Estado de SP tem recorde de mortes de motociclistas no 1º semestre do ano

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

As mortes em acidentes de trânsito envolvendo motocicletas atingiram um número recorde no Estado de São Paulo no primeiro semestre de 2025. Ao todo, foram registrados 1.329 óbitos nos primeiros seis meses deste ano, o maior da série histórica, iniciada em 2015. A quantidade equivale a uma média de 7,3 mortes por dia.

Na comparação com o mesmo período de 2024, que detinha a maior letalidade para este tipo de veículo (1.259), o aumento foi de 5,5%.

Os números foram apresentados nesta quinta-feira, 17, pelo Infosiga, plataforma administrada pelo Departamento de Trânsito de São Paulo (Detran-SP), que disponibiliza os sinistros e óbitos no trânsito das cidades paulistas.

A maioria dos acidentes fatais com moto aconteceu em vias municipais (61,6%), seguido das estaduais (32,1%). Apenas 2,4% dos óbitos foram registrados em vias federais e, em 4% dos casos, não consta a informação da jurisdição da via.

Já com relação às vítimas, a maior parte é masculina (84%) e se encontra na faixa etária dos 20 aos 24 anos (20,7%). Ou seja, uma a cada cinco vítimas morreu antes de completar 25 anos de idade.

O número de mortes em acidentes fatais no Estado, envolvendo todos os tipos de transporte, foi de 3.016 no primeiro semestre deste ano. Trata-se do segundo maior da série histórica, atrás apenas de 2015, quando foram registradas 3.207 óbitos. Em relação a 2024 (3.015), os dados indicam uma estabilidade, com uma morte a mais.

Em nota, o governo de São Paulo destaca apenas o mês de junho, quando houve uma redução geral de 8,3% em óbitos gerais na comparação com o mesmo mês em 2024. "As mortes envolvendo pedestres recuaram 27%; ciclistas, 20,9% e, em relação a ocupantes de carros, a redução é de 10,3%", acrescentou a administração estadual.

Dados da capital

Na capital, as mortes envolvendo as motos caíram em 2025 em relação ao mesmo período do ano passado. Foram registrados 219 óbitos ante 237 de 2024, uma queda de 7,6%. O número acompanhou a quantidade de mortes envolvendo todos os transportes, que também apresentou um recuo nas vias paulistanas, caindo de 522 para 483 - queda de 7,5%.

Neste ano, a Prefeitura vem travando uma briga judicial com aplicativos de transporte de passageiros que buscam implementar a modalidade de mototáxi na cidade. Um decreto de 2023, assinado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) veta a atividade sob a justificativa de que esse tipo de transporte pode provocar mais sinistros e mortes na capital.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Executiva de Mobilidade e Trânsito (Semtra) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), afirma que a Faixa Azul, medida implementada para o tráfego exclusivo de motos, diminuiu o número de óbitos de motociclistas nos trechos de vias com a sinalização em 47,2%, passando de 36 em 2023 para 19 em 2024.

Entre as medidas adotadas de segurança viária, a administração municipal destaca também as Áreas Calmas, que possuem velocidade máxima permitida de 30 km/h; redução do limite de velocidade de 50 km/h para 40 km/h em 24 vias e implantação de mais de 9 mil novas faixas de travessia para pedestres.

O governo de São Paulo informou que os resultados do Infosiga são consolidados pelo Detran-SP, órgão estadual, e "refletem o comportamento do trânsito em todo o Estado", incluindo vias de competência de órgãos federal e municipal também.

O Detran-SP informa que trabalha para aumentar a segurança viária por meio da conscientização, fiscalização e criação de políticas públicas e destacou que intensificou o combate à alcoolemia no primeiro semestre de 2025, aumentando em 73,5% no número de operações e 68,4% na quantidade de condutores fiscalizados.

Em outra categoria

Louis Tomlinson falou sobre a morte de Liam Payne. Os dois participaram do One Direction, grupo de sucesso que se separou em 2016. Payne morreu em outubro do ano passado, após cair da varanda do hotel em que estava hospedado em Buenos Aires, na Argentina, em 16 de outubro de 2024.

"Ainda há um nível na minha cabeça [em que parece] injusto e frustrante que ele não esteja mais conosco", disse em entrevista à Rolling Stone.

Apesar de se considerar "familiarizado com o luto", o cantor disse que lidar com a perda precoce do amigo foi "impossivelmente difícil."

"Tudo o que ele fez de errado na vida - o que, aliás, todos nós fazemos diariamente - nunca foi por maldade. Foi apenas por falta de comunicação - ele simplesmente não estava conseguindo se expressar da maneira que precisava", afirmou, defendendo o amigo das críticas de fãs.

Segundo o cantor, Payne era incompreendido pelo público.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Yudhy Lima, filho de Wesley Safadão e Mileide Mihaile, reapareceu nas redes sociais nesta segunda-feira, 6, após passar por uma cirurgia para retirar um tumor no cérebro no final de setembro.

O adolescente de 14 anos descobriu um tumor benigno no osso parietal do crânio após se queixar de fortes dores de cabeça.

"Yudhy chegou todo animado, todo maravilhoso. Graças a Deus. É isso, que coisa boa. Chega, estou meio emocionada, agradecendo. Nada melhor do que você ter seus filhos com saúde", disse a influenciadora digital em suas redes sociais.

Na postagem, o menino aparece brincando de Lego.

No dia 29 de setembro, Mileide já havia usado as redes sociais para informar seus seguidores de que o filho já estava em casa e se recuperando bem.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Taylor Swift lançou seu 12° álbum, The Life of a Showgirl, na última sexta-feira, 3, e afirmou que não pretende realizar uma turnê para o disco no momento.

"Vou ser muito honesta com você, eu estou muito cansada. Fico tão cansada quando penso em fazer isso de novo... Porque eu gostaria de fazer tudo muito bem de novo", disse em entrevista à rádio BBC.

Entre março de 2023 e dezembro de 2024, a cantora rodou o mundo com a The Eras Tour, turnê que englobou os 11 álbuns de sua carreira até então. Com shows de cerca de três horas, ela chegou a passar pelo Brasil, se apresentando três vezes no Rio de Janeiro e três vezes em São Paulo.

Ao todo, a turnê teve 149 shows.

A produção do novo álbum começou enquanto a cantora ainda estava em turnê. Em entrevista à Magic radio, ela disse que trabalhar no novo álbum a estimulava a voltar aos palcos.

"Quando eu estava em turnê, chegou a um ponto em que tínhamos tantos shows com tanta frequência que eu ficava doente o tempo todo, estava sempre dolorida, mas também tinha chegado em um momento em que conseguia fazer as apresentações no piloto automático. Então, eu precisava de algo para acordar meu cérebro novamente."

Taylor explicou que ter seu "projetinho secreto" a fazia esquecer da exaustão física e a deixava animada para voltar aos palcos.

O disco conta com a participação de Sabrina Carpenter na música The Life of a Showgirl. A cantora falou sobre a faixa e disse que ela reflete como se sentia ao ter que subir aos palcos todas as noites, para se apresentar aos fãs, mesmo sem se sentir bem.

"Não havia a opção: 'Estou doente, não vou subir ao palco'. Não havia a alternativa: 'Estou me sentindo terrível, não vou fazer o show hoje à noite'. E todos nós nessa turnê operamos a partir desse pressuposto de que o público era o nosso rei", finalizou.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais