Governo de SP afasta diretores de escolas; entenda por quê

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O governo de São Paulo afastou, desde o ano passado, seis diretores de escolas públicas estaduais sob a justificativa de rendimento insatisfatório e com base em uma normativa que regulamenta o processo de avaliação de desempenho dos profissionais que ocupam cargos de direção.

De acordo com a Secretaria da Educação (Seduc), a avaliação leva em consideração indicadores como:

- frequência dos estudantes;

- participação nas provas bimestrais;

- rendimento dos alunos no Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), ou no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), do Governo Federal.

"O uso das plataformas digitais também é analisado, mas com peso menor na composição final", informou a pasta, em nota.

No comunicado, a Seduc não detalhou quais escolas estaduais foram afetadas e quais os indicadores que causaram o baixo desempenho de cada um dos profissionais afastados. Os diretores, conforme a pasta, continuarão atuando na rede estadual em outras atividades, que também não foram especificadas.

"A pasta ressalta que a permanência de profissionais designados para a função de diretor sempre esteve sujeita à avaliação pelas respectivas Diretorias de Ensino. Nesses casos, a resolução pode ser utilizada como base para a decisão, mas não é fator obrigatório", diz a nota da Seduc.

Afastamento de 25 diretores da rede municipal

Na semana passada, a Prefeitura de São Paulo afastou 25 diretores de escolas municipais da capital por causa do baixo rendimento de estudantes no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e Idep (Índice de Desenvolvimento da Educação Paulistana) de 2023.

A administração municipal afirma que os educadores passarão por um programa intensivo de requalificação que vai durar de maio a dezembro deste ano. "A capacitação, inédita, inclui vivência em outras unidades educacionais e tem como objetivo o aprimoramento da gestão pedagógica para melhorar a aprendizagem de todos os estudantes", afirma a Prefeitura.

A requalificação, diz a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB), faz parte do programa Juntos pela Aprendizagem. A proposta prevê reuniões nas quais cada Diretoria Regional de Ensino apresenta seu plano de ação, além de promover a escuta das necessidades dos territórios.

Durante o período, as unidades contarão com o reforço de mais um profissional na equipe gestora. Ainda de acordo com a pasta, a remuneração dos diretores será mantida.

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O Teatro de Contêiner, da Companhia Mungunzá, recebeu uma ordem de despejo da Prefeitura Municipal de São Paulo, datada do dia 26 de maio. O documento só foi entregue nesta quarta, 28.

A ordem de despejo concede 15 dias para que a Companhia desocupe o imóvel por completo. Procurada pelo Estadão, a Prefeitura ainda não me manifestou. O espaço segue aberto.

O Teatro de Contêiner fica na Rua dos Gusmões, 43, no Centro, perto do Parque da Luz, da Estação da Luz e da Pinacoteca do Estado.

Por que o Teatro do Contêiner vai ser despejado?

O Estadão obteve acesso à notificação judicial que ordena o despejo do teatro, sob a justificativa da construção de um conjunto habitacional no local.

Lê-se, no documento, a explicação da ordem: "A Prefeitura de São Paulo entende que a área onde está situada atualmente o Teatro de Contêiner é um ponto estratégico para que seja Instrumentalizado um novo programa habitacional municipal."

O que vai acontecer com o teatro?

O documento também informa que a Prefeitura fornecerá "imóveis como alternativa para que o Teatro de Contêiner se restabeleça". Ele é assinado pelo subprefeito da Sé, o Coronel Marcello Vieira Salles.

*Estagiária sob supervisão de Charlise de Morais

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro prendeu nesta quinta-feira, 29, o cantor de funk Marlon Brandon Coelho Couto, o MC Poze do Rodo. Ele é investigado por suspeita de envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho (CV). A defesa não foi localizada.

Conforme a polícia, a operação ocorreu no bairro do Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio.

De acordo com as investigações, o cantor realiza shows exclusivamente em áreas dominadas pelo CV, com a presença ostensiva de traficantes com armas de grosso calibre, como fuzis, garantindo a "segurança" do artista e do evento. "Além disso, a investigação identificou que o repertório das músicas entoadas por ele faz clara apologia ao tráfico de drogas, ao uso ilegal de armas de fogo e incita confrontos armados entre facções rivais, o que frequentemente resulta em vítimas inocentes", disse.

Ainda de acordo com a Polícia Civil do Estado, a operação tem como base o cumprimento de mandado de prisão temporária expedido pela Justiça, após evidências de que os shows realizados pelo artista são financiados pela organização criminosa Comando Vermelho, contribuindo para o fortalecimento financeiro da facção por meio do aumento do consumo de drogas nas comunidades onde os eventos são realizados.

Em um show realizado no dia 19 de maio deste ano na Comunidade Cidade de Deus, que reuniu traficantes armados, segundo a polícia, o cantor entoou diversas músicas enaltecendo a facção criminosa.

"O show ocorreu poucas horas antes da morte do policial civil José Antônio Lourenço, integrante da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), em uma operação policial na comunidade", disse a Polícia Civil do Rio.

As investigações prosseguem com o objetivo de identificar outros indivíduos envolvidos e os financiadores diretos dos eventos criminosos. "A Polícia Civil também reforça que as letras extrapolam os limites constitucionais da liberdade de expressão e artística, configurando crimes graves de apologia ao crime e associação para o tráfico de drogas", completou.

Brad Pitt falou pela primeira vez em oito anos sobre o divórcio de Angelina Jolie. A atriz pediu a separação em setembro de 2016, e um processo turbulento se seguiu. A longa batalha judicial chegou ao fim em 2024.

Divulgando o filme F1, que estreia em 26 de junho, o ator estampa uma das capas da GQ americana. Em entrevista, questionado se há alívio com a finalização do divórcio, Pitt foi breve: "Não, não acho que tenha sido algo tão importante. Só algo se concretizando. Legalmente", disse.

Antes de responder sobre o assunto espinhoso, o ator refletiu sobre a exposição. "Minha vida pessoal está sempre no noticiário. Tem estado no noticiário há 30 anos, cara. Ou alguma versão dela, digamos assim", disparou.

Pitt também foi perguntado se a trama automobilística teria sido uma espécie de refúgio das especulações, tal como os carros de corrida isolam os pilotos do mundo externo. "Não vejo dessa forma. É um incômodo com o qual sempre tive que lidar em diferentes graus, grandes e pequenos, enquanto faço o que realmente quero fazer. É uma perda de tempo irritante, se eu deixar que seja. Não sei", respondeu.

A GQ ainda abordou o relacionamento do ator com a empresária Ines de Ramon, indagando se a primeira aparição pública do casal, no Grande Prêmio da Inglaterra, em 2024, foi uma escolha deliberada. "Não, cara, não é tão calculado assim", respondeu o ator, rindo. "Meu Deus, quão exaustivo isso seria? Viver fazendo esse tipo de cálculo? Não, a vida simplesmente evolui. Relacionamentos evoluem", definiu.