Brasil ultrapassa marca de 1 milhão de casos de dengue neste ano

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O Brasil ultrapassou a marca de 1 milhão de casos de dengue neste ano. De acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses, o País registrou 1.019.033 casos prováveis desde o dia 1º de janeiro.

Segundo o painel, há 681 mortes pela doença neste ano. Além dessas, há 714 óbitos em investigação.

Apesar da marca de um milhão de casos, o número de ocorrências é bem menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. Em 2024, foram notificados 4.013.746 até a 15ª semana epidemiológica, em abril. Na época, havia 3.809 mortes pela doença.

O coeficiente de incidência da doença no país dá a dimensão da diferença de cenário neste ano em comparação com o do ano passado. Enquanto neste ano o coeficiente de incidência é de 479,4 casos a cada 100 mil pessoas, no ano passado o índice era de 1888,1 casos a cada 100 mil.

Os dados do Ministério da Saúde mostram que 55% dos casos prováveis da doença acometeram mulheres, e 45% ocorreram entre os homens.

São Paulo tem maior incidência

O Estado com maior índice de incidência da doença é São Paulo. No território paulista, a taxa é de 1285,2 casos a cada 100 mil habitantes. Até o momento, há 590.850 casos prováveis de dengue no Estado.

Em segundo lugar em termos de índice de incidência aparece o Acre, com 888,6 casos prováveis a cada 100 mil habitantes. No total, há 7.825 casos no Estado.

Considerando números absolutos, Minas Gerais ocupa o segundo lugar no ranking, com 111.096.

No início do mês, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) mostrou aumento do número de internações em estabelecimentos privados.

A entidade realizou um levantamento junto a 97 hospitais privados entre os dias 25 de março e 7 de abril, e 89% deles reportaram o aumento.

Em 76% dos hospitais, as internações em UTI subiram até 5%. Em 79%, o tempo médio de internação nas unidades de terapia intensiva variou entre cinco e 10 dias.

Ministério da Saúde amplia ações

Na última sexta-feira, o Ministério da Saúde ampliou para 312 o número de municípios prioritários para o combate à doença em 21 Estados.

"Distribuímos seis milhões de testes rápidos, além de insumos para diagnóstico laboratorial e controle do vetor. Já foram realizados mais de 650 mil exames laboratoriais pelos LACENs, que são laboratórios estaduais apoiados pelo ministério. E onde houver necessidade, a Força Nacional do SUS será acionada", afirmou em nota a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Simão.

Vacina

Em fevereiro, o governo federal anunciou que mais de 60 milhões de doses da primeira vacina 100% nacional contra a dengue serão ofertadas anualmente a partir de 2026.

A produção da vacina será viabilizada por uma parceria entre o Instituto Butantan e a empresa WuXi Biologics, com investimento previsto de R$ 1,26 bilhão.

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A jornalista italiana Eleonora Boi, de 39 anos, foi mordida por um tubarão em uma praia de Porto Rico. Ela é casada com Danilo Gallinari, jogador de basquete do Milwaukee Bucks na NBA, e está grávida do terceiro filho do casal.

Boi precisou ser submetida a cirurgia na perna, mas ela e o bebê passam bem.

Em informações compartilhadas no Instagram nesta sexta-feira, 1º, ela descreve o episódio como "o pior dia de sua vida".

"Pequena Sereia da Sardenha 1 x 0 Baby Tubarão de Porto Rico", brinca na postagem. "Nunca pensei que poderia ser atacada por um tubarão, perto da costa, em uma praia superlotada. Fui resgatada rapidamente e a cirurgia para reparar minha pobre perna mastigada correu bem."

A jornalista não perdeu o humor ao dizer que agora só precisa se recuperar do grande susto e ao mencionar o tubarão. "Quanto ao tubarão, ele terá notícias em breve dos meus advogados."

Ela ainda agradeceu pelo apoio e mensagens e segue em recuperação em Porto Rico.

A cantora Alcione, de 77 anos, uma das artistas mais conhecidas do País, diz que vai fazer uma 'macumbinha' para que o presidente dos Estados Unidos Donald Trump deixe o Brasil em paz. "Quero mandar um recado pro Trump. Ele precisa deixar o Brasil em paz, larga o Alexandre de Moraes, nosso ministro maravilhoso. Quando sair daqui vou fazer uma macumbinha pra Trump", disse, quando participava do programa É de Casa, da Rede Globo, deste sábado, 2.

A fala das artista viralizou em redes sociais. "Nesta terra tem uma coisa que ele não tem lá: macumba. Será que a macumba deles lá é boa?", pergunta a artista. Alcione é fã declarada de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), contra quem o presidente americano usou a Lei Global Magnitsky. Moraes também já foi proibido por Trump de entrar nos Estados Unidos.

No último dia 30, o presidente americano assinou decreto que estabelece uma tarifa adicional de 40% sobre os produtos importados do Brasil, o chamado 'tarifaço'. A justificativa para o decreto das tarifas cita o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e diz que ele é perseguido pela Justiça brasileira. Bolsonaro é réu em processo no STF que apura a trama golpista de 2022 - Moraes é relator da matéria no Supremo.

Alcione já expressou publicamente, em várias ocasiões, sua admiração pelo ministro Alexandre de Moraes. Ela declarou em um show que, se o tivesse conhecido antes, teria se casado com ele, pois o admirava muito. Em uma apresentação em Brasília, a cantora se referiu ao ministro de forma carinhosa como "meu careca". Recentemente, Alcione afirmou que tem grande admiração pelas atitudes e pelo trabalho de Moraes no STF.

Um pintor da Tasmânia (Estado da Austrália) descobriu uma garrafa de vidro fechada que estava escondida havia mais de 120 anos dentro de um buraco na parede do farol de Cape Bruny - contendo e dentro dela havia uma carta de duas páginas. As informações são do jornal britânico The Guardian.

Annita Waghorn, gerente de patrimônio histórico do Serviço de Parques e Vida Selvagem da Tasmânia, disse ao jornal britânico que a descoberta ocorreu quando o pintor Brian Burford realizava uma manutenção de rotina na estrutura.

"Ele ficou tão animado que me ligou e disse que havia encontrado uma mensagem em uma garrafa", disse Waghorn. A carta não era apenas um simples bilhete, mas um envelope contendo duas páginas escritas à mão detalhando as melhorias feitas no farol em 1903. Uma escada, piso, sala de lanterna e lente foram adicionados ao farol tombado como patrimônio histórico quase 70 anos após a construção da estrutura original em 1838.

Para chegar à mensagem, eles precisaram da ajuda de especialistas do Museu e Galeria de Arte da Tasmânia, que extraíram cuidadosamente o delicado papel envelhecido. "A garrafa estava selada com uma rolha revestida de betume, o que dificultou a abertura", disse Cobus van Breda, do museu, à ABC.

Uma vez extraída a mensagem, a equipe ainda precisou de vários dias para decifrar seu conteúdo, segundo o Guardian. Os funcionários do museu agora planejam colocar a carta em exposição para que o público possa vê-la.