Suspeito de atirar em cliente de padaria em Pinheiros durante assalto é preso

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O suspeito de atirar em um cliente de uma padaria em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, durante um assalto foi preso na manhã desta segunda, 24, pela Polícia Civil.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os agentes cumpriram o mandado de prisão temporária no bairro do Cambuci, região central da capital. O rapaz tem 20 anos e foi reconhecido pela vítima. Um outro envolvido, um adolescente de 14 anos, já tinha sido apreendido anteriormente. As diligências prosseguem pelo 14° DP para identificar e prender um terceiro envolvido no crime.

O caso ocorreu na tarde do dia 7 de março, um dia após outro homem ser baleado em tentativa de assalto no bairro, na rua Capote Valente, na mesma região.

Na ocasião, um homem de 41 anos teve o seu celular levado pelos criminosos e relatou à polícia que estava no estabelecimento quando foi abordado por um rapaz armado que anunciou o assalto e tomou o seu celular.

Pouco depois, um segundo suspeito entrou na padaria - o primeiro que aparece na câmera de segurança, se direcionando ao fundo do estabelecimento - e abordou dois homens, sendo um deles a vítima de 55 anos.

O suspeito entrou em luta corporal com a vítima e efetuou o disparo de arma de fogo contra ela, na região da barriga. Após o disparo, os dois suspeitos fugiram.

O vídeo mostra que os criminosos agiram com discrição e, por isso, outros clientes e funcionários do estabelecimentos só perceberam a situação quando começou a luta corporal.

Como mostrou o Estadão, dados da SSP indicam que, em janeiro de 2025, houve um aumento de 20% dos roubos em Pinheiros em relação ao mesmo mês no ano passado. O bairro é um dos mais visados na capital paulista pelos criminosos que se passam por falsos entregadores.

Os casos de latrocínio, em que o roubo é seguido de morte, também cresceram na cidade. Houve alta de 23,2% em 2024, na comparação com 2023. E em janeiro deste ano, um jovem já havia sido baleado e morto em Pinheiros durante um roubo de celular.

Questionada pela reportagem sobre o aumento na criminalidade em São Paulo e na região de Pinheiros, a SSP disse que "intensificou suas ações de enfrentamento à criminalidade, com foco especial nos crimes violentos, investindo em tecnologia e reforçando as equipes de patrulhamento com base nas estatísticas e nas denúncias da população".

A pasta ressalta que "na área da 3ª Delegacia Seccional (Oeste), que inclui o bairro de Pinheiros, os roubos registraram queda de 3,32%, enquanto o número de prisões aumentou 14% em janeiro de 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado".

Também cita que "36 armas de fogo ilegais foram apreendidas" e que a mulher conhecida como "Mainha do Crime", supostamente financiadora de crimes de latrocínio na capital, foi presa.

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O rapper Emicida acusa o irmão, Evandro Fióti, de desviar R$ 6 milhões da conta bancária da Lab Fantasma, empresa que fundaram juntos em 2009, no Jardim Cachoeira, Zona Norte de São Paulo. A acusação foi feita em resposta ao processo judicial movido por Fióti, no qual tenta impedir que o irmão tome decisões sozinho sobre a empresa. Eles anunciaram o fim da parceria empresarial na última sexta-feira, 28.

Na ação, ele alega ter tido seus acessos administrativos bloqueados no início de 2025, além de ter perdido os poderes igualitários de gestão após a revogação de uma procuração. Também afirma que houve um acordo para sua saída do quadro societário, cujos termos não teriam sido cumpridos.

Na tarde desta segunda-feira, 1, Fióti publicou um comunicado oficial em suas redes sociais rebatendo publicamente a acusação.

"Nunca desvio qualquer valor da LAB Fantasma ou de empresas do grupo. Todas as movimentações feitas durante sua gestão foram transparentes, registradas e seguindo os procedimentos financeiros adotados pelos gestores, assim como as retiradas de lucros ao sócio e artista Emicida", diz o comunicado.

O texto afirma que a administração da empresa sempre foi conjunta, com divisão igualitária de ativos e decisões. Também declara que o próprio processo judicial contém documentos que comprovariam que Emicida recebeu valores superiores, incluindo lucros combinados entre as partes. Fióti ainda chama a acusação de "falsa" e a divulgação de informações parciais de um processo judicial de "gravíssima".

Emicida e Evandro Fióti anunciaram o rompimento artístico na última sexta-feira, 28, por meio das redes sociais. A separação dos irmãos foi levada à Justiça e envolve disputas societárias da Laboratório Fantasma, criada em 2009, e alegações de descumprimento contratual.

O processo, ao qual o Estadão teve acesso, corre em segredo de Justiça. O fim da parceria dos irmãos se deu, na verdade, em novembro de 2024, quando Emicida pediu que Fióti fosse desligado do quadro societário da empresa dos dois.

O rapper revogou a procuração do irmão, bloqueou o acesso dele a contas bancárias, inclusive daquelas em que Fióti aparecia como único sócio, e alertou aos funcionários que ele não tinha mais poderes na empresa.

Emicida também acusa o irmão de desviar R$ 6 milhões da conta da empresa que administravam juntos. A acusação sobre o desvio foi uma resposta da defesa de Emicida a um processo movido por Fióti, em que ele tenta impedir que o irmão, Emicida, tome decisões individuais sobre a Lab Fantasma, empresa que pertencia aos dois.

Segundo o processo, até 2024, cada um dos sócios tinha 50% da empresa, mas uma mudança alterou a porcentagem de 90% para Emicida e 10% para Fióti, por motivos de "questões estratégicas e necessidades.

Em nota, Fióti disse que "nunca desviou qualquer valor da LAB Fantasma ou de empresas do grupo. Todas as movimentações feitas durante sua gestão foram transparentes, registradas e seguindo os procedimentos financeiros adotados pelos gestores, assim como as retiradas de lucros ao sócio e artista Emicida".

Ainda de acordo com Fióti, Emicida teria pedido sua saída do quadro societário. Os dois teriam assinado um acordo, mas os termos não teriam sido respeitados pelo irmão.

João Silva falou sobre como foi começar uma carreira na televisão brasileira sendo filho de Faustão, e admitiu que esse fator o privilegiou.

A declaração foi dada no podcast Cérebro Pod nesta segunda-feira, 31.

"Entendo que o sarrafo é alto, que existem dificuldades que eu acabo vivendo por isso, mas são irrisórias perto das oportunidades que tive a vida inteira", disse. "Por exemplo, as facilidades que tive por conta do meio de onde fui criado, das oportunidades de até mesmo trabalhar com meu pai. Isso abriu muitas portas para mim. Se eu falar que a comparação é dura, gera desconforto. Ele existe, mas é irrisório perto do privilégio e da vantagem."

Jaque Ciocci, uma das apresentadora do programa, apontou que o comunicador leva o "fardo" com muita leveza.

"Talvez seria mais pesado eu chegar no fim do mês e não saber o que fazer, o que comer, como pagar as contas. As pessoas que falam isso é que não imaginam o que é viver uma vida dura de verdade, sem saber o que vai poder comprar de proteína. Então é melhor viver esses problemas [da comparação com o pai]", respondeu.

Ele finalizou o discurso explicando que, enquanto trabalhou com o pai na Band, o apresentador o preparou para a carreira.

"Tudo que ele podia fazer para me prejudicar no bom sentido, ele fazia. Ele falou: 'Cara, você vai aprender assim'. Jogava umas bombas. Ele queria que eu passasse isso com ele. Foi um ano e meio maravilhoso."