Anvisa aprova resolução que facilita importação de vacinas já autorizadas

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A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou Resolução que regulamenta a autorização excepcional e temporária para a importação por Estados, municípios e o Distrito Federal de medicamentos e vacinas contra a covid-19 que ainda não possuam registro sanitário no Brasil mas já estejam autorizadas em outros países. A resolução está publicada em edição extra do Diário Oficial da União que circula nesta quinta-feira, 11.

No momento em que o País vive o recrudescimento da pandemia do novo coronavírus, com o colapso do sistema de saúde em vários Estados e o ritmo lento da vacinação, a medida pode facilitar a entrada no País de novas vacinas, como a russa Sputnik V, que é representada no Brasil pela União Química, e a Covaxin, da Índia. A decisão da Anvisa vem depois de o governo federal ter sancionado nessa quarta-feira três projetos que ampliam a capacidade de compra das vacinas contra a covid-19 no País. Um dos projetos estabelece que a União, Estados, o DF e municípios assumirão os riscos referentes a eventos adversos pós-vacinação, condição exigida por laboratórios internacionais.

Segundo a Anvisa, os medicamentos e vacinas importados devem ter indicação específica para tratamento ou prevenção da covid-19 aprovada pela respectiva autoridade sanitária estrangeira e precisam ter, pelo menos, estudos clínicos de fase 3 concluídos ou com resultados provisórios. De acordo com a Resolução, a importação excepcional e temporária de medicamentos e vacinas para covid-19 deve ser submetida à apreciação e autorização da diretoria colegiada da Anvisa e deve ter o aval para uso emergencial por pelo menos uma dessas autoridades sanitárias internacionais e autorizada à distribuição em seus respectivos países: Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos; European Medicines Agency (EMA), da União Europeia; Pharmaceuticals and Medical Devices Agency (PMDA), do Japão; National Medical Products Administration (NMPA), da China; Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA), do Reino Unido e Irlanda do Norte; Federal Service for Surveillance in Healthcare, da Rússia; Central Drugs Standard Control Organization (CDSCO), da Índia; Korea Disease Control and Prevention Agency (KDCA), da Coreia; Health Canada (HC), do Canadá; Therapeutic Goods Administration (TGA), da Austrália; Administración Nacional de Medicamentos, Alimentos y Tecnologia Médica (ANMAT), Argentina; outras autoridades sanitárias estrangeiras com reconhecimento internacional e certificadas.

A Anvisa esclarece que o importador será o responsável pela qualidade, eficácia e segurança do medicamento ou vacina importado, assim como pelo monitoramento das condições de transporte. Cabe também ao importador prestar orientações aos serviços de saúde sobre o uso e cuidados de conservação dos produtos importados, assim como aos pacientes sobre como notificar as queixas técnicas e eventos adversos a eles relacionados.

A Resolução isenta os medicamentos e vacinas de registro sanitário e autorização temporária de uso emergencial emitidos pela Anvisa. "Nesse sentido, os medicamentos e vacinas para covid-19 devem ter qualidade, segurança e eficácia atestadas por meio da comprovação do registro ou autorização de uso emergencial pelas respectivas autoridades internacionais", diz a Anvisa por meio de nota.

A edição extra do DOU traz ainda outra resolução da Anvisa que estabelece procedimentos e requisitos para submissão de pedidos de autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, de medicamentos e vacinas para a covid-19. A resolução se aplica às empresas que possuem condições legais de serem titulares de registro no Brasil, que tenham autorização para realizar as atividades de fabricar ou importar medicamentos. Essa autorização também se aplica a medicamentos e vacinas com estudos clínicos de fase 3 concluídos ou com resultados provisórios de um ou mais estudos clínicos fase 3.

De acordo com o texto, a empresa requerente da autorização deve se comprometer com a conclusão do desenvolvimento clínico do medicamento ou vacina a apresentar os resultados à Anvisa e solicitar registro sanitário no Brasil.

Já cumprindo o que determina outra medida também sancionada ontem pelo presidente Jair Bolsonaro, a resolução estabelece que a Anvisa deverá avaliar no prazo de sete dias úteis o pedido de autorização para uso emergencial, desde que tenha estudo clínico desenvolvido no Brasil ou quando houver aval de outros países.

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Evaristo Costa usou suas redes sociais nesta quarta-feira, 26, para revelar a seus fãs e seguidores que sua Doença de Crohn entrou em remissão.

O jornalista compartilhou uma publicação de seu médico, que também celebrou a notícia. "Boas conversas e boas notícias! Muito bom ver você bem, você merece", escreveu.

"Boas notícias sobre o Crohn: doença entrou em remissão. Nenhuma inflamação detectada. Repor vitaminas e seguir", complementou Evaristo.

Em seguida, ele publicou uma foto comendo um pastel em uma feira de rua e disse estar comemorando as boas notícias.

No ano passado, o apresentador ficou internado por cinco dias no Reino Unido.

A Doença de Crohn é uma doença inflamatória do trato digestivo. Ela provoca inflamação crônica que pode levar a dores abdominais, diarreia, fadiga, desnutrição e perda de peso.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Em conversa com Maike, Vitória Strada relembrou a briga que teve nas últimas semanas com as irmãs Camilla e Thamiris no Big Brother Brasil 25. Vitória, que escapou de seu terceiro Paredão, teve uma semana conturbada na casa.

Vitória desabafou com Maike: "Eu entregava tudo. Depositei um nível de confiança, irmandade, que basicamente eu não guardava nenhuma análise para mim".

A sister continuou: "Eu vou ficar próxima de quem me acolheu. Se ela se sentiu sozinha um dia e meio, imagina uma semana." Maike argumentou que Thamiris não abandonou a atriz, que retrucou. "Sim, mas porque eu corri atrás também", disse ela, argumentando que não se permitiu ter o próprio tempo de não querer conversar. "Mas ao mesmo tempo eu não ia conseguir ontem, que eu podia ir embora, ficar tranquila. Se a Camilla ia ficar tranquila com isso, eu não ia, então fui falar com ela", contou.

Vitória contou para Maike como era sua relação com as irmãs. "Em vários momentos eu me sentia mal porque elas me instigavam a ser diferente de como sou. (...) Mas agora penso que eu estou vencendo isso aqui por ser eu mesma. Meu jogo se abriu."

A sister lamentou ser o principal alvo da casa desde o início do jogo. "Além de estar no alvo desde o início, eu passei uma semana sem as minhas principais amizades aqui dentro, além de também estar no Paredão e ter acabado de perder minha dupla. Isso me fez ficar muito mais forte (...) Eu entendi que realmente não era prioridade nem dentro do quarto. (...) Essa semana foi tão difícil, mas ao mesmo tempo eu aprendi tanto."

Minutos antes, quando Thamiris ainda participava da conversa, Vitória ainda jogou uma indireta no ar: "O que mais me incomoda é que muita gente fala com muita certeza de muita coisa. Como se tivesse certeza de tudo, como se soubesse como tem que se portar…".

Alex Westwood, conhecido por atuar em Sex Education, foi condenado a 15 anos e meio de prisão por 26 crimes sexuais.

As acusações contra ele incluem estupro e agressão sexual. A informação foi divulgada pela BBC News.

Westwood foi considerado culpado de todos os crimes em dezembro, mas negou as acusações. Na época de 11 dos delitos, ele era menor de idade, o que fez com que a sentença fosse reduzida pela metade. Atualmente, o ator tem 24 anos.

Entre as vítimas dele, estão uma criança, duas adolescentes e uma mulher. O juiz do caso determinou que ele "usou seu status de celebridade menor para caçar garotas jovens, inocentes e impressionáveis."

O promotor também alegou que Westwood "normalizou o abuso sexual quando era criança". Aos 10 anos de idade, ele violentou uma vítima de seis. Ainda segundo o jornal, entre 2010 e 2018, "a vítima foi obrigada a assistir pornografia, tocada e incitada a se envolver em atividade sexual centenas de vezes."

Quando tinha 18 anos, ele fez um "jogo" com um garoto de 10 anos, encorajando-o a se tocar.

As vítimas adolescentes foram abusadas durante aulas de atuação. A primeira entre novembro de 2020 e setembro de 2021, quando foi pressionada a debater e encenar cenas sexuais explícitas. Ela também foi estuprada pelo ator.

A segunda foi abusada de maio a agosto de 2021. Alexandre Westwood tocou suas partes íntimas enquanto os dois encenavam cenas sexuais.

Entre setembro de 2020 e outubro de 2021, ele violentou uma mulher, que foi imobilizada diversas vezes e teve que morder o ator para escapar.

Westwood apareceu em 17 episódios de Sex Education como um aluno não-nomeado, em pequenas participações.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais