Assaltos dobram no entorno de passarela na Barra Funda onde publicitário foi morto por ladrões

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As ruas Luigi Greco e Souza Lima, na Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, onde um publicitário de 37 anos foi agredido e assaltado, registraram alta na incidência de crimes em maio deste ano no comparativo com o mesmo período de 2024, segundo dados do Radar da Criminalidade, plataforma exclusiva do Estadão. A ferramenta é alimentada com base nos dados da Secretaria da Segurança Pública e calcula o número de casos em um raio de 500 metros da localização pesquisada. De acordo com o levantamento, os roubos e furtos de celular são os delitos mais frequentes no local.

Adriano Campos Pedreira morreu no domingo, 29, praticamente três semanas após ser vítima de um grupo de criminosos que atua na região. Ele foi abordado quando passava pela passarela que liga as duas vias. O publicitário chegou em casa nervoso e com dores pelo corpo, tomou remédio e foi dormir. Como demorava para acordar, a família foi verificar e constatou que ele não dava sinais de vida.

Parentes acionaram o Samu e Pereira foi levado para a Santa Casa. No hospital, foi constatado que estava em coma, situação que perdurou até sua morte. Ele era torcedor ferrenho do Corinthians e bem relacionado no mercado da publicidade. Desde 2014, tinha uma empresa de publicidade, vídeos e pós-produção cinematográfica na região de Perdizes, zona oeste da capital. Nenhum suspeito do roubo e da agressão foi identificado ou preso.

Em nota divulgada no dia 24, a Secretaria da Segurança Pública informou que o caso está sendo investigado pela 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), situada na Sé (região central).

Alta de crimes na Barra Funda

Região onde publicitário foi assaltado e agredido registrou aumento de casos de roubos e furtos de celulares em maio deste ano.

Rua Souza Lima:

Alta de 80,8% - 47 crimes

Furto de celular: 26 casos

Roubo de celular: 15 caos

Furto de veículos: 6 casos

Rua Luigi Greco

Alta de 100% - 26 crimes

Furto de celular: 14 casos

Roubo de celular: 8 casos

Furto de veículos: 4 casos

Comerciantes alertam sobre gangue da bike

Donos de restaurantes e bares da região costumam alertar os clientes sobre a atuação de uma gangue que circula no local de bicicleta para roubar celulares. Moradores do bairro relatam ainda que a passarela tem um agravante que a torna mais perigosa: falta de iluminação.

Questionada sobre a alta no número de casos, a SSP se recusou a comentar. Disse apenas que as investigações do caso prosseguem pela 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco).

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O lançamento dos livros infantis de Lázaro Ramos em Portugal, que ocorreu no último sábado, 4, já é sucesso entre os fãs. Durante uma conversa na Livraria da Travessa, em Lisboa, o ator, escritor e cineasta lotou o espaço e concedeu autógrafos na rua.

"A decisão foi fazer os autógrafos na rua, porque é tanta gente que não deu para fazer na livraria. Que coisa linda!", celebrou.

O público prestigiou a sessão, que foi recheada com diversas de suas obras, como Caixa Mágica e Sinto o Que Sinto.

Para ele, os livros representam a vivência da sua negritude: "Não tinham livros em que o protagonista parecia comigo [...] Durante muito tempo, achei que minha escrita não tinha valor, que o que eu pensava não importava, então eu escrevia e não mostrava para ninguém."

Tudo mudou em uma noite de insônia, quando ele decidiu escrever sua primeira obra destinada ao público infantil, a peça de teatro Paparutas, que marcou sua estreia no espetáculo infantil em 2016. Alguns anos depois, veio o primeiro livro, Edith e a Velha Sentada, em 2021.

Por fim, o autor agradeceu pela presença do público, em especial às crianças: "As crianças são meu motivo de ter começado a escrever, porque sempre convivi com crianças e acho maravilhoso conversar com vocês, acho a cabeça de vocês incrível. Vocês são criativas, e merecem ver livros que tenham a cara de vocês."

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

O influenciador e apresentador Gominho relatou nas redes sociais ter sido vítima de um golpe bancário que resultou no esvaziamento completo de suas contas. "Sei que estou sem dinheiro, mas não vou me desesperar. Tem sempre coisa pior", declarou.

O caso ocorreu na semana passada, e, segundo ele, os criminosos conseguiram realizar empréstimos e transferir valores para outras contas, mesmo com o uso de sistemas de segurança como senha e reconhecimento facial.

Em vídeos publicados no Instagram, Gominho contou que foi orientado por seu gerente a registrar um boletim de ocorrência. "Cheguei no Rio, fui na delegacia, fiz o B.O. e agora é esperar o banco resolver", disse. Ele também informou que há a possibilidade de recuperar parte do dinheiro desviado.

Detalhes do golpe

O influenciador explicou que os criminosos fizeram empréstimos em seu nome e transferiram o valor total disponível para contas de terceiros. "Mandaram para uma tal de Emily, Vitória, uma tal de Tarsiane. Pegaram da minha conta física e mandaram para a jurídica", relatou.

Intrigado com a forma como as fraudes foram realizadas, Gominho afirmou que um policial levantou a hipótese de que os golpistas possam ter usado fotos suas para enganar o sistema de reconhecimento facial. "Esses bancos criam um bando de proteção, mas as proteções não funcionam", criticou.

Reação e desabafo nas redes

Apesar do prejuízo, Gominho afirmou que tem tentado manter a calma. O apresentador disse que recebeu várias mensagens de seguidores relatando situações parecidas e explicou o motivo de sua serenidade.

"Perdi duas amigas em menos de meses. Perdi a Preta [Gil] e, depois de um mês, uma grande amiga de infância. Sei que estou sem dinheiro, mas não vou me desesperar. Tem sempre coisa pior. Perder um amigo é pior. O dinheiro a gente corre atrás", declarou.

O influenciador também contou que está enfrentando uma suspeita de conjuntivite, o que o levou a cancelar compromissos profissionais. "Desde ontem à tarde começou a irritação. Eu tô numa... Tô ótima", brincou.

Após o golpe, Gominho revelou que ficou sem celular e tem se comunicado apenas por meio do Apple Watch. "Estou conversando com as pessoas pelo relógio, uso como celular. Fico com fone e respondo por SMS. Estou muito anos 2000", ironizou.

O ator David José Lessa Mattos Silva, que deu vida ao menino Pedrinho na primeira versão de O Sítio do Picapau Amarelo, exibido pela extinta TV Tupi nos anos 1950, morreu nesta segunda-feira, 6, aos 83 anos. A causa da morte foi uma doença pulmonar progressiva diagnosticada em 2017.

David José tinha 13 anos quando estreou na TV, interpretando o personagem criado por Monteiro Lobato. Já adulto, ele contracenou com nomes como o da atriz Irene Ravache em O Profeta, novela exibida em 1977 também pela TV Tupi; e de Fernanda Montenegro, no espetáculo teatral É, de 1979, baseado na obra de Millôr Fernandes.

Além de ator, David José era também jornalista, historiador, professor e escritor, autor do livro O Espetáculo da Cultura Paulista: Teatro e TV em São Paulo - 1941-1950. Como jornalista, atuou como diretor e apresentador nas TVs Bandeirantes e Gazeta. David José deixa esposa, Lígia Todescan Lessa Mattos, dois filhos e dois netos.