CNI: Empresas brasileiras e estrangeiras vão elaborar recomendações para tratativas na COP30

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e outros representantes do setor produtivo lançaram nesta segunda-feira, 10, a "Sustainable Business COP30", ou SB COP, que reunirá instituições e empresas brasileiras e estrangeiras. A ideia é que o grupo possa contribuir com recomendações para líderes governamentais durante as negociações da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025.

"A grande parte dos compromissos de descarbonização são de responsabilidade do setor produtivo. Como é que vamos interagir de forma contributiva nesse processo? Caso contrário, vamos só ficar traçando metas, sem atingi-las", declarou o presidente da CNI, Ricardo Alban

Além de contribuições do setor produtivo para as negociações climáticas, é meta deste grupo a formalização de compromissos do setor privado para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE). A CNI menciona ainda o desenvolvimento de iniciativas "voltadas à ação para avançar em uma agenda climática positiva".

O chair da "SB COP", sob o comando brasileiro, será Ricardo Mussa, ex-CEO da Raízen e da Cosan. Empresários e especialistas vão participar de seis grupos de trabalho, dedicados a temas estratégicos: transição energética; economia circular e materiais; bioeconomia; transição justa; financiamento climático; e segurança alimentar.

Essa iniciativa da CNI e de outros atores do setor privado tem referência em iniciativas similares no G20 e no BRICS. Há, por exemplo, um fórum de representação do setor privado dos países que compõem as maiores economias do mundo, o chamado B20 - presidido pelo Brasil em 2024.

A Confederação da Indústria já atua como observadora em COPs, contribuindo com o governo nas negociações para a agenda de redução das emissões. Cada um dos seis grupos de trabalho da "Sustainable Business COP30" vai elencar até três recomendações. Os resultados serão apresentados para a presidência da COP e ao governo.

A perspectiva é que essa iniciativa funcione como um mecanismo permanente de contribuição do setor privado para futuras Conferências do Clima.

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Lady Gaga fez uma nova revelação sobre o período turbulento que passou em 2017, na época da turnê mundial Joanne, quando cancelou sua apresentação no Rock in Rio. A cantora contou pela primeira vez que sofreu um surto psicótico nessa época, um quadro que ela nunca havia dito ao público.

Em entrevista à Rolling Stone, a artista lembrou que o colapso aconteceu de forma abrupta. Segundo Gaga, o episódio foi tão intenso que sua irmã chegou a dizer que "não reconhecia mais" quem ela era. A situação a levou a buscar atendimento psiquiátrico e a suspender imediatamente os compromissos profissionais.

"Eu cancelei a turnê. Houve um dia em que precisei ir ao hospital para cuidados psiquiátricos. Eu precisava dar uma pausa. Não conseguia fazer nada… Eu desmoronei completamente", relembrou. A cantora disse que a situação "foi realmente assustadora". "Houve um momento em que eu não achava que poderia melhorar… Me sinto muito sortuda por estar viva. Sei que isso pode soar dramático, mas sabemos como isso pode acabar", refletiu.

Naquele ano, a cantora cancelou o show no Rock in Rio alegando fortes dores provocadas pela fibromialgia. O comunicado gerou grande comoção entre fãs brasileiros, especialmente após a mensagem em que ela dizia estar devastada por não conseguir se apresentar.

Gaga contou ainda que, mesmo após interromper a agenda de shows, o processo de recuperação foi longo. Ela revelou ter sido medicada durante as filmagens de Nasce uma Estrela, quando tomou lítio para conseguir seguir trabalhando. O período marcou uma fase de fragilidade emocional que, segundo a artista, exigiu uma reconstrução completa.

Hoje, ela afirma se sentir "saudável e completa", e credita parte dessa transformação ao apoio do noivo, Michael Polansky. O relacionamento, segundo ela, foi fundamental para que voltasse a reconhecer sua própria identidade e retomasse a confiança pessoal e artística. "Estar com alguém que se importa com quem eu realmente sou fez uma grande diferença", declarou.

A quarta temporada do reality de relacionamento Túnel do Amor começa no próximo dia 19, no Globoplay. Entre as duplas de amigos confinadas, estarão três ex-BBBs: Thais Braz, Sarah Andrade e Paula Freitas.

Sarah Andrade e Thais Braz, que se conheceram no BBB 21, formam uma das duplas de amigas desta temporada. Paula Freitas, conhecida por sua participação no BBB 23, participará ao lado do amigo Sidnei, que é modelo.

No reality, dez duplas de amigos são separadas em duas casas distintas, interligadas por um túnel, com o objetivo de ajudar seus parceiros a encontrarem o par ideal.

Comandada pela apresentadora Ana Clara, a atração mistura romance, amizade e competição: enquanto convivem de maneira intensa, os participantes precisam tomar decisões estratégicas para promover o melhor "match" para seus amigos, contando apenas com o túnel como meio de comunicação entre as casas.

Os 15 episódios desta quarta temporada chegam ao streaming em três blocos de cinco programas semanais, disponibilizados sempre às quartas-feiras.

O sucesso da série Tremembé, do Prime Video, trouxe dinâmicas interessantes sobre a convivência no Presídio dos Famosos. Apesar da continuação não ter sido confirmada, o autor da série, Ullisses Campbell, deu alguns spoilers dos enredos que podem ser explorados na sequência.

"A gente guardou alguns personagens para caso haja uma continuação, mas não tem nada certo", disse, ao site Metrópoles. O autor também expressou seu desejo por uma sequência: "O que eu tenho de concreto agora é que não temos confirmação de uma segunda temporada. Se tu me perguntar se eu quero que tenha, eu vou responder: 'quero'. Mas quem decide não sou eu."

Ullisses ressaltou alguns nomes que apareceram na série: "Eu observo que tem muitos personagens plantados lá, personagens importantes. As pessoas já perceberam isso: tem o Pimenta Neves, tem o Gil Rugai… O Lindemberg está lá também. Essas pessoas estão ali."

O jornalista Pimenta Neves ficou conhecido por ter assassinado a namorada Sandra Gomide em 2000. Gil Rugai também foi um caso famoso de 2004: ele assassinou seu pai, Luiz Carlos Rugai, e sua madrasta, Alessandra de Fátima Troitino. Entre os citados, o mais recente é o caso de Lindemberg Alves, sequestrador e assassino de Eloá Pimentel. O crime ocorreu em 2008 e também ganhou um documentário próprio, Caso Eloá: Refém ao Vivo, que estreou nessa quarta-feira, 12, na Netflix.

"Nossa intenção era deixar esse final em aberto para o debate continuar. É difícil botar um ponto final numa história em que os personagens são reais e estão vivos. Essa história não tem ponto final", completou o autor.

A primeira temporada da série é baseada em dois livros de Ullisses: Suzane: assassina e manipuladora e Elize Matsunaga: a mulher que esquartejou o marido. Além destes, o autor tem outras obras sobre o presídio, em que destrincha outros casos criminais famosos e anônimos.