SP pode ter recorde de menor temperatura máxima nesta quarta-feira

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A cidade de São Paulo enfrenta a partir desta quarta-feira, 2, o pico de frio provocado pela massa de ar polar que passa pelo centro-sul do País desde a segunda-feira, 30 de junho. Os valores nos termômetros só devem começar a subir na sexta-feira, 4, mas em ritmo lento (veja previsão mais abaixo).

Recordes já começaram a ser batidos nesta terça-feira, 1º de julho, com a menor temperatura média registrada no ano (14,9ºC) para uma tarde - frequentemente o período mais quente do dia -, conforme o Centro de Gerenciamento de Emergência Climática da Prefeitura de São Paulo (CGE). A segunda tarde mais fria na cidade em 2025 foi em 12 de maio, com média de 16°C.

Para esta quarta-feira, é esperada baixa amplitude térmica, com mínima de 10ºC e máxima de 14ºC - possivelmente, a menor temperatura máxima registrada no ano na cidade. Até então, a menor máxima absoluta foi medida pela Prefeitura em 12 de junho, na estação meteorológica de Parelheiros, zona sul, aos 14,2°C.

"A presença da massa de ar frio vai proporcionar uma semana de temperaturas abaixo da média para os padrões de julho na Capital paulista", afirma o CGE. "Não há previsão de temporais e as precipitações devem se restringir a chuviscos e chuvas fracas."

Confira a previsão da Climatempo para os próximos dias na capital:

- Quarta-feira, 2: mínima de 10ºC e máxima de 14ºC, com céu nublado e possibilidade de chuvas leves ao longo de todo o dia;

- Quinta-feira, 3: mínima de 11ºC e máxima de 14ºC, com céu nublado e chuvisco o dia todo;

- Sexta-feira, 4: mínima de 11ºC, máxima de 19ºC e céu nublado com chuva leve ao longo do dia, mas que para a noite;

- Sábado, 5: mínima de 10ºC e máxima de 21ºC, sol entre nuvens e sem previsão de chuva;

- Domingo, 6: mínima de 11ºC e máxima de 19ºC, sol entre nuvens e sem previsão de chuva.

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Disponível no Prime Video desde 31 de outubro, a série Tremembé conta a história de diversos presos notórios, como Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e Alexandre Nardoni. A produção apresenta vivências e relatos de presos na penitenciária conhecida como "presídio dos famosos".

O complexo é formado por cinco unidades prisionais: três masculinas e duas femininas. Dentre elas, a mais famosa é a Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, também conhecida como P2 de Tremembé. Ela foi construída em 1948, mas só começou a receber os chamados "presos especiais" em 2002.

Criminosos midiáticos correriam risco de vida em outros presídios

E qual é o motivo de essa ser a prisão escolhida para acolher os responsáveis por crimes de tanta notoriedade e repercussão midiática?

A decisão de levar condenados famosos para o Tremembé foi tomada pela Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo (SAP-SP) após a desativação do complexo do Carandiru, em setembro de 2002.

Isso porque, sem a ala especial do Carandiru ativa, os presos que cometeram crimes de grande repercussão poderiam correr risco de vida em celas comuns, como seria o caso de Suzane von Richthofen.

O que diz o autor de Tremembé sobre o presídio?

Ullisses Campbell, autor dos livros que inspiraram a série, reforçou a tese, em entrevista ao Estadão, de que Tremembé foi escolhida para garantir a segurança dos detentos.

"O maior perfil de Tremembé é ser um lugar que concentra pessoas que cometeram crimes brutais contra a vida de pessoas da própria família", conta Campbell. "Essas pessoas cometeram atos tão brutais que elas não sobreviveriam em uma penitenciária comum."

Ele lembra que o complexo também abriga histórias menos conhecidas. Ainda assim, seus cinco livros já lançados focam nos casos de maior notoriedade.

"Os quatro livros anteriores são biografias de um único personagem. Então, é uma imersão maior naquela figura, naquele criminoso ou criminosa", recorda, citando Suzane: Assassina e Manipuladora, Elize Matsunaga: A Mulher que Esquartejou o Marido, Flordelis: A Pastora do Diabo e Francisco de Assis: O Maníaco do Parque.

Com direção-geral de Vera Egito, a série Tremembé é inspirada nos dois primeiros livros de Ullisses Campbell, sobre Suzane e Elize Matsunaga. O jornalista assina o roteiro ao lado de Vera Egito, Juliana Rosenthal, Thays Berbe e Maria Isabel Iorio.

Luca Arroyo Borges, filho do cantor Lô Borges, usou o Instagram para publicar uma homenagem ao pai cinco dias após sua morte, na segunda-feira, 3. Com duas fotos ao lado do músico, o jovem escreveu um texto sobre a saudade.

"Eu te amo mais do que você é talentoso. Não tenho palavras para tudo que está acontecendo agora e vou viver minha vida inteira sentindo sua falta. O privilégio de ter Lô Borges como pai, vocês não têm ideia", escreveu.

"Perdi meu melhor amigo no seu auge, mas como meu pai sempre falou, ser fraco não é uma opção. Independente de onde você esteja, sei que você vai cuidar de mim igual você sempre fez. Você é a minha maior inspiração. Tudo o que eu queria era mais 20 anos com você. Te amo, pai, já sinto saudade. Obrigado pelo privilégio de ser seu filho", concluiu o filho de Lô Borges, que ainda agradeceu às mensagens de apoio recebidas nos últimos dias.

Lô Borges estava internado desde 19 de outubro, após uma intoxicação por medicamentos. A causa da morte foi falência múltipla de órgãos. O cantor e compositor ficou conhecido por músicas como O Trem Azul e Paisagem da Janela, presentes no clássico álbum da MPB Clube da Esquina (1972).

O SBT usou inteligência artificial (IA) para recriar a voz e a imagem de Silvio Santos e Hebe Camargo em vídeo exibido durante a abertura do Teleton 2025, na última sexta-feira, 7.

O material, que tem cerca de três minutos de duração, mostra a imagem artificial dos apresentadores durante uma ligação telefônica na qual Hebe sugere o programa beneficente ao patrão. "Me diz, o que acha?", pergunta, ao que Silvio responde: "Se é para mudar vidas, o SBT abre suas portas".

O médico Renato da Costa Bonfim, fundador da AACD, também foi recriado com IA, enquanto outras personalidades, como Eliana, Ratinho, Celso Portiolli e o cantor Daniel, embaixador do Teleton, apareceram em versões do passado.

Matheus Trombino, criador do vídeo, foi entrevistado por Celso Portioli durante o programa, neste sábado, 8. Segundo ele, o conteúdo levou seis dias para ficar pronto.

"Os desafios eram conseguir restaurar poucas imagens antigas que a gente tinha, porque a AACD foi criada em 1950, e também criar as cenas de bastidor que a gente nunca viu, como a Hebe Camargo apresentando a AACD ao Silvio Santos, ou o Silvio Santos falando: 'Pode entrar no SBT'", relatou Trombino.