Moradora de Paraisópolis diz que homem foi morto pela PM no quarto da sua casa

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Andréa não sabe quando - e se - vai voltar para sua casa, em Paraisópolis, zona sul de São Paulo. Ela afirma que foi no seu quarto que Igor Oliveira foi morto por policiais depois de já estar rendido na quinta-feira, 10, numa operação contra o tráfico de drogas.

A morte do jovem de 24 anos desencadeou uma onda de confrontos entre policiais e moradores - a PM afirma que os protestos foram feitos por criminosos.

"Não tenho condições de voltar para casa. Ele morreu no meu quarto. Estava tudo sujo de sangue. Dava para ver as balas na parede. Como vou ficar lá? Como vou dormir lá?", diz a moradora, com frases cortadas pelo choro.

Dois policiais militares foram presos em flagrante após a morte de Igor depois da análises das imagens corporais. O jovem não tinha antecedentes como adulto, mas registro de ato infracional por roubo e tráfico.

Na visão do coronel Emerson Massera, porta-voz da PM, o erro dos agentes não pode ser atribuído à falta de treinamento ou ao despreparo - os dois agentes eram considerados experientes. "Eles sabiam que estavam cometendo erros e optaram por isso. A falta de treinamento não pode ser justificativa".

Os PMs não tiveram os nomes divulgados, mas têm histórico de envolvimento em ocorrências com confrontos, ainda de acordo com a PM. "Embora ali estivesse bem configurado o crime de tráfico, foi uma ação ilegal, não legítima, que levou à prisão", afirmou o coronel.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, os conflitos começaram à tarde, quando os policiais foram acionados para uma denúncia de homens armados em um ponto de venda de drogas.

Ao chegarem ao local, três suspeitos fugiram em direção a uma casa. É o local onde Andréa mora com a filha, segundo seu relato. Eles pularam a janela, que fica "aberta para ventilar a casa, não ficar abafada". O portão foi arrombado. Foi no quarto de Andréa que ela afirma ter acontecido a morte do jovem.

A polícia chegou a afirmar - versão que foi desmentida hoje - que a casa de Andréa era um esconderijo de drogas e armas, a chamada "casa-bomba". "É uma casa de gente trabalhadora. Nunca fiz nada errado. É um absurdo falar isso. Eles pensam que todo mundo que mora na favela é criminosa", afirma.

"Não era uma casa-bomba. Era um casa para onde os criminosos fugiram e se esconderam", afirmou Massera.

Horas depois, outra ação terminou em troca de tiros, um suspeito foi morto - de acordo com PM, ele era egresso do sistema penitenciário com passagens por tráfico de drogas. Um sargento PM da Rota foi ferido no ombro, não tem risco de mortes, mas deverá ser submetido a uma cirurgia.

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A mãe do apresentador Ratinho, Maria Talarico Massa, morreu aos 93 anos. Ela também era avó do governador do Paraná, Carlos Roberto Massa Jr., o Ratinho Jr (PSD).

"É com profundo pesar que comunicamos o falecimento de Maria Talarico Massa, mãe do apresentador e empresário Carlos Roberto Massa, o Ratinho", diz nota oficial.

A informação foi divulgada pelo Grupo Massa, fundado pelo apresentador do SBT, no sábado 26. A causa da morte ainda não foi divulgada.

Depois, Ratinho agradeceu o apoio de amigos e fãs. "Perder minha mãe, Dona Maria, é uma dor imensa, uma parte de mim se vai com ela. Mas ver tanto carinho vindo de vocês nos conforta e fortalece", escreveu no X (antigo Twitter).

No dia 24 de junho, Ratinho postou um vídeo ao lado de Dona Maria, como era carinhosamente chamada pelo filho, no hospital em que ela estava internada. No vídeo o apresentador brincava com a mãe, dizendo que ela não aguentava mais ficar no hospital e que iria "arrebentar tudo" caso não fosse liberada logo para que pudesse voltar para casa.

Ratinho postou homenagem à mãe em suas redes sociais na madrugada do sábado. "Dona Maria é foi meu maior exemplo, meu abrigo, minha alegria", escreveu em postagem feita em seu perfil no Instagram. "Que Deus retribua todo esse carinho recebido por nossa família. Seguiremos honrando sua memória com o mesmo amor que ela sempre nos dedicou".

Nos comentários, famosos deixaram mensagens de conforto ao apresentador. Tom Cavalcante, amigo de Ratinho, escreveu: "Descanse na Luz de Cristo Mãezinha! Meus sentimentos amigo Ratinho e familiares! Adriane Galisteu comentou na postagem "Todo meu amor".

Dona Maria era avó do governador do Paraná, Ratinho Jr., que também deixou um registro carinhoso nas redes. "Descanse em paz vó Maria, obrigado pela família linda que a senhora construiu", escreveu Ratinho Jr., na legenda de uma foto publicada em seu perfil no Instagram.

Os influenciadores Carlinhos Maia e Lucas Guimarães anunciaram, na noite desse sábado, 26, o fim do casamento. Em texto publicado nas redes sociais, o casal afirmou que a decisão foi tomada "em paz, sem brigas e sem caos" e pediu respeito ao momento.

"Estamos finalizando este ciclo em paz, sendo maduros e escrevendo juntos este texto para todos que nos amam e nos apoiam", escreveram.

Carlinhos e Lucas começaram a namorar ainda adolescentes, em 2009, e oficializaram a união em maio de 2019, em uma cerimônia em Piranhas, no interior de Alagoas, com a presença de amigos e personalidades como Anitta, Kevinho e Gretchen.

"Não foi uma decisão tomada agora. Desde a última (e única) separação que tivemos, sentimos que nos precipitamos por não termos vivido o tempo necessário para reavaliar tudo o que ainda estava fora do lugar", escreveram em seus perfis no Instagram.

Esta não foi a primeira crise enfrentada pelo casal. Em 2022, os dois anunciaram a separação. Na época, Carlinhos admitiu que o término havia ocorrido por conta de um erro dele, mas disse que não cabia a todos saberem. Poucos meses depois, no início de 2023, os dois reataram.

Agora, o casal afirmou que a decisão foi pensada com mais calma. Ambos acrescentam que seguirão "caminhos diferentes daqui para frente".

"Temos a certeza de que jamais nos perderemos em alma e coração. Mas agora seguiremos separados", afirmaram.

A morte de Ozzy Osbourne, anunciada na última terça-feira, 22, provocou uma forte comoção entre fãs e artistas ao redor do mundo, e também se refletiu nas plataformas de streaming. No Spotify, os números da discografia do cantor britânico e de sua histórica banda, o Black Sabbath, tiveram um crescimento expressivo nos últimos dias.

Como artista solo, Ozzy saltou de 12,4 milhões para 18,7 milhões de ouvintes mensais na plataforma. Já o Black Sabbath, grupo que ajudou a definir o heavy metal nas décadas de 1970 e 1980, passou de 19,8 milhões para 24,6 milhões de ouvintes.

Além do aumento geral de público, faixas emblemáticas de Osbourne registraram picos de execução. Crazy Train, um de seus maiores sucessos, acumulou 8 milhões de reproduções desde o anúncio da morte, chegando a 809 milhões de streams no total. A balada Mama, I'm Coming Home cresceu em 7,2 milhões, alcançando quase 245 milhões, enquanto No More Tears somou mais 7 milhões, ultrapassando 266 milhões de execuções.

No caso do Black Sabbath, os números também impressionam. Paranoid, talvez a faixa mais emblemática da banda, foi ouvida 9,3 milhões de vezes apenas nos últimos dias, alcançando 1,38 bilhão de streams. Iron Man teve um salto de cerca de 6 milhões, totalizando mais de 587 milhões, e War Pigs ganhou cerca de 5 milhões de novas execuções, ultrapassando 384 milhões.

A morte de Ozzy ocorreu poucas semanas após o show de despedida Back to the Beginning, realizado em Birmingham, na Inglaterra, cidade natal da banda. A apresentação marcou a reunião final de Osbourne com os membros do Black Sabbath e encerrou, de forma simbólica, uma das trajetórias mais influentes do rock mundial.