'Morreu como mais temia', diz mãe de estudante da USP assassinada em Itaquera

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A mãe da estudante da USP Bruna Oliveira da Silva, encontrada morta em um estacionamento na Vila Carmosina, zona leste de São Paulo, disse nesta sexta-feira, 18, que a filha era sua inspiração e lutava em prol do feminismo e contra a violência de gênero. A jovem, de 28 anos, estava desaparecida desde o domingo, 13.

"Morreu exatamente como ela mais temia e como eu mais temia. E aí pergunto: 'por que não fui eu?'. A dor seria bem menor", afirmou Simone da Silva à TV Globo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o episódio foi registrado como morte suspeita no 24º DP (Ponte Rasa), que "realiza diligências em apoio ao DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) para esclarecer os fatos e identificar a autoria". As autoridades não informaram se há suspeitos ou hipóteses para um possível crime.

Bruna desapareceu por volta das 22 horas do domingo após deixar a residência do namorado, no Butantã, zona oeste. Segundo amigos, ela desceu na Estação Itaquera do metrô. Teria se encaminhado a uma banca de jornal para carregar a bateria do celular e pedir um carro por aplicativo para voltar para casa, nas proximidades. Ainda não há informações sobre se ela chegou a entrar em algum veículo, se foi embora a pé ou de transporte coletivo.

Conforme o boletim de ocorrência, o corpo de Bruna foi encontrado apenas com trajes íntimos, o que pode sugerir a ocorrência de estupro. Os policiais solicitaram a realização de perícia no local e exame sexológico na vítima.

A mãe da jovem disse ainda que ela era sua melhor amiga e a pessoa com quem podia contar. "Ela falava para mim: 'mãe, estuda, e não dependa de ninguém. Estuda e trabalha'. Tudo o que consegui na minha vida foi ela me empurrando. E agora? Quem vai fazer isso?", disse à TV Globo.

Bruna tinha um filho de sete anos e era turismóloga formada em 2018 pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo - a EACH, na USP Leste. A jovem havia ingressado havia poucos meses no mestrado em Mudança Social e Participação Política na instituição de ensino.

O objetivo era seguir com a pesquisa realizada em seu trabalho de conclusão de curso (TCC), sobre um time de várzea sediado debaixo do Viaduto Alcântara Machado e formado por pessoas em situação de rua.

Uma amiga relembrou de Bruna relembrou sua preocupação com as pessoas ao redor, com causas sociais, e a dedicação ao filho.

"Ela se revoltava muito, se sensibilizava com casos de violência contra as mulheres. É triste ter se tornado mais uma vítima. Cabe a nós continuar o legado dela não deixando casos assim continuarem impunes", disse Karina Ribeiro Amorim ao Estadão.

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Em janeiro de 2026, os atores Eduardo Moscovis e Viviane Araújo devem entrar na trama de Três Graças, novela que ocupa a faixa das 21h na TV Globo.

Moscovis chega para interpretar Rogério, marido de Arminda (Grazi Massafera). Supostamente, ele morreu em uma explosão de lancha, ocorrida três anos antes do tempo atual da novela. O desaparecimento do personagem é um dos grandes enigmas do folhetim. Primeiro, ele aparecerá em flashbacks e depois chegará na trama em definitivo, mostrando que está vivo. De acordo com a coluna Play, do jornal O Globo, o ressurgimento de Rogério acontecerá por volta do capítulo 80 que deve ir ao ar no dia 20 de janeiro.

A mesma coluna de O Globo apontou que, nesta semana, Viviane Araújo também fechou contrato com a emissora para integrar o elenco de Três Graças. O seu papel na trama está sendo desenvolvido a partir de um grupo de discussão, mas a ideia é que ela surja como um antigo amor de Misael, interpretado por Belo, ex-marido de Viviane Araújo na vida real. A previsão é que a atriz entre para a trama por volta do capítulo 90, que deve ir ao ar no dia 31 de janeiro.

O Estadão procurou a TV Globo para confirmar as informações, mas até o momento não obteve retorno.

Sabrina Carpenter está a caminho das telonas. A estrela do pop foi anunciada nesta terça-feira, 11, como a protagonista e produtora de um novo filme musical de Alice no País das Maravilhas.

O projeto, inspirado no livro surrealista de Lewis Carroll, está sendo produzido pela Universal Pictures. De acordo com a Variety, Lorene Scafaria (As Golpistas) será a diretora e roteirista. O livro encontra-se em domínio público.

Ainda sem título definido ou detalhes adicionais anunciados, o filme também terá entre os produtores Marc Platt, referência do cinema musical, e é o retorno da cantora de Manchild e Espresso ao mundo da atuação. Além de estrelar seus próprios clipes musicais, Sabrina Carpenter também atuou em projetos como Crush à Altura (2019) e Crush à Altura 2 (2022), Dançarina Imperfeita (2020) e O Ódio que Você Semeia (2018). Anteriormente, de 2014 a 2017, deu vida à rebelde Maya no seriado Girl Meets World, da Disney. O novo filme, no entanto, é seu primeiro grande projeto cinematográfico desde o sucesso comercial do disco Short n' Sweet (2024).

Alice no País das Maravilhas, eternizado nas telas com a animação de 1951 da Disney, ganhou uma versão live-action para os cinemas em 2010, em longa dirigido por Tim Burton e estrelado por Mia Wasikowska e Johnny Depp. Na história, Alice navega em um mundo novo que desafia sua identidade, seu amadurecimento e as regras da vida adulta.

Condenado a um ano de prisão em suspensão em março por assédio sexual, Oh Yeong-su, o Oh Il-nam/Jogador 001 de Round 6, teve sua condenação anulada por uma corte da Coreia do Sul nesta terça-feira, 11. O tribunal admitiu que o ator de 81 anos pode ter cometido o crime, uma vez que se desculpou com a vítima, mas colocou o incidente em dúvida, afirmando que "há a possibilidade de a memória da vítima ter se distorcido com o tempo".

De acordo com a BBC, a vítima afirmou à Womenlink que "apesar da decisão de hoje, continuarei a falar a verdade até o fim". Feita em 2021, a acusação de assédio sexual contra Oh se refere a um incidente de 2017, quando o ator teria abraçado e beijado a vítima sem seu consentimento duas vezes. O caso foi fechado no mesmo ano, mas reaberto em 2022. Em 2023, o ator admitiu ter se "comportado mal".

Em 2024, Oh foi condenado a uma pena suspensa - que permite que o condenado permaneça em liberdade mediante a algumas regras - de oito meses de prisão. Oh celebrou a decisão judicial em entrevista a veículos coreanos, afirmando que a corte teve "um julgamento sábio".

Vencedor do Globo de Ouro por Round 6, Oh é um celebrado ator na Coreia do Sul, trabalhando na TV e no cinema do país desde a década de 1960. Seu último trabalho foi justamente a série da Netflix, que chegou à sua terceira e última temporada em 2025. Um dos principais personagens dos episódios de estreia, ele voltou a aparecer em flashbacks no último ano.