O que se sabe sobre a prisão de 28 mulheres ligadas à cúpula do PCC

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A Polícia Civil do Piauí deflagrou na quarta-feira, 16, uma operação que levou à prisão 28 mulheres suspeitas de envolvimento direto com o Primeiro Comando da Capital, o PCC. Algumas ocupavam cargos de liderança na facção, segundo as investigações.

Batizada de Sintonia Feminina, a operação foi conduzida pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e pela Polícia Militar, e contou com outras diversas forças policiais, incluindo setores de inteligência e guardas municipais.

Além das 28 mulheres presas, outras pessoas foram alvos da ação. Ao todo, os agentes cumpriram 74 mandados judiciais, sendo 29 de prisão temporária e 45 de busca e apreensão. A operação se concentrou em nove cidades: Teresina, Parnaíba, Luís Correia, Oeiras, Picos, Canto do Buriti, Monsenhor Gil, Altos e Campo Maior.

As investigações tiveram início após a polícia prender, em fevereiro do ano passado, uma mulher conhecida como Malévola. Ela foi localizada na região sudeste de Teresina e flagrada com entorpecentes, um veículo roubado e material de interesse criminal. A mulher foi identificada apenas com as iniciais L.V. de S.

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A apreensão do material presente com Malévola ajudou a polícia a descobrir a existência de uma "estrutura criminosa composta por mulheres, com funções bem definidas e atuação coordenada".

As investigações apontaram também que uma das principais lideranças desta organização era companheira de Marcelo Aparecido Brandão, vulgo "Visionário". Preso em uma operação realizada na cidade de São Raimundo Nonato, Brandão é descrito pela polícia como um criminoso de "alta periculosidade".

"A conexão reforça os vínculos operacionais entre lideranças da facção em atuação no estado", informa a Polícia Civil, em nota. Entre os crimes investigados, estão organização criminosa, tráfico de drogas, roubo e receptação de veículos; porte ilegal de arma de fogo e tentativa de homicídio.

Em entrevista à Rede Globo, o delegado Eduardo Aquino chamou a atenção para o envolvimento das mulheres no crime organizado e destacou que muitas exercem até funções de comando na facção.

"Deflagramos mais uma operação do Draco, junto dessa integração (de forças policiais) que é tão importante para a sociedade piauiense, uma operação contra o PCC", disse o Aquino.

"Nós identificamos mais um grupo, mais uma célula dessa facção, chamada de Feminina Piauí, e desse grupo foram identificadas várias integrantes que exerceram várias funções, que vão desde o cadastro de novos integrantes, a outras que atuavam como 'disciplina', que aplicam as punições, e outros que exercem até liderança mesmo, geral", acrescentou.

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Após Kanye West (agora chamado de Ye) ter sua apresentação marcada para 29 de novembro, no Autódromo de Interlagos, vetada pela Prefeitura de São Paulo, o rapper agora procura um novo palco na cidade. Em contato com o Estadão por meio de sua assessoria, a Q2 Ingressos, que vende entradas para o show, afirmou que o artista ainda se apresentará na capital e que um novo local deve ser anunciado em breve.

"O show de Ye continua confirmado e vai acontecer", disse a companhia. "Mesmo após a revogação do local originalmente previsto, a produção do evento já está definindo um novo espaço para a realização do show."

"Pedimos a todos que fiquem tranquilos e aguardem um pouco mais - em breve divulgaremos pelas redes sociais o novo local. Também reforçamos que não procede a informação veiculada por alguns canais de fofoca sobre o cancelamento do evento ou sua transferência para o CENA2K."

Embora os organizadores ainda busquem um novo local, a empresa garantiu que, em caso de cancelamento, divulgará informações para reembolso.

O discurso antissemita de Ye

Em diversas postagens no X (antigo Twitter), West fez diversas postagens ofensivas, incluindo "Eu sou nazista", "Eu amo Hitler, e agora, vadias?", "Eu nunca vou me desculpar por meus comentários sobre judeus", "judeus na verdade odeiam pessoas brancas e usam pessoas negras" e "Eu sou racista, estereótipos existem por uma razão e todos eles são verdade".

Ele também foi processado por um ex-funcionário, Trevor Phillips, que alegou ter sido discriminado pelo rapper, atribuindo a ele frases como "os judeus querem acabar comigo" e "os judeus roubam todo o meu dinheiro" e "Hitler foi genial". Outro antigo empregado de West, Murphy Aficionado, o acusou de assédio, citando um incidente em que o antigo chefe o forçou a ouvir ele e sua parceira, Bianca Censori, fazendo sexo.

West chegou a se desculpar por suas falas antissemitas em 2023, mas voltou atrás e reforçou as falas preconceituosas no começo de 2025, mesma época em que afirmou ter descoberto que está no espectro autista. Ele voltou a pedir desculpas meses depois, dizendo estar "farto de antissemitismo".

Sabrina Carpenter está a caminho das telonas. A estrela do pop foi anunciada nesta terça-feira, 11, como a protagonista e produtora de um novo filme musical de Alice no País das Maravilhas.

O projeto, inspirado no livro surrealista de Lewis Carroll, está sendo produzido pela Universal Pictures. De acordo com a Variety, Lorene Scafaria (As Golpistas) será a diretora e roteirista. O livro encontra-se em domínio público.

Ainda sem título definido ou detalhes adicionais anunciados, o filme também terá entre os produtores Marc Platt, referência do cinema musical, e é o retorno da cantora de Manchild e Espresso ao mundo da atuação. Além de estrelar seus próprios clipes musicais, Sabrina Carpenter também atuou em projetos como Crush à Altura (2019) e Crush à Altura 2 (2022), Dançarina Imperfeita (2020) e O Ódio que Você Semeia (2018). Anteriormente, de 2014 a 2017, deu vida à rebelde Maya no seriado Girl Meets World, da Disney. O novo filme, no entanto, é seu primeiro grande projeto cinematográfico desde o sucesso comercial do disco Short n' Sweet (2024).

Alice no País das Maravilhas, eternizado nas telas com a animação de 1951 da Disney, ganhou uma versão live-action para os cinemas em 2010, em longa dirigido por Tim Burton e estrelado por Mia Wasikowska e Johnny Depp. Na história, Alice navega em um mundo novo que desafia sua identidade, seu amadurecimento e as regras da vida adulta.

Condenado a um ano de prisão em suspensão em março por assédio sexual, Oh Yeong-su, o Oh Il-nam/Jogador 001 de Round 6, teve sua condenação anulada por uma corte da Coreia do Sul nesta terça-feira, 11. O tribunal admitiu que o ator de 81 anos pode ter cometido o crime, uma vez que se desculpou com a vítima, mas colocou o incidente em dúvida, afirmando que "há a possibilidade de a memória da vítima ter se distorcido com o tempo".

De acordo com a BBC, a vítima afirmou à Womenlink que "apesar da decisão de hoje, continuarei a falar a verdade até o fim". Feita em 2021, a acusação de assédio sexual contra Oh se refere a um incidente de 2017, quando o ator teria abraçado e beijado a vítima sem seu consentimento duas vezes. O caso foi fechado no mesmo ano, mas reaberto em 2022. Em 2023, o ator admitiu ter se "comportado mal".

Em 2024, Oh foi condenado a uma pena suspensa - que permite que o condenado permaneça em liberdade mediante a algumas regras - de oito meses de prisão. Oh celebrou a decisão judicial em entrevista a veículos coreanos, afirmando que a corte teve "um julgamento sábio".

Vencedor do Globo de Ouro por Round 6, Oh é um celebrado ator na Coreia do Sul, trabalhando na TV e no cinema do país desde a década de 1960. Seu último trabalho foi justamente a série da Netflix, que chegou à sua terceira e última temporada em 2025. Um dos principais personagens dos episódios de estreia, ele voltou a aparecer em flashbacks no último ano.