Cidade de SP tem alta de furtos em maio; roubos e latrocínios caem

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A cidade de São Paulo registrou alta de 3,9% nos furtos em maio deste ano ante o mesmo mês de 2024, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 30, pela Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP). Ao mesmo tempo, crimes como roubo, latrocínio, homicídio e estupro tiveram queda.

Em nota, a SSP diz que "as forças policiais seguem atuando de forma integrada, estratégica e permanente no combate à criminalidade em todo o Estado, com ações de patrulhamento, investigação e inteligência, além de operações específicas para enfrentar as diversas modalidades criminosas" (mais abaixo).

De acordo com os números oficiais, foram registrados 21.015 furtos na capital no mês passado, ante 20.226 em maio de 2024. No acumulado dos cinco primeiros meses, foram 103.727 casos, alta de 5,12% na comparação com o mesmo período do ano passado. Veja abaixo demais números:

Crimes na capital paulista em maio de 2025:

- Homicídios: tiveram queda de 22,5% em maio, com 31 vítimas

- Roubos: tiveram queda de 15,2% em maio, com 8,2 mil casos

- Estupros: tiveram queda de 2% em maio, com 237 casos

- Latrocínios: tiveram queda de 60% em maio, com 2 vítimas

A redução dos homicídios vai na contramão do cenário observado em abril deste ano, quando o número de vítimas desse tipo de crime subiu 40%, ante o mesmo mês do ano passado, como mostrou o Estadão.

A alta foi puxada por casos como a da estudante Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, assassinada em abril perto da estação Corinthians-Itaquera, zona leste de São Paulo. A jovem, que nasceu e cresceu na região, fazia mestrado na Universidade de São Paulo (USP).

"Quando se sepulta um filho, parece que vai parte do seu coração", disse a mãe da vítima, Simone Francelina da Silva, em entrevista ao Estadão. O homem apontado como autor foi encontrado morto no fim de abril.

Números do último mês no Estado de São Paulo:

- Homicídios: tiveram queda de 2,9% em maio, com 200 vítimas

- Furtos: tiveram alta de 0,8% em maio, com 46,2 mil casos

- Roubos: tiveram queda de 16% em maio, com 13,4 mil casos

- Estupros: tiveram queda de 5% em maio, com 1,1 mil casos

- Latrocínios: tiveram queda de 66,7% em maio, com 7 vítimas

O que diz a Secretaria da Segurança Pública

A SSP afirma que, em todo o território paulista, foram presos ou apreendidos 92.284 suspeitos pela polícia, sendo 19,5 mil deles na capital. "Foram destinados R$ 479,6 milhões para a compra de novas viaturas, reforçando o policiamento nas ruas e a capacidade de resposta contra o crime", diz.

A pasta acrescenta que, no caso dos crimes contra a vida, "todas as ocorrências são acompanhadas de forma contínua pelo programa SP Vida, que orienta as ações de prevenção e combate a esse tipo de crime".

"Como resultado, os homicídios dolosos atingiram o menor número de casos para os cinco primeiros meses no Estado, desde 2001, quando as ocorrências passaram a ser contabilizadas. Já os latrocínios, apresentaram queda de 26,58% no período", diz, em nota.

Conforme a secretaria, a atual gestão também tem priorizado o fortalecimento da rede de proteção às mulheres. "Foi inaugurada a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Ferraz de Vasconcelos, elevando para 142 o número de DDMs territoriais em funcionamento no Estado", exemplifica.

Em outra categoria

Flor Gil compartilhou um vídeo emocionante em suas redes sociais na noite de terça-feira, 5. A cantora mostrou a emoção e surpresa de sua tia, Preta Gil, ao vê-la se apresentando pela primeira vez na TV, ainda criança, no Tamanho Família, na Globo.

O programa foi ao ar em agosto de 2018, quando a filha de Bela Gil tinha apenas 9 anos. Enquanto cantava, Flor Gil estava acompanhada de outros parentes, como o primo Francisco Gil, filho de Preta Gil, o primo João Gil, filho de Nara Gil, e o tio Bem Gil. "Que coisa mais linda", exclamou Preta surpresa ao ver a sobrinha cantando.

Hoje aos 16 anos e com seu primeiro disco lançado, Flor Gil falou sobre a sensação de cantar pela primeira vez na TV e com a tia na plateia. "Lembro da sensação de estar atrás daquela parede de LED, antes dessa surpresa pra você. Uma mistura de nervosismo por cantar ali, na sua frente, por conta da imensa admiração que sempre tive por você", escreveu a sobrinha de Preta, que morreu no último dia 20 de julho.

"Fui com medo mas você ficou tão feliz que até chorou e se emocionou ainda mais. Foi a minha primeira vez cantando sozinha no palco, na TV e agora só penso como foi aquela sensação de cantar essa música pra você. Foi lindo, tão gostoso, cheio de amor… E agora sempre que eu canto, eu penso em você", completou Flor.

Atualmente Flor Gil está em turnê para divulgar o seu primeiro álbum: Cinema Love. Após um show de estreia em Nova York, a neta de Gilberto Gil vai se apresentar em São Paulo, em Salvador e no Rio de Janeiro, com ingressos esgotados em duas datas. A cantora também está na trilha sonora da nova novela das seis da Globo, Êta Mundo Melhor!, com a música inédita Chegou Pra Ficar.

Mais de 750 cineastas, atores, produtores, roteiristas, técnicos e artistas de todas as regiões do País assinam uma carta aberta endereçada ao presidente Lula, à ministra Gleisi Hoffmann, ao presidente da Câmara Hugo Motta, à ministra Margareth Menezes e à secretária nacional do audiovisual Joelma Gonzaga. O documento reivindica a criação imediata de um marco regulatório para o setor de streaming no Brasil, visando garantir contrapartidas justas das plataformas internacionais que atuam no Brasil.

Segundo os signatários, a regulação "não pode mais ser adiada", e é urgente que o tema receba tratamento prioritário no diálogo entre o Executivo e o Congresso. A carta também pede que o presidente Hugo Motta reconduza a deputada Jandira Feghali como relatora dos projetos em tramitação no plenário da Câmara.

"Ao audiovisual de um país registra a identidade em movimento de sua cultura. Conta quem nós somos, de onde viemos, e nos ajuda a pensar para onde queremos ir. Constrói algo fundamental: a memória de um país", afirma o documento.

A carta, assinada em ordem alfabética, expressa ampla diversidade regional e artística - incluindo grandes nomes do cinema comercial, diretores premiados, roteiristas, técnicos e figuras da produção independente de estados como São Paulo, Acre, Pernambuco, Rio de Janeiro, Brasília e Santa Catarina. Há representantes do cinema indígena e periférico.

Entre os signatários estão Fabiano Gullane, Fernanda Torres, Fernando Meirelles, Heitor Dhalia, Joel Zito Araújo, José Padilha, Julia Rezende, Kleber Mendonça Filho, Laís Bodanzky, Luiz Carlos Barreto, Petra Costa, Wagner Moura, Walter Salles, e nomes da cena independente como Anna Muylaert, Affonso Uchoa, Andre Novais, Adirley Queiróz, Eryk Rocha, Gabriel Mascaro, Maya Da-Rin, Daniel Filho, Helena Ignez, Júlio Bressane, Grace Passô, Marcelo Caetano, Lincoln Pérciles, Mozarniel Iramari Yanomami e o escritor Paulo Lins.

"Não podemos aceitar que o nosso mercado audiovisual seja usado como moeda de troca, como em momentos anteriores de nossa história. Devemos almejar equilibrar a nossa balança comercial da cultura, exportando nossa diversidade e nossa produção cultural para o mundo."

O PL 2331/22 propõe que as plataformas de streaming contribuam com 6% da receita para o desenvolvimento de conteúdo nacional, percentual inferior aos 12% recomendados pelo Conselho Superior do Cinema. A proposta foi construída com base em modelos adotados em França, Itália e Coreia do Sul, e já recebe apoio consolidado do setor.

A carta pede ainda:

- Apoio formal do Executivo ao PL 2331/22;

- Atuação ativa do Ministério da Cultura em defesa da indústria audiovisual;

- Mobilização conjunta para garantir a tramitação urgente do projeto no Congresso.

"Sem regulação, o Brasil corre o risco de ser apenas um mercado consumidor, sem consolidar uma indústria nacional capaz de gerar emprego, renda e projeção internacional." O documento ressalta ainda que a regulação representa uma questão de soberania nacional, cultura e democracia, e conclui: "Trata-se de garantir que a voz do Brasil continue a ser contada por brasileiros."

Juliana Paes retorna como rainha de bateria da escola de samba Unidos da Viradouro em 2026 após 17 anos longe do posto. O Estadão confirmou a notícia com a escola de samba.

Em 2026, a vermelha e branca de Niterói vai homenagear com seu enredo Ciça, seu mestre de bateria, retomando uma parceria histórica entre ele e Juliana.

A festa de coroação da atriz será no dia 30 de agosto. O posto de rainha de bateria antes era ocupado pela atriz Érika Januza, que foi avisada após o Carnaval 2025 que precisaria entregar o posto.

Juliana nunca escondeu a paixão pela Viradouro. Ela já desfilou pela escola como rainha de bateria entre 2004 e 2008. Depois, já casada o empresário Carlos Eduardo Baptista, ela deixou o posto para se concentrar na novela Caminho das Índias, em que viveu sua primeira protagonista no horário da nobre.

Embora nunca tenha escondido seu amor pela Viradouro, Juliana Paes chegou a desfilar como rainha de bateria da Acadêmicos do Grande Rio por dois anos. Ela esteve à frente dos ritmistas da escola entre 2018 e 2019, sendo substituída por Paolla Oliveira, que colocou o cargo à disposição neste ano para se dedicar às gravações da novela Vale Tudo.