Bolsonaro se queixa de medidas restritivas e diz: 'Para a mídia, o vírus sou eu'

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Um dia depois de o Brasil ter registrado recorde de mortes por covid-19, o presidente Jair Bolsonaro disse que a imprensa está criando "pânico" na população e se queixou de medidas de restrição e lockdown adotadas para conter a disseminação de covid-19. Desde o início da pandemia, há um ano, o maior número diário de mortes (1.726) foi verificado nesta terça-feira, 2. Além disso, o País já ultrapassa a marca de 257 mil vidas perdidas em decorrência da doença.

"Para a mídia, o vírus sou eu", disse Bolsonaro, em conversa com apoiadores, no Palácio da Alvorada. "Criaram o pânico. O problema está aí, lamentamos, mas você não pode viver em pânico. Que nem a política, de novo, do 'Fique em Casa'. O pessoal vai morrer de fome, de depressão?", perguntou.

Apesar dos problemas constatados até agora, o presidente afirmou que o Brasil é, "em valores absolutos", o País que mais tem vacinado a população. A informação, no entanto, não é correta. De acordo com dados do site Our World in Data, o Brasil aparece em quarto no ranking de países que aplicou ao menos uma dose da vacina. Ao comparar proporcionalmente pela tamanho de cada população, o Brasil ficar em 17º. Destacou, ainda, que o País deve contar com mais 22 milhões de doses de vacina neste mês e outras 40 milhões em abril.

O foco nas vacinas marca uma mudança de discurso de Bolsonaro, que, no ano passado, questionava sua eficácia e segurança. Recentemente, no entanto, o presidente tem dado declarações favoráveis à imunização. Em 8 de fevereiro, por exemplo, ele atribuiu à vacinação as maiores chances de retomada da economia.

"O País está mais avançado nisso. Assinei no ano passado uma MP (medida provisória) deixando R$ 20 bilhões para comprar a vacina. Então, nós estamos fazendo o dever de casa", afirmou.

Spray

Bolsonaro disse que uma comitiva com dez integrantes do governo embarcará no próximo sábado à noite para Israel, para tratar da adesão aos testes de um medicamento em spray (EXO-CD24), usado para tratar pacientes com covid-19. A comitiva deve ser recebida pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

"As primeiras informações (sobre o remédio) são as melhores possíveis. Então, vamos ver se a gente consegue assinar o acordo e começar a aplicar a terceira fase (de testes do medicamento) no Brasil. E é para quem está em estado grave. Então dificilmente alguém vai, no meu entender, se opor a esse tratamento", observou. Nesta terça-feira, 2, o presidente disse que o spray parecia um "produto milagroso", mas admitiu desconhecer sua eficácia. "Como é para ser usado em quem está hospitalizado, quem está em UTI (Unidade de Terapia Intensiva), eu acho que não tem problema nenhum em usar esse spray no nariz do cara", comentou.

Após desistir de fazer um pronunciamento em rede nacional, na noite desta terça, Bolsonaro avisou que abordará o assunto da vacinação na sua próxima aparição em rede nacional de rádio e TV. Embora Bolsonaro não tenha feito pronunciamento, alguns pontos do País registraram panelaços no horário previsto para ele entrar no ar.

"O assunto (do pronunciamento), quando tiver, vai ser a pandemia, vacinas", disse o presidente. Questionado sobre a data do pronunciamento, Bolsonaro evitou dizer: "Vai ficar a dúvida aí".

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Preparando-se para o lançamento de F1, da Apple, Brad Pitt já tem um novo filme engatilhado. O ator foi confirmado como protagonista de The Riders, produção da A24 que adaptará o romance homônimo de 1994 escrito por Tim Winton. O longa será dirigido por Edward Berger, diretor de Conclave e indicado ao Oscar por Nada de Novo no Front.

A história acompanha um homem que se muda para a Irlanda e, ao lado da filha, embarca em uma longa busca por sua esposa, que desapareceu misteriosamente.

David Kajganich (Até os Ossos) assina o roteiro e produzirá o longa ao lado de Pitt e Ridley Scott. O início das filmagens está previsto para 2026, na Europa.

O último lançamento de Pitt foi Os Lobos (2024), em que atuou ao lado de George Clooney. A produção foi lançada no Apple TV+, mesmo streaming por trás da produção de F1.

Pedro Sampaio usou as redes sociais neste domingo, 27, para alertar seus seguidores sobre um golpe envolvendo seu nome e imagem. O cantor contou que foi vítima de uma montagem feita com tecnologia de deep fake, que simulou seu rosto e voz para divulgar um serviço de jogo de azar.

"Infelizmente fui vítima de um golpe de deep fake em que uma versão falsa do meu rosto e da minha voz são utilizados para divulgar um serviço de jogo de azar pelas redes sociais. Não cliquem ou acreditem nesse tipo de anúncio. Não sou eu. Tomem cuidado naquilo que vocês acessam na internet", escreveu o DJ no Instagram.

Pedro lamentou o uso indevido de sua imagem e reforçou a importância de checar a veracidade de conteúdos compartilhados na internet. Ele também demonstrou preocupação com o impacto que o golpe possa ter causado no público.

A prática do deep fake, que usa inteligência artificial para criar vídeos falsos com aparência realista, tem se tornado uma preocupação crescente, principalmente entre artistas e figuras públicas.

Estreia nesta segunda-feira, 28, o novo folhetim da faixa das 19h, Dona de Mim. Criada por Rosane Svartman, Dona de Mim substituirá Volta por Cima e conta com conta com Clara Moneke, Tony Ramos e Suely Franco no elenco.

Na trama principal, Clara Moneke fará a protagonista Leona, uma jovem que mora em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, junto da avó Yara, interpretada por Cyda Moreno. Ela é irmã de Stephany, personagem de Nikolly Fernandes.

Giovanna Lancellotti e Haonê Thinar viverão, respectivamente, Kami e Pam, amigas de Leona.

Leo sofre a perda de uma bebê que esperava do noivo Marlon (Humberto Morais). Após o fim do relacionamento, ele, que é lutador de kickboxing, fica dividido entre ir para os Estados Unidos por conta da profissão ou continuar em São Cristóvão e se tornar policial.

Ele namora Bárbara, personagem de Giovana Cordeiro, e é treinado por Alan (Hugo Resende).

Leo abandona a faculdade e começa a trabalhar com "bicos", como a revenda de lingeries Boaz, marca familiar e tradicional com fabricação na região de São Cristóvão. Ela também será babá da menina Sofia (Elis Cabral). Camilla Pitanga interpretará brevemente a mãe de Sofia, Ellen, que morre no início da trama.

A criança é entregue ao personagem de Tony Ramos, Abel, como filha do empresário, dono das lingeries Boaz, pelo pagamento de uma dívida que Ellen possuía com ele.

Armando Babaioff será o pai biológico de Sofia, Vanderson, criminoso odiado por Ellen. A mãe esconderá o passado para a filha.

Abel é filho de Rosa (Suely Franco), e pai de Ayla (Bel Lima), Davi (Rafael Vitti) e Samuel (Juan Paiva), além de Sofia. Ele também é casado com Filipa, personagem de Cláudia Abreu.

Filipa é mãe de Nina, interpretada por Flora Camolese, que a abandonou após o casamento com Abel e vive em Portugal. Já Ayla, filha do empresário, é casada com Gisele (Luana Tanaka) e cuida da fábrica junto do pai.

Rosa, mãe de Abel e Jaques (Marcello Novaes) também faz parte da empresa e começa a apresentar sintomas de confusão mental, que fará parte de sua história no folhetim.

Aline Borges interpreta a mulher de Jaques, Tânia. Ambos trabalham na fábrica. Outro aliado de Jaques é o advogado Ricardo (Marcos Pasquim), que o auxilia em um esquema de corrupção dentro da empresa.

Danilo (Felipe Simas) e Denise (Cris Larin) vivem o papel de funcionários da casa da família de Abel.

*Estagiária sob supervisão de Charlise de Morais.