'The Economist' sobre a COP30: Belém é esburacada, quente e pontilhada de esgoto

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"Belém é uma cidade esburacada na Amazônia brasileira, quente, pontilhada de esgoto a céu aberto e com poucos leitos de hotel." É assim que reportagem publicada pela revista britânica The Economist na quarta-feira, 9, define a capital do Pará, que em novembro, sediará a COP30. A publicação afirma ainda que a cúpula do clima da ONU deste ano "certamente será caótica".

As principais críticas da The Economist são em relação às dificuldades de Belém para acomodar os negociadores do clima que desembarcarão no Pará em novembro. A revista destaca que a cidade de 1,3 milhão de habitantes possui leitos de hotel suficientes para apenas 18 mil visitantes. Espera-se que outros 5 mil turistas se hospedem em navios de cruzeiro que ficarão ancorados em um porto próximo. "Escolas públicas e quartéis militares estão sendo equipados com ar-condicionado e beliches para se tornarem 'albergues'. O que normalmente são 'motéis do amor' também será uma opção", escreveu.

A The Economist também aponta algumas das obras que estão sendo realizadas em Belém como parte dos preparativos para a COP30. "Um trecho de 13 km de floresta intocada foi derrubado para dar lugar a uma rodovia para aliviar o tráfego de entrada. Alguns projetos de infraestrutura exigiram a dragagem e o preenchimento de rios e canais de esgoto com concreto."

Em entrevista à publicação, Adler Silveira, secretário de infraestrutura do Pará, afirma que as reformas para a preparação para a crise deixarão um legado positivo.

Por fim, o texto diz que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Helder Barbalho, governador do Pará, têm tentado criar alternativas à agricultura e à mineração na região. "Ambos promoveram o desenvolvimento de um mercado de créditos de carbono, atraíram investimentos em energia limpa e promoveram o potencial da "bioeconomia", na qual produtos da floresta tropical são usados para produzir materiais e energia."

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A banda norte-americana Imagine Dragons confirmou o retorno ao Brasil com três apresentações marcadas para o mês de outubro.

Os shows da turnê Loom acontecem no dia 26, no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte; no dia 29, na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília; e no dia 31, no Estádio MorumBIS, em São Paulo.

Conhecida por sucessos como Believer, Demons, Thunder e Radioactive, a banda promete performances cheias de energia, com grandes hits e forte conexão com o público.

Formado em Las Vegas, o grupo acumula prêmios, recordes e certificações de diamante, consolidando sua posição como um dos nomes mais importantes do rock contemporâneo.

Quando começam as vendas

Os ingressos estarão à venda exclusivamente pelo site da Ticketmaster.

A pré-venda exclusiva para clientes Santander Select e Private Banking, com cartões elegíveis, será no dia 1º de julho, a partir das 13h no site e às 14h nas bilheterias oficiais (sem taxa de serviço).

Clientes do banco com outros cartões, exceto os de viagens, poderão comprar os ingressos em pré-venda no dia 2 de julho, nos mesmos canais e horários.

A venda de ingressos para o show do Imagine Dragons para o público geral começa no dia 3 de julho. Será permitido comprar até oito ingressos por CPF, limitados a três meias-entradas.

Valores dos ingressos por setor - Belo Horizonte

Cadeira Superior - R$ 270 (meia) | R$ 540 (inteira)

Pista - R$ 290 (meia) | R$ 580 (inteira)

Cadeira Inferior Roxa - R$ 380 (meia) | R$ 760 (inteira)

Cadeira Inferior - R$ 380 (meia) | R$ 760 (inteira)

Pista Premium - R$ 460 (meia) | R$ 920 (inteira)

PIT A - R$ 900 (meia) | R$ 1.800 (inteira)

PIT B - R$ 900 (meia) | R$ 1.800 (inteira)

Valores dos ingressos por setor - Brasília

Arquibancada - R$ 230 (meia) | R$ 460 (inteira)

Pista - R$ 230 (meia) | R$ 460 (inteira)

Cadeira Inferior - R$ 360 (meia) | R$ 720 (inteira)

Pista Premium - R$ 425 (meia) | R$ 850 (inteira)

PIT A - R$ 900 (meia) | R$ 1.800 (inteira)

PIT B - R$ 900 (meia) | R$ 1.800 (inteira)

Valores dos ingressos por setor - São Paulo

Arquibancada - R$ 245 (meia) | R$ 490 (inteira)

Pista - R$ 280 (meia) | R$ 560 (inteira)

Cadeira Superior - R$ 430 (meia) | R$ 860 (inteira)

Cadeira Inferior - R$ 460 (meia) | R$ 920 (inteira)

Pista Premium - R$ 470 (meia) | R$ 940 (inteira)

PIT A - R$ 900 (meia) | R$ 1.800 (inteira)

PIT B - R$ 900 (meia) | R$ 1.800 (inteira)

Malala Yousafzai publicará um novo livro de memórias. Intitulada No Meu Caminho, a obra chega no Brasil pela Companhia das Letras em 21 de outubro, em lançamento simultâneo à edição em inglês.

Este será o primeiro livro da ativista paquistanesa dedicado ao público adulto desde o fenômeno editorial Eu Sou Malala, de 2013, escrito em parceria com a jornalista Christina Lamb.

O best-seller contava como Malala tornou-se mundialmente famosa aos 15 anos, quando foi vítima de um atentado a tiros por denunciar as condições de vida no Paquistão durante a ocupação taleban.

Após sobreviver ao ataque, ela virou um símbolo da luta pelo direito das mulheres e de resistência contra regimes opressores. Aos 17 anos, foi laureada com o prêmio Nobel da Paz, tornando-se a pessoa mais jovem a receber a honraria.

Em No Meu Caminho, Malala - agora com 27 anos - conta a realidade dos anos após o ataque, revelando sua jornada em busca de si mesma em meio ao ativismo e aos rótulos que a sociedade queria impor a ela.

Conforme a sinopse divulgada pela editora, o livro é uma reapresentação de Malala ao mundo, escrito com "humor, sensibilidade e franqueza", ao tratar de temas como amizade, amor, saúde mental e autodescoberta.

Em 2020, Malala formou-se em política, economia e filosofia pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. No ano seguinte, casou-se com o empresário Asser Malik na cidade de Birmingham.

Ela também é autora de versões juvenis e infantis de sua autobiografia, do livro ilustrado Malala e Seu Lápis Mágico e de Longe de Casa: Minha jornada e Histórias de Refugiadas Pelo Mundo, todos publicados por selos da Companhia das Letras.

Katy Perry e Orlando Bloom decidiram terminar o relacionamento após quase dez anos juntos. A informação foi revelada por fontes próximas ao casal à revista Us Weekly.

Segundo a publicação, a separação aconteceu de forma amigável, sem disputas. Apesar de abalada, a cantora teria sentido alívio por não ter que enfrentar um segundo divórcio - ela foi casada com o comediante Russell Brand entre 2010 e 2012.

O rompimento, segundo pessoas próximas, já vinha se desenhando havia algum tempo, com sinais de distanciamento e tensões acumuladas nos últimos meses.

A cantora e o ator, que são pais de Daisy Dove, de quatro anos, estariam vivendo em casas separadas desde o início da nova turnê dela, Lifetimes, em abril. Inclusive, colocaram para alugar a propriedade que tinham planos de transformar em lar da família.

Eles iniciaram o relacionamento em 2016. Em 2017, enfrentaram uma breve separação, reataram no ano seguinte e ficaram noivos no Dia dos Namorados de 2019. O casamento, no entanto, nunca saiu do papel.

Segundo uma das fontes ouvidas pela Us Weekly, a falta de planejamento para o casamento contribuiu para o desgaste, e Bloom teria perdido o interesse em formalizar a união.