Correção: especialistas destacam ênfase em florestas e multilateralismo do 1º comunicado da COP

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No texto publicado anteriormente, o cargo de Carolle Alarcon foi descrito como cofacilitadora da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, o correto é gerente executiva da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura e não como constou. Segue texto corrigido:

A carta do presidente do presidente da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), embaixador André Corrêa do Lago, foi bem recebida por agentes do setor privado e do terceiro setor. Para os especialistas ouvidos pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a ênfase na restauração florestal e no multilateralismo foram pontos positivos da primeira comunicação oficial da conferência da ONU. A COP reunirá representantes de mais de 190 países em Belém (Pará) em novembro.

"A valorização das florestas na luta contra a mudança climática foi um chamado contundente à ação contra o desmatamento e à exploração das oportunidades econômicas ligadas ao uso sustentável desses ecossistemas", afirmou Carolle Alarcon, gerente executiva da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.

A COP30 será a primeira num país com uma grande floresta tropical desde 2014. Naquele ano, a COP14 foi sediada em Lima, no Peru. Além disso, a COP30 será a primeira realizada após duas edições sediadas em países pequenos e de economia baseada em petróleo e gás, os Emirados Árabes Unidos (2023) e o Azerbaijão (2024), como lembrou o fundador e sócio-diretor da ECCON Soluções Ambientais, Yuri Rugai Marinho. "Somos um país muito extenso, com grande remanescente de florestas e economia com base forte em agronegócio, energia renovável e biocombustíveis. Falamos na condição de um importante hub climático para o mundo", disse Marinho.

A carta do presidente da COP30 também foi considerada uma mensagem forte em defesa do multilateralismo, na avaliação de Alexandre Prado, líder de mudanças climáticas do WWF-Brasil. "Apenas saídas individuais não bastam para enfrentar o desafio global das mudanças climáticas. Só a partir do diálogo e da cooperação é que podemos adotar saídas e soluções coletivas para um problema que afeta diretamente a vida das pessoas em todos os lugares do mundo", disse Prado.

Para Prado, a carta confirma a missão de a COP30 ser a conferência da implementação e diz que o texto é um "chamado à ação". "Essa será a COP da implementação, destacando a essencial participação de lideranças indígenas, mostrando que ciência, tecnologia e conhecimentos tradicionais devem caminhar juntos para o enfrentamento das crises climática e de biodiversidade", afirma.

Se o espaço a lideranças indígenas será relevante ou não, somente o tempo dirá, mas a carta do presidente da conferência da ONU abre espaço para isso. No primeiro comunicado oficial da organização da COP30, o presidente lembrou que a origem tupi da palavra mutirão é motyrõ.

"O documento de 11 páginas traz a visão da presidência brasileira sobre o processo da COP30 e faz um chamado a todos os países pelo trabalho conjunto ("mutirão", cuja origem tupi motyrõ é lembrada pelo embaixador) contra a mudança climática", diz comunicado do Observatório do Clima.

"A promessa de protagonismo para os povos indígenas e as comunidades locais reforça a importância de reconhecer seu papel vital na preservação da natureza e a vulnerabilidade desproporcional que enfrentam diante da crise climática. Mudança do clima", disse Alarcon.

"A proposta de formação de um Círculo de Presidências, um grupo que acumularia o conhecimento adquirido em todas as cúpulas desde a assinatura do Acordo de Paris, é um reconhecimento dos avanços alcançados", acrescentou Alarcon.

Sobre a questão dos combustíveis fósseis, o Observatório do Clima faz uma crítica à carta do presidente da COP30. "A única solução real para a crise do clima - a eliminação gradual, justa e equitativa dos combustíveis fósseis - ainda não consta na lista de prioridades da conferência de Belém", diz o comunicado do Observatório que reúne 133 organizações não governamentais, think tanks, associações e fundações, como a FGV.

O superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, ressaltou que Corrêa do Lago definiu a conferência em Belém como o "momento da virada". "A COP30 representa uma oportunidade para o Brasil destacar seu compromisso com a sustentabilidade, atraindo investimentos e promovendo a descarbonização e a inovação. E as empresas brasileiras podem se beneficiar ao alinhar suas estratégias de negócios às tendências globais de sustentabilidade, fortalecendo a competitividade no mercado internacional."

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O elenco de Wicked: Parte II esteve em Singapura nessa quinta-feira, 13, para a turnê mundial de divulgação do filme. Durante a passagem pelo país, Ariana Grande, que interpreta Glinda, foi atacada por um fã e o momento foi registrado em vídeo.

Enquanto o elenco deixava o local, ainda no tapete amarelo, um jovem pulou a barreira de proteção e correu em direção a Ariana, abraçando-a pelo pescoço. A atriz e todos ao redor se assustaram com a situação, e Cynthia Erivo, intérprete de Elphaba, reagiu rapidamente para afastá-lo.

Os seguranças do evento contiveram o homem, que foi detido em seguida. Ele foi identificado como Johnson Wen, de 25 anos, um influenciador conhecido nas redes sociais por invadir locais e causar tumultos.

Pouco depois, Wen foi liberado e publicou nos Stories do Instagram: "Estou livre após ter sido preso". Ele também compartilhou o vídeo do momento em que agarrou Ariana e escreveu: "Querida Ariana Grande, obrigado por me deixar pular com você no tapete amarelo".

A trama de 'Wicked: Parte II'

No capítulo final da história de Wicked, vamos acompanhar Elphaba e Glinda separadas, vivendo com as consequências de suas escolhas feitas na primeira parte da história.

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O longa conclui a adaptação para os cinemas do premiado musical homônimo da Broadway, com música e letras do lendário compositor e letrista vencedor do Grammy e do Oscar, Stephen Schwartz, e libreto de Winnie Holzman. Sucesso também nos palcos brasileiros com Myra Ruiz e Fabi Bang, a história é uma adaptação livre da obra de Gregory Maguire.

Além de Ariana Grande e Cynthia Erivo, Wicked: Parte II tem no elenco Jeff Goldblum, Michelle Yeoh, Ethan Slater e Marissa Bode. O longa estreia nos cinemas oficialmente em 20 de novembro.

Matheus Martins foi o eliminado da vez nessa quinta-feira, 13, em A Fazenda 17. O peão foi um dos infiltrados, junto de Carol Lekker, e teve sua permanência estendida no início do programa após pedidos do público. Ele disputou a Roça contra Toninho Tornado e Carol, depois de Saory ganhar a Prova do Fazendeiro, que lhe concede a saída da berlinda, a delegação de tarefas para o trato dos animais e a indicação de um peão na próxima eliminação.

No discurso de eliminação, Adriane Galisteu alfinetou a maneira em que alguns participantes enfrentam o reality: "É muito assunto pipocando para vocês ficarem batendo na mesma tecla. Águas passadas não movem moinhos. Quem se entende como bom jogador sabe que o jogo precisa fluir."

Por fim, no discurso de Matheus, ela explicou que esse era o motivo pelo qual ele poderia sair: "Quando a Saory não te salvou naquele Resta Um, seu jogo virou [...] Mesmo assim, você não conseguiu se desvencilhar das coisas que aconteceram no começo do 'game'."

Enquete do Estadão apontou saída de Matheus

Por meio de uma enquete realizada na quinta-feira, 13, o público do Estadão previu a eliminação de Matheus Martins nesta Roça. Com 49% dos votos para sair, eles despontou em primeiro lugar. Em segundo ficou Carol, com 42%, deixando a possível eliminação de Toninho com apenas 9% dos votos para sair.

Dirigida por Emerald Fennell (Saltburn), a nova adaptação de O Morro dos Ventos Uivantes teve seu primeiro trailer divulgado nesta quinta-feira, 13 (veja acima). O longa traz Margot Robbie no papel de Cathy, filha de um homem rico, e Jacob Elordi como seu irmão adotivo Heathcliff, e acompanha a paixão arrebatadora e proibida que despertou nos dois ao longo dos anos.

Escrito por Emily Brontë e publicado originalmente em 1847, O Morro dos Ventos Uivantes acompanha Catherine e Heathcliff, dois jovens criados por um homem rico que se apaixonam, mas as normas sociais da época impedem que eles fiquem juntos. Anos após deixar o lado da amada, Heathcliff retorna, agora rico e respeitado, para se vingar daqueles que o excluíram.

Lançada em setembro deste ano, a primeira prévia do filme rendeu diversas críticas online. Além de a produção ser acusada de apagamento étnico ao escalar Elordi no papel de um personagem descrito como romani, o tom erótico trazido por Fennell também foi rechaçado por fãs da obra original.

Esta será a 16ª adaptação de O Morro dos Ventos Uivantes para os cinemas, com o livro rendendo também filmes produzidos na França, Índia, Japão e Paquistão ao longo das décadas.

Além de dirigir, Fennell também assina o roteiro do longa. Owen Cooper, Hong Chau, Shazad Latif, Alison Oliver, Martin Clunes e Ewan Mitchell completam o elenco principal.

O Morro dos Ventos Uivantes estreia em 12 de fevereiro nos cinemas.