Relembre esquema de estelionato de Nego Di que resultou em condenação de 11 anos

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O humorista, influenciador digital e ex-BBB Dilson Alves da Silva Neto, Nego Di, e o sócio dele, Anderson Boneti, foram condenados nesta terça-feira, 10, a 11 anos e 8 meses de prisão, cada um deles, em regime fechado, além de multa, segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

A punição se refere a crimes de estelionato praticados contra 16 vítimas da cidade de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre, no Estado gaúcho.

Os réus foram presos em julho de 2024, com Nego Di conseguindo habeas corpus em novembro do mesmo ano. O influenciador permanece em liberdade, sob medidas cautelares estabelecidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), incluindo a proibição de usar redes sociais. Veja abaixo detalhes sobre o posicionamento da defesa do ex-BBB.

Boneti permanece em prisão preventiva, sem a possibilidade de apelar em liberdade. A defesa dele não foi localizada.

Conforme o tribunal, a decisão é da juíza de direito Patrícia Pereira Krebs Tonet, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas, "A magistrada afirma que o inquérito policial foi instaurado para apuração, ao total, de 370 crimes de estelionato envolvendo pessoas residentes em diversas parte do Estado do Rio Grande do Sul", disse o TJRS.

Em nota divulgada por meio das redes sociais, a defesa de Nego Di, representada pela advogada Camila Kersch, criticou a condenação, disse ter observado sinais de parcialidade no processo e afirmou que vai recorrer da decisão.

Entenda o caso

A denúncia aponta que, entre 18 de março e 26 de julho de 2021, a dupla operava a loja virtual "TADIZUERA", oferecendo produtos como televisões, iPhones 13 Pro Max e aparelhos de ar-condicionado a preços abaixo do mercado, sem a intenção ou capacidade de entregar esses produtos. Ou seja, os clientes não teriam recebido os itens comprados nem o estorno dos valores pagos.

Conforme as investigações realizadas entre janeiro e julho de 2022, a conta empresarial da empresa recebeu em créditos mais de R$ 5 milhões, com débitos no exato mesmo valor, ou seja, todo o dinheiro que a empresa arrecadou com o dinheiro das vendas teriam sido "pulverizados" para os mais variados destinos, segundo o TJRS.

A juíza enfatizou na sentença a abundância de evidências comprovando a responsabilidade e a ocorrência dos crimes.

"Cumpre registrar que não trata, o caso, de um estelionato comum, por assim dizer, daqueles que costumam ocorrer com pessoas menos esclarecidas ou desatentas, mas sim de um verdadeiro esquema meticulosamente organizado para ludibriar um grande público, auferindo vantagem financeira expressiva, e de lesividade social altíssima, pois focado em pessoas de condição financeira não elevada, em comércio de bens de consumo necessários e que se valeu da credibilidade inconteste de que um dos réus ostentava para retardar a percepção geral de que se tratava de um crime, viabilizando a concretização de outras tantas vendas, potencializando, assim, os lucros auferidos pelos autores da empreitada criminosa e, de outra banda, incrementando de forma impressionante o número de pessoas prejudicadas", disse a magistrada, de acordo com o TJRS.

O que diz a defesa de Nego Di

"Desde já, é essencial esclarecer que Dilson nunca foi sócio de Anderson Boneti, tampouco participou da gestão da plataforma. Sua imagem foi utilizada para promover o projeto, confiando nas informações e responsabilidades atribuídas à outra parte envolvida", disse Camila.

A advogada disse ainda que todas as vítimas deste processo, que aceitaram, foram ressarcidas por Dilson de forma voluntária. "Ainda durante o curso da ação penal, o que demonstra seu compromisso em reparar integralmente os danos - mesmo não tendo executado os atos nem se beneficiado diretamente das transações", publicou a defesa de Nego Di.

A defesa disse ainda que irá recorrer da decisão. "Irá interpor os recursos cabíveis contra a condenação e segue confiante de que as instâncias superiores irão reavaliar os fatos com isenção", finalizou a nota assinada pela advogada e publicada em suas redes sociais.

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O 2025 de Sydney Sweeney foi marcado por polêmicas. Além do criticado comercial considerado eugenista para a American Eagle e a descoberta de sua filiação ao partido do presidente estadunidense Donald Trump, a atriz também recebeu críticas pelo lançamento de um sabonete feito com a água de seu banho. Com uma sequência de exposições negativas na mídia, ela acumula também amargas decepções recentes de bilheteria no ano.

Sweeney lançou três filmes no segundo semestre de 2025: Eden, Americana e, mais recentemente, Christy. As três produções, no entanto, tiveram um retorno financeiro baixíssimo, especialmente considerando seus orçamentos.

Primeiro lançamento desta leva, Eden talvez seja o mais decepcionante. Dirigido por Ron Howard e estrelado ainda por Jude Law, Vanessa Kirby, Ana de Armas e Daniel Brühl, o longa arrecadou apenas US$2,7 milhões ao redor do mundo, mesmo com um orçamento de US$35 milhões.

Exibida originalmente em setembro de 2024 no Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF), a produção estreou nos cinemas em agosto deste ano após uma apagada campanha publicitária. Recentemente, chegou de forma silenciosa ao streaming.

O caso de Americana, também de agosto, é um pouco diferente. O filme independente, de baixíssimo orçamento, teve seus direitos de distribuição adquiridos pela Lionsgate, que se planejou para levar o longa para o streaming logo após a temporada nas telonas. Apesar da estreia pífia de US$500 mil, o longa ainda rendeu um lucro considerável para o estúdio com venda e aluguel online.

Lançado neste final de semana nos Estados Unidos, Christy, cinebiografia da boxeadora Christy Martin, foi muito comentado nas redes por causa da transformação física de Sweeney, que malhou pesado para ficar com o tipo físico da atleta. Apesar do esforço da atriz, o longa arrecadou apenas US$1,3 milhões em seu primeiro final de semana em cartaz, se tornando uma das 10 piores estreias de um filme de grande circuito (mais de 2 mil cinemas entre EUA e Canadá). A produção custou cerca de US$40 milhões.

Em uma longa postagem no Instagram, Sweeney se disse orgulhosa do longa, afirmando que se Christy puder ajudar mulheres que sofrem com violência doméstica a "dar o primeiro passo" para se livrar de uma vida abusiva, ela estará orgulhosa. "Por quê? Porque nem sempre fazemos arte só pelos números, fazemos por seu impacto. E Christy foi o projeto mais impactante da minha vida."

Apesar do orgulho sentido por Sweeney, a reação nas redes sociais com as seguidas decepções na bilheteria foi de fortes críticas à atriz. Além da repercussão negativa de sua resposta à polêmica da campanha American Eagle ("quando eu quiser me manifestar em público sobre algum problema, as pessoas vão ouvir"), alguns usuários de redes como X, Instagram e Bluesky a acusaram de "apelar" para um público que não consome arte.

A reação do público também pode estar deteriorando a imagem da atriz nos bastidores. De acordo com o tablóide britânico Daily Mail, Zendaya estaria se recusando a trabalhar com Sweeney por sua associação a Trump e o teor racista da campanha da American Eagle. As duas estão trabalhando na quarta temporada de Euphoria, da HBO.

Sweeney tem ainda uma chance de redenção em 2025. A atriz estrelará A Empregada ao lado de Amanda Seyfried, cuja imagem diante do público segue praticamente imaculada. O longa adapta o best-seller de Freida McFadden e será lançado em 25 de dezembro nos EUA.

Eden está disponível para streaming no Prime Video. Americana e Christy ainda não têm data para chegar nas plataformas.

Intérprete de Alexandre Nardoni na série Tremembé, o ator Lucas Oradovschi chamou a atenção pela semelhança com o condenado pela morte de Isabela Nardoni.

Em entrevista ao site Omelete, Lucas falou sobre a caracterização para incorporar o personagem. "Começou um trabalho profundo de estudo, de pesquisa e de composição. De composição não só de uma máscara, com a caracterização que ajuda com o cabelo, com a barba, mas com pequenos pontos de tensão do rosto, na boca", comentou.

Ele disse ainda sobre uma característica que o assemelha ao condenado. "Eu tenho uma característica no olho, que quando eu abaixo o olho aparece o branco. E eu saquei que o Alexandre também tem isso. Então eu usei muito isso, todas as cenas eu faço nesse ângulo. Enfim, tem uma série de técnicas que eu fui descobrindo ao longo do processo", contou ao site.

Nas redes sociais do Prime Video, os atores também compartilharam detalhes sobre o processo de caracterização. Kelner Macêdo, que vive Cristian Cravinhos, lembrou que frequentemente encontrava Lucas se preparando e colocando uma peruca.

"A nossa caracterização não tem grandes intervenções, são alguns pequenos ajustes. Eu raspei aqui (apontando para a testa) um desenho que eu tenho para ficar mais parecido. A costeleta. Faz um desenho aqui com um 'truquinho' de peruca picotada", explicou Lucas.

O C6 Fest acaba de anunciar o line-up de sua quarta edição, que será realizada de 21 a 24 de maio de 2026, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. O festival reunirá 28 atrações de diferentes cenas e gerações, reafirmando a proposta de explorar múltiplas vertentes da música.

Entre os destaques da programação está Robert Plant, à frente do projeto Saving Grace ao lado de Suzi Dian, além do retorno do trio britânico The xx aos palcos após um hiato de sete anos.

O line-up ocupará diferentes espaços do parque ao longo dos quatro dias. O Auditório Ibirapuera receberá, nas duas primeiras noites, concertos dedicados ao jazz e suas ramificações, com nomes como Branford Marsalis Quartet, Anouar Brahem Quartet, Brandee Younger e a Hermeto Pascoal Big Band.

Nos dias 23 e 24, os palcos externos da Arena Heineken e da Tenda MetLife concentram shows de rock, pop e indie, enquanto o Pavilhão das Culturas Brasileiras (Pacubra) abriga apresentações de música eletrônica e o Village, espaço de convivência e gastronomia.

Além de atrações internacionais, o festival também terá espaço para encontros brasileiros. Paralamas do Sucesso se apresenta com participação especial do Nação Zumbi. BaianaSystem sobe ao palco com Makaveli & Kadilida, enquanto Samuel de Saboia apresenta seu álbum de estreia em formato multimídia.

Confira a programação completa:

C6 JAZZ

21 de maio

Anouar Brahem Quartet

Julius Rodriguez

Branford Marsalis Quartet

22 de maio

Brandee Younger

Hermeto Pascoal Big Band

Knower

C6 LAB

23 de maio

Mabe Fratti

24 de maio

Cameron Winter

Arena Heineken, Tenda Metlife e Pacubra

23 de maio

The xx

Matt Berninger

Dijon

Wolf Alice

BaianaSystem part. Makaveli e Kadilida

Amaarae

Baxter Dury

Horsegirl

Aline Rocha

Marten Lou

24 de maio

Robert Plant's Saving Grace feat Suzi Dian

Beirut

Lykke Li

Oklou

Os Paralamas do Sucesso part. Nação Zumbi

Benjamin Clementine

Magdalena Bay

Samuel de Saboia

Jude Paulla

Nyack b2b Pathy b2b Brechó

Uma das novidades desta edição é o C6 Lab, que ocupa o Auditório Ibirapuera no sábado e no domingo, após o fim dos shows externos. O espaço é dedicado a propostas musicais que fogem do convencional. A programação reúne a guatemalteca Mabe Fratti e o norte-americano Cameron Winter, que apresentam trabalhos marcados por atmosferas intimistas e pesquisa sonora.

Venda de ingressos C6 Fest 2026

A pré-venda exclusiva para clientes do C6 Bank será nos dias 12 e 13 de novembro, com 20% de desconto na compra com cartão do banco, incluindo meia-entrada e passaportes. A venda geral começa no dia 14 de novembro, pelo site da Eventim.

Também haverá venda presencial, sem cobrança de taxa, na Bilheteria A do Allianz Parque (Rua Palestra Itália, 200, Água Branca), de terça a sábado, das 10h às 17h. Não funciona em feriados, emendas e dias de jogos ou eventos no estádio.

Preços (por dia)

Arena Heineken, Tenda MetLife e Pacubra (23 e 24 de maio, sábado e domingo)

Ingresso Público Geral - R$ 750,00 (inteira) / 375,00 (meia)

Ingresso Cliente C6 Bank - R$ 600,00 (inteira) / 300,00 (meia)

Auditório Ibirapuera - C6 JAZZ (21 e 22 de maio, quinta e sexta)

Ingresso Público Geral - R$ 590,00 (inteira) / R$ 295,00 (meia)

Ingresso Cliente C6 Bank - R$ 472,00 (inteira) / R$ 236,00 (meia)

Auditório Ibirapuera - C6 LAB (23 e 24 de maio, sábado e domingo)

Ingresso Público Geral - R$ 120,00 (inteira) / R$60,00 (meia)

Ingresso Cliente C6 Bank - R$ 96,00 (inteira) / R$ 48,00 (meia)

Preços passaportes

Passaporte C6 Jazz (dá acesso à programação dos dias 21 e 22 de maio na plateia interna do Auditório Ibirapuera)

Passaporte Público Geral - R$ 1.060,00 (inteira) / R$ 530,00 (meia)

Passaporte Cliente C6 Bank - R$ 848,00 (inteira) / R$ 424,00 (meia)

Passaporte Arena Heineken / Tenda MetLife / Pacubra (dá acesso aos dois dias de shows nestes palcos)

Passaporte convencional - R$ 1.350,00 (inteira) / R$ 675,00 (meia)

Passaporte C6 Bank - R$ 1.080,00 (inteira) / R$ 540,00 (meia)