Estudantes fazem ato contra racismo no Shopping Pátio Higienópolis

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Alunos de um colégio particular de São Paulo realizaram um ato no começo da tarde desta quarta-feira, 23, após uma abordagem supostamente racista realizada na última semana por seguranças do Shopping Pátio Higienópolis, na região central da capital paulista. O caso é investigado pela Polícia Civil.

Informações preliminares indicam que cerca de 120 pessoas participaram do protesto, entre pais, amigos e estudantes do Colégio Equipe. O ato começou na porta da escola e terminou dentro do shopping.

Procurado, o Shopping Pátio Higienópolis afirma que a manifestação ocorrida no interior do empreendimento "foi encerrada e ocorreu de forma pacífica". "Reforçamos nosso compromisso com o respeito ao direito à livre expressão, dentro dos limites do regulamento do empreendimento", afirmou.

O ato desta quarta foi marcado para as 13h, com início no Colégio Equipe, na Rua São Vicente de Paulo. Nas redes sociais, a escola replicou postagens convocando manifestantes. Questionada pela reportagem se participou diretamente da organização do protesto, a instituição ainda não respondeu.

'Fora, racistas!'

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram os jovens chegando até o shopping segurando cartazes em protesto. Um deles destacava as idades dos adolescentes alvos do episódio que motivou o protesto: 12 anos. Entre os cantos, estavam frases como "Fora, racistas!" e "Jovem na rua, racista, a culpa é sua!".

Após acessar as dependências do shopping, os manifestantes penduraram alguns dos cartazes no vão central - ao menos uma loja chegou a fechar as portas. Os manifestantes teriam ficado dentro do empreendimento por cerca de uma hora, das 13h40 até por volta de 14h40.

O ato também contou com uma faixa contra a desocupação, pelo governo de São Paulo, da Favela do Moinho, considerada a última comunidade ainda de pé do centro de São Paulo. Como mostrou o Estadão, a remoção das primeiras famílias começou nesta terça-feira, 22, em meio a protestos de moradores.

Entenda o caso

Uma família registrou um boletim de ocorrência contra o Shopping Pátio Higienópolis por uma suposta discriminação racial cometida contra dois adolescentes negros, ambos alunos do Colégio Equipe, localizado a poucos quadras dali. O caso ocorreu na tarde do último dia 16.

A Polícia Civil de São Paulo informou que o caso seria apurado pelo 77.º Distrito Policial (Santa Cecília), "para as medidas cabíveis e esclarecimento dos fatos".

Na ocasião, o Colégio Equipe manifestou "profundo repúdio". "Além da abordagem injustificável, os jovens foram advertidos pelos funcionários do shopping com menções à proibição de 'pedir esmolas no recinto', numa clara demonstração de preconceito e discriminação racial", afirmou o colégio.

"Lamentamos que, em pleno 2025, ainda sejamos obrigados a proteger nossas crianças e adolescentes de violências que decorrem do racismo estrutural. Um espaço em que jovens negros são constantemente vigiados, questionados ou tratados como ameaça não pode ser considerado seguro para ninguém", acrescentou.

O shopping lamentou o caso e disse estar em contato com a família. "O comportamento adotado não reflete os valores do shopping e o tema está sendo tratado com máxima seriedade", respondeu. Também destacou que tem uma "frequente grade de treinamentos e letramento", a qual será reforçada para reiterar o "compromisso inegociável com a construção de um espaço verdadeiramente seguro e acolhedor para todas as pessoas".

Shopping tem histórico de denúncias de racismo

A Comissão Antirracista de Famílias e Responsáveis do Colégio Equipe também lembrou de outros casos de suposto racismo no shopping. Em 2021, o centro comercial chegou a firmar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público de São Paulo para treinar suas equipes quanto à abordagem de menores de idade em situação de vulnerabilidade social e desacompanhados.

Em 2017, no mesmo shopping, gerou repercussão o caso denunciado pelo artista plástico Enio Squeff. Ele relatou que foi abordado por um segurança enquanto jantava com o filho, na época com 7 anos. "Viu uma criança negra e imediatamente assumiu que se tratava de um pedinte", contou o pai ao Estadão. No ano seguinte, o auxiliar administrativo Anderson Nascimento relatou que seu filho, então com 14 anos, teria sido discriminado por um segurança. O homem teria mandado o garoto tirar as mãos dos bolsos.

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Carol Peixinho e Thiaguinho revelaram nesta quarta-feira, 23, o sexo e o nome do primeiro filho. A celebração aconteceu na noite anterior, durante um chá intimista com a presença de amigos próximos e familiares.

A descoberta foi feita após uma brincadeira de "caça às pistas" que levou os dois à revelação, quando o cantor recebeu um spray de cor verde, indicando que estão esperando um menino.

Enquanto o casal liberava a fumaça, os convidados comemoraram e gritaram o nome do bebê, que já está escolhido: Bento.

Em publicação nas redes sociais, Carol e Thiaguinho agradeceram o carinho e disseram estar muito felizes com o momento.

"O amor cresceu, se multiplicou, e agora tem nome", escreveram na legenda do vídeo que mostra a reação de ambos.

O cantor e a influenciadora digital anunciaram a gravidez no fim de março, também pelas redes sociais. Na ocasião, compartilharam uma mensagem emocionante sobre a nova fase: "Nosso amor transbordou e agora somos três!", escreveram ao lado de uma imagem da ultrassonografia.

O casal, que está junto há três anos e meio, recebeu apoio dos fãs e seguidores, que não pouparam elogios e mensagens de carinho para os futuros papais.

A cearense Renata Saldanha foi a grande campeã do Big Brother Brasil 25, que chegou ao fim na noite desta terça-feira, 22. Além do prêmio final no valor de R$ 2,72 milhões, a bailarina também levou para casa outros prêmios, conquistados ao longo da temporada.

Entre esses prêmios está um carro zero, cujo valor é estimado em R$ 300 mil, anunciado na final de ontem.

Além disso, Renata ganhou R$ 10 mil, R$ 10 mil em compras online e um apartamento no valor de R$ 260 mil, obtido após a vitória em uma prova do líder.

Somados, os prêmios conquistados pela bailarina podem chegar a R$ 3,3 milhões.

O prêmio final do BBB 25 foi definido pelo Pegar ou Guardar, novidade da edição.

Nesta nova dinâmica, os participantes escolhidos por alguns eliminados tinham a chance de pegar uma quantia em dinheiro e impor uma consequência à casa ou guardar esse dinheiro para o prêmio final.

Terceiro colocado do BBB 25, João Pedro afirmou que, apesar de ter jogado ao lado de Renata durante boa parte do programa, sua conexão era mais forte com Vinícius.

"Por mais que a Renata sempre tenha jogado comigo e com o meu irmão, eu considero mais o Vinícius", disse. Segundo ele, o brother do grupo rival foi quem mais o escutou nos momentos difíceis do confinamento.

João explica por que não rompeu com Renata

Ainda que tenha revelado preferência pessoal por Vinícius, João Pedro manteve-se ao lado do grupo do quarto Fantástico até o fim da temporada. Segundo ele, a decisão foi estratégica. "A casa já estava dividida e não tinha como mudar de grupo naquele momento. Se eu trocasse de lado, seria colocado no Paredão na mesma hora", afirmou.

O relacionamento com Renata, no entanto, passou por momentos de tensão, especialmente após o retorno da sister da Vitrine do Seu Fifi. "A conduta dela me magoou e magoou o meu irmão também", disse João Pedro. Um dos principais pontos de desgaste foi a desconfiança da aliada sobre suas decisões no jogo. "Ela não confiava mais em mim", afirmou.

Segundo João, Renata chegou a questioná-lo repetidamente sobre sua intenção de voto, mesmo após ele já ter respondido. "A Renata ficou me perguntando umas cinco vezes na semana. Eu falei: 'Renata, você não acredita em mim?'", relembrou. Ele também destacou que esperava mais confiança da sister. "Você se aproximou de nós. Então, se você se aproximou de nós, você confia em nós."

Apesar do atrito, os dois conversaram nos dias seguintes. "A gente se resolveu, a gente já conversou e está tudo bem", concluiu.

João Pedro avalia o que o manteve no jogo

Resolvido o atrito com Renata, João Pedro avançou no jogo praticamente sem ser alvo. Terminou o BBB 25 com um dos menores índices de votação interna da temporada. Em 100 dias de confinamento, recebeu apenas um voto, da própria Renata, que justificou a escolha como uma forma de "jogar o voto fora". Para o goiano, o segredo foi a forma como se relacionou com os colegas.

"Acho que foi meu carisma mesmo, o meu jeito de ser, tanto fora quanto lá dentro da casa", avaliou. Ele afirmou que integrantes de todos os grupos o consideravam "a última opção de voto". "As pessoas falavam que não votavam em mim por eu ser uma pessoa humilde, gente boa, um moleque de carisma", completou.