Livro explica, em uma aventura distópica, como é viver no corpo de uma mulher

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Pensar 15 vezes antes de escolher uma roupa para sair. Não pela questão estética, mas por medo de ser assediada. Ser reféns da 'ditadura da beleza', em que os corpos femininos são tratados como objetos sexuais. Nesta segunda-feira, 8, Dia Internacional da Mulher, o que elas menos querem são flores ou chocolates. Dá para começar bem se forem ouvidas e suas opiniões respeitadas.

Lutar contra crenças como aquelas que colocam a mulher em um papel secundário nas relações, a exemplo de expressões como "por trás de um grande homem sempre tem uma grande mulher".

Ou ainda: ser um objeto de adorno e monopolizada por toda uma sociedade que estabelece que é preciso procriar e manter a áurea santificada da mãe que, de preferência, deve ser acolhedora, haja o que houver.

Muitas mulheres gostariam de ressignificar seus corpos. "Era uma vez uma menina que vivia em um reino onde as mulheres não possuíam o próprio Corpo e aprendiam, desde pequenas, a se esconderem em um canto do Corpo pros homens poderem usar", diz o trecho do livro Meu Corpo Ainda Quente, da Editora Nós.

Imaginando essa possibilidade, a escritora Sheyla Smanioto decide criar uma aventura distópica, respeitando a subjetividade feminina, com argumentos feministas. "Com a escrita, virei minha vida do avesso, voltei, renasci. E voltei com sede de inventar um novo corpo, não com a faca, sangue e frankenstein. Com palavras. Um novo corpo a partir de uma nova história sobre o corpo", afirma.

Ela fala sobre a sensação de ter o corpo feminino 'rasgado', 'atravessado', 'devorado'. "O corpo é um atravessamento de histórias. Por muito tempo, achei que o corpo era isolamento, prisão, limite", lembra.

Apesar desse cenário caótico e aparentemente pessimista, Sheyla Smanioto faz com que as leitoras consigam encontrar 'partes destruídas desse corpo', graças à sociedade patriarcal, e as estimula a fazer a reconstrução. É sobre a percepção da destruição do corpo da mulher, o processo de luto por essa transformação e o sentimento de liberdade que é habitá-lo e ser o que se quer.

Aos 30 anos de idade, Sheyla já ganhou grandes prêmios como o Sesc de Literatura, o Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional, 3º lugar no Prêmio Jabuti e foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura.

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Livro: Meu Corpo Ainda Quente

Autora: Sheyla Smanioto

Editora Nós

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Em conversa com a amiga Eva na academia na manhã de hoje, 26, no BBB 25, Renata admitiu seu incômodo em ver a aproximação de Maike com as meninas do Quarto Nordeste, especialmente Camilla e Thamiris.

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Isso se dá em meio às investidas de Maike em Renata. Nas últimas festas, desde a eliminação de Giovanna, Maike vem jogando charme e disse diversas vezes ter interesse na bailarina.

Fernanda Torres compartilhou pelas redes sociais um vídeo na terça-feira, 25, com um compilado dos melhores momentos nos bastidores do filme Ainda Estou Aqui.

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A atriz Mikey Madison, protagonista de Anora, revelou que fez aulas de strip-tease e pole dance para viver a dançarina Ani no filme de Sean Baker. Na trama, a jovem é uma stripper que se envolve com o filho de um poderoso oligarca russo após conhecê-lo em um clube de strip-tease.

"Tive que aprender a fazer 'lap dances' e truques na barra de pole. Até ajudei a coreografar uma dança de strip-tease que Ani faz para o Ivan", afirmou Mikey para a revista britânica HELLO!.

"Tudo o que fiz foi baseado em um treinamento intensivo que passei para conseguir realizar uma 'lap dance' do começo ao fim", revelou a atriz, que não tinha experiência prévia com danças antes de atuar no longa.

"Eu não sou uma dançarina, então foi um grande desafio. O coreógrafo me ensinou a dançar como uma verdadeira dançarina erótica." Ainda na conversa, a artista revelou que aprender a dançar a ajudou a incorporar os trejeitos físicos e a sensualidade de Ani em sua atuação.

"Aprendi tantas lições ao fazer esse filme, sou bem sincera quando digo que ela é uma das personagens mais especiais que já interpretei." Para Mikey, a forma como Sean Baker retrata o trabalho sexual é excelente. "Foi uma experiência poderosa conhecer e entender a comunidade de trabalhadoras sexuais", finalizou.

Anora foi indicado a seis categorias no Oscar - Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Atriz, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Roteiro Original e Melhor Edição. Com ótima performance nas premiações dos sindicatos dos Produtores e Diretores, o longa é considerado o favorito para levar a principal estatueta da noite.