indica que os currículos das escolas precisam incluir a educação digital e midiática, que podem entrar de forma transversal ou como disciplina específica. A elaboração do novo currículo, assim como os planos para formação de professores no assunto, devem ocorrer ao longo de 2025, com implementação em 2026.

"A escola tem que ensinar para os estudante que um áudio de Whats App não tem o mesmo valor que um texto científico. Se a escola não está ensinando isso, a gente esta falhando", afirmou Batista, durante a sessão que aprovou o documento. "Os estudantes não sabem hierarquizar a confiabilidade das fontes."

O documento agora precisa ser homologado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, o que deve acontecer nos próximos dias. A secretária de Educação Básica do MEC, Katia Schweickardt, estava presente à sessão e afirmou que se tratava de "um dia histórico".

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Martin Scorsese parece já estar definindo os protagonistas de seu próximo filme. Segundo o Deadline, Leonardo DiCaprio e Emily Blunt devem ser os destaques da nova história ao lado de outro ator cuja escalação surpreendeu alguns fãs: Dwayne Johnson, o The Rock.

O novo filme, inspirado em uma história real, terá roteiro de Nick Bilton, e foi descrito como "uma mistura de Os Bons Companheiros com Os Infiltrados, ambientado no Havaí".

A descrição divulgada pelo portal informa que a trama será ambientada entre as décadas de 1960 e 1970, acompanhando a ascensão de um mafioso, interpretado por Dwayne, que deseja criar um império nas ilhas e travar uma guerra contra as corporações e máfias rivais. O que surpreendeu parte do público foi a ideia até então impensável de ver o ator, mais conhecido por comédias e filmes de ação, com um papel central em um longa dirigido por Scorsese.

"Estou cético quanto à escalação de The Rock, é claro, mas eu espero que Scorsese esteja apaixonado por este filme. Não imaginei que ele faria outro longa de máfia, e se eu descobrir que ele está fazendo porque este é o único tipo de filme que darão sinal verde para ele fazer, ficarei muito bravo", escreveu um fã no X.

"Dwayne Johnson em um filme do Scorsese é algo que eu nunca imaginei que fosse acontecer", escreveu outra.

Mesmo com a surpresa, caso a escalação se concretize, Johnson pode estar em uma espécie de guinada na carreira.

Seu último filme a estrear nos cinemas foi a comédia de ação natalina Operação Natal, em dezembro de 2024, que teve um desempenho fraco nas bilheterias e parece ter encontrado seu público no Prime Video. Mas seu próximo projeto a caminho tem um peso diferente: trata-se de The Smashing Machine, drama esportivo biográfico escrito e dirigido por Benny Safdie, diretor de Joias Brutas, que também tem Blunt no elenco.

O longa de Safdie tem previsão de lançamento ainda em 2025. Já o projeto de Scorsese, sem título ou distribuidora, não tem previsão.

Peter Jason, conhecido por seu papel como técnico de futebol em Karatê Kid, morreu aos 80 anos. A notícia foi confirmada pelo diretor John Carpenter, que trabalhou com ele em inúmeros projetos durante a carreira.

A informação foi divulgada nas redes sociais do cineasta. A causa da morte não foi revelada. "Peter Jason, um dos grandes atores de personagens do cinema, morreu. Seu primeiro filme foi Rio Lobo, de Howard Hawks. Ele era um amigo querido e sentirei muita falta dele", escreveu.

Os dois trabalharam juntos em Príncipe das Sombras, A Cidade dos Amaldiçoados e Fuga de Los Angeles.

Billy Zane, amigo de Jason, também homenageou o ator nas redes sociais. "Meu querido, querido amigo, a luz mais brilhante, a alma mais generosa e gregária dos homens, o extremamente talentoso e gentil Peter Jason deixou o set."

Com mais de 50 anos de carreira, Peter Jason iniciou seu trabalho no cinema em 1967, atuando em A Bell for Adano. Além de Karatê Kid, ele esteve em A Caçada ao Outubro Vermelho, Mortal Kombat, Adaptação e Jurassic World: Reino Ameaçado. Ele também teve trabalhos na televisão, atuando em Deadwood.

Peter Jason deixa a esposa, Eileenm e a filha, Robin Goldwasser.

Com a formação do próximo paredão se aproximando, os participantes do BBB 25 voltaram a discutir estratégias dentro da casa. Durante uma conversa entre Eva, Diogo, João Pedro e João Gabriel, possíveis alvos foram mencionados, e a dinâmica da votação ganhou novos contornos.

Eva começou comentando sobre Diego e sua relação com o grupo do Quarto Nordeste. "Não tenho como saber, porque eu não converso muito de jogo com o pessoal lá do meu quarto. Mas o que eu senti ontem foi que o Diego não estava tão feliz assim. Ele comentou algo do tipo: 'Ah, porque eu fui julgado lá?' Como se ele não tivesse feito o que foi sugerido a ser feito. E aí ele falou que joga o jogo dele, com a cabeça dele", relatou Eva.

Diogo, por sua vez, mencionou um comentário que ouviu na varanda: "Ela falou algo do tipo: 'Acho que lá no quarto tem quatro votos', mas não sei para quem é."

No decorrer da conversa, João Gabriel sugeriu que João Pedro considerasse colocar Camilla no paredão, após o irmão comentar que a sister votaria neles. "Então bota no paredão aí, bota no paredão, bota a Vitória!", disse inicialmente. João Pedro confirmou sua intenção: "Uai! Ué, eu vou botar a Vitória."

Ainda assim, João Gabriel mencionou Camilla como uma alternativa. "E a mesma coisa a Camilla. Não bota? Bota no paredão. Bota no paredão. Bota, que não vota na Vitória!", disse.

Eva também comentou sobre a posição de Camilla no jogo. "A Camilla não tem medo de ser indicada, porque ela nunca é votada por quase ninguém. A gente que está decidindo votar nela aqui, mas nos outros paredões ela nunca recebe voto, entendeu?"

Entenda os últimos acontecimentos

Desde a última formação de paredão, o jogo passou por mudanças significativas, com alianças abaladas e novas estratégias sendo traçadas. Camilla, Thamiris e Vitória Strada, que antes jogavam juntas, se desentenderam após a votação, quando Thamiris questionou a escolha de Vitória e apontou que a atriz agiu de forma individualista ao não priorizar os aliados.

Paralelamente, João Pedro venceu a Prova do Líder e começou a definir seus alvos. Em uma conversa recente, ele afirmou que Vitória será sua indicação ao paredão, justificando que não gostou da postura dela na última dinâmica de votação. No entanto, a conversa com João Gabriel levantou a possibilidade de Camilla também ser considerada como uma alternativa.

Além disso, a disputa pelo Poder Curinga adicionou um novo elemento à estratégia dos participantes. Camilla venceu o leilão e poderá influenciar o jogo antes da formação do paredão, o que pode mudar o rumo das indicações e impactar os próximos passos da liderança de João Pedro.