Em 'Histórias do Violão', Yamandu Costa busca origens do tradicional instrumento

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Uma instigante e deliciosa jornada por diversos locais e países, mas, com um propósito além da satisfação da viagem. De carona com o músico Yamandu Costa, o público vai conhecer e se deliciar com as mais incríveis histórias sobre o instrumento musical que ele tanto domina. Na série Histórias do Violão, que estreia nesta terça-feira, 2, às 21h30, no canal de Music Box Brazil, o violonista sai em busca de curiosidades e raízes do violão.

Em cada um dos nove episódios, Yamandu Costa se aventura pelo mundo e passa por cidades do Japão, Espanha e América do Sul e, em cada uma, conversa com músicos profissionais e amadores, e ainda visita lojas e fábricas do instrumento musical. Em material visual e sonoro, o multi-instrumentista faz um registro pessoal, rodando pelos locais sem um roteiro prévio.

Na cidade espanhola de Cuenca, por exemplo, Yamandu tem a oportunidade de ter em mãos e poder dedilhar um modelo clássico da marca Vicente Carrillo, que construído há apenas algumas horas. Em Buenos Aires, o público pode observar Yamandu aprendendo diferentes marcações rítmicas do tango em violão de seis cordas. Nesse local, vai conhecer o músico amador Hugo Rivas, que se divide entre as apresentações nas ruas e a atividade de cabeleireiro. Na troca de experiências, o brasileiro convida Hugo para estar com ele em um concerto no clube de tradição tangueira Torquato Tasso.

Duas perguntas para Yamandu Costa:

Como surgiu a ideia da série?

Me gera uma sensação muito grande. É uma série que deixa evidente como eu coloco meu ego de lado perante todas as situações que acontecem. É muito bacana a gente poder enxergar essa possibilidade. Acho que é um conceito que existe na internet e que é muito deturpado: você compartilhar coisas. Histórias do Violão não nasce com um intuito populista de entreter e atrair milhões de seguidores e views. É a vontade verdadeira de fazer com que a arte chegue a pessoas.

O que representou para ele fazer essa série?

É como se fosse uma continuação da minha trajetória musical. Uma coisa que me chamou a atenção era a quantidade de coisas bacanas que acontecem, muito independente dos shows e daquela coisa toda que é nossa vida de badalação e correria. Realmente, não compartilhar esses momentos, eu ficava triste. Quando chegava de uma viagem e percebia que tinha ocorrido tanta coisa bacana e isso ficava somente em minha memória. Então, comecei a pensar muito nisso: 'nossa, como eu aprendo também'. Achei que seria oportuno registrar e dar a oportunidade das pessoas conheceram a cultura de outros países, não só da música, mas comportamento humano. Essa série acabou tendo muito esse papel. E é inesgotável, pois sou um cara muito curioso, que sempre que posso aprender uma coisa, estou compartilhando com as pessoas e é motivo de muita alegria.

Episódios:

Episódio 1 e 2: Argentina

3 e 4: Brasil

5: Colômbia

6. Japão

7. Uruguai

8 e 9: Espanha

SERVIÇO

Série Histórias do Violão com Yamandu Costa

Estreia: 2 de março

Novos episódios: terças-feiras, às 21h30

Reprises: quartas-feiras (9h30) e domingos (13h30)

Último episódio: 27 de abril

Temporada: 9 episódios de 27 minutos

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Registros de ligações do celular de Betsy Arakawa, esposa do ator Gene Hackman, indicam que ela estava viva um dia depois da data estimada de sua morte. A informação foi confirmada na última segunda-feira à NBC News pelo gabinete do xerife de Santa Fé, Novo México.

O histórico de ligações encontrado pelas autoridades locais no aparelho telefônico da pianista aponta que ela tentou pedir ajuda antes de morrer. A mulher fez três ligações para uma clínica médica particular chamada Cloudberry Health na manhã do dia 12 de fevereiro. No mesmo dia, à tarde, a clínica retornou a ligação, mas Betsy não atendeu.

Questionada sobre a linha do tempo do caso, uma porta-voz do gabinete do xerife de Santa Fé, Denise Womack Avila, disse que as autoridades não haviam determinado o dia e a hora da morte de Betsy, mas reconheceu que a informação divulgada era a de que suas últimas atividades haviam sido no dia 11 de fevereiro.

Conforme a equipe médica, os registros do celular da mulher ainda não estavam nas mãos dos investigadores quando uma entrevista coletiva informou a causa das mortes de Betsy e Gene Hackman.

No último dia 7 de março, as autoridades revelaram que Betsy morreu pelos efeitos do hantavírus, que causa uma doença respiratória e está associado a fezes de roedores, aos 65 anos. Já Hackman teria morrido uma semana depois, vítima de doença cardíaca. A médica-legista-chefe Heather Jarrel informou que a doença de Alzheimer foi um fator contribuinte para a morte do ator.

As mortes de Hackman e Arakawa foram consideradas como sendo de causas naturais, mas a polícia de Santa Fé ainda não concluiu a investigação, com o objetivo de fazer uma linha do tempo com informações obtidas dos celulares coletados na casa. "O caso é considerado aberto até que tenhamos as informações necessárias para fechar a linha do tempo", disse uma porta-voz à Associated Press.

Uma homenagem de Rachel Zegler à atriz Adriana Caselotti, dubladora de Branca de Neve na animação original de 1937, gerou polêmicas no Instagram. A protagonista do live-action que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 20, foi criticada por referenciar o filme original, que já chamou de "datado" em uma ocasião anterior.

Na publicação, Rachel compartilhou uma foto sua caracterizada como a Branca de Neve em um estilo mais clássico, em que replica uma fotografia de Caselotti referenciando a animação. "Eu precisava prestar homenagem à Branca de Neve original, senhorita Adriana Caselotti, a quem devo tudo", escreveu na legenda.

Nos comentários, no entanto, muitos questionaram a ideia. "Você fala mal do filme e depois ele é sua inspiração", escreveu um. "É sério que você quer fazer homenagem agora, depois de todas as coisas ruins que você andou dizendo sobre o filme? Um pouco tarde para mim", criticou outro.

Mesmo assim, outros seguidores elogiaram a atriz e, sobretudo, o penteado usado para a foto, que se assemelha ao de Branca de Neve e os Sete Anões: "É esse o estilo de cabelo que você deveria ter usado no filme", opinou uma terceira pessoa. "Por que não fizeram o seu cabelo assim para o filme?", questionou outra.

Com Rachel Zegler e Gal Gadot, Branca de Neve vem envolto a polêmicas desde o anúncio da escalação das atrizes. Zegler, cuja família tem origem colombiana, foi alvo de comentários racistas nas redes sociais, e a onda de ódio aumentou quando ela apontou, em seu perfil no X, que o príncipe "literalmente persegue a princesa" na animação de 1937.

"Eu interpreto os sentimentos das pessoas como uma paixão pelo filme", declarou em entrevista à Vogue México, a respeito das críticas. "Que honra fazer parte de algo que desperta tanto a paixão nas pessoas. Nem sempre teremos os mesmos sentimentos que as outras pessoas ao nosso redor, tudo o que podemos fazer é dar o nosso melhor."

Dirigido por Marc Webb (O Espetacular Homem-Aranha, 500 Dias com Ela), o novo Branca de Neve sugere um novo olhar para a história da primeira princesa da Disney.

Confira o trailer

A atriz Fernanda Montenegro agradeceu nesta quarta, 19, ao público que foi assistir a Vitória nos cinemas. O longa, protagonizado por ela, estreou no topo das bilheterias na semana passada.

"A essa altura da minha vida, me coube fazer essa personagem. Eu estou muito agradecida ao acaso, ou a Deus, ou aos deuses", disse Fernanda em um vídeo publicado no Instagram.

Confira aqui

A trama do filme é baseada na história verídica de Joana da Paz, aposentada que desmascarou uma quadrilha de traficantes e policiais corruptos na Ladeira das Tabajaras, na Zona Sul do Rio de Janeiro, em 2004.

Fernanda também celebrou o recente sucesso de produções brasileiras. "As plateias estão lotadas. É um momento especial para o cinema brasileiro, com tanto acerto, com tanta presença de público nos nossos cinemas, assistindo aos nossos filmes brasileiros", comentou.

"Por mais que eu fale, eu não dou conta da minha emoção", disse a atriz. "Muito obrigada pela presença da plateia que tem vindo ver Vitória. Uma história de coragem, de resistência."

O longa estreou na última quinta, 13. O roteiro é baseado no livro Dona Vitória da Paz, de Fábio Gusmão, jornalista que noticiou o caso.