'Falcão e o Soldado Invernal' discute o universo sem liderança e compasso moral

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O que acontece com o mundo após uma tragédia global, quando não há liderança - ou, se preferir, heróis - para assumir a responsabilidade de colocar as coisas no rumo certo? No nosso mundo, como podemos ver, é o caos. No Universo Cinematográfico Marvel, também, como poderemos ver a partir desta sexta-feira, 19, em Falcão e o Soldado Invernal, no Disney+, juntando os dois amigos do Capitão América que nunca se deram muito bem.

A minissérie em seis episódios, que chega duas semanas após o fim de WandaVision, um sucesso para a Marvel e o Disney+, volta ao universo pouco depois do "blip" (ou o estalar de dedos de Thanos), que sumiu com metade da população por cinco anos. "Se compararmos o blip com a covid-19, é um mundo muito familiar", disse ao Estadão o ator Sebastian Stan, que faz Bucky Rogers, também conhecido como Soldado Invernal. "A energia geral do mundo é muito parecida. Há várias coisas na série que são muito similares ao que vimos no ano passado, com as pessoas tentando saber como vai ser depois, sem uma liderança e sem uma bússola moral."

O norte ético que está faltando, no caso, é o Capitão América Steve Rogers, interpretado por Chris Evans por oito anos. Em Vingadores: Ultimato, o Capitão América aparecia velhinho, dizendo ter voltado no tempo logo depois de ajudar a derrotar Thanos e vivido sua vida. Ele entregava seu famoso escudo para o amigo Sam Wilson (Anthony Mackie), também conhecido como Falcão. Então, quer dizer que Sam agora é o Capitão América? Não é tão simples assim. "Quando recebeu o escudo, Sam já demonstrou alguma hesitação e medo com a ideia de se tornar o Capitão América, porque ele acha que esse é o título de Steve", afirmou Mackie em entrevista ao Estadão.

O roteirista-chefe Malcolm Spellman (Empire) afirmou que a história de Falcão e o Soldado Invernal não é óbvia. "Os dois personagens têm uma conexão pessoal com o escudo e também há um lado político, do que o governo acha que o Capitão América deve ser", disse ele. No trailer, dá para perceber que o escudo em si tem um papel importante e para ver que existe um novo Capitão América, e que ele não se parece em nada nem com Sam nem com Bucky. Na verdade, é o Agente Americano (Wyatt Russell), escolhido pelo governo americano para substituir o herói. Só que Spellman também revelou ao Estadão ter ficado empolgado com a possibilidade de escrever o primeiro super-herói americano negro do Universo Cinematográfico Marvel, com todas as implicações disso - será que ele seria aceito prontamente, num país cheio de cicatrizes da escravidão e que sofre com a supremacia branca? "Por isso que lutei tanto para fazer parte do projeto", explicou.

O mundo pós-blip não é um lugar fácil de viver. "Vamos mostrar como as pessoas que voltaram estão se encaixando na sociedade. E como é esse mundo sem Capitão América, sem Homem de Ferro, sem os Vingadores?", disse Mackie. Para Malcolm Spellman (Empire), tudo está fora da ordem.

"Não só a economia", disse ele. "Por exemplo, se você desapareceu, sua casa ficou vazia por cinco anos. Provavelmente, ao voltar, você vai encontrar outra pessoa morando lá." Tanta incerteza e perturbação abrem espaço para muita insatisfação e revolta. "Até os vilões e os conflitos na história estão enraizados em algo que unifica o mundo inteiro, o que certamente parece relevante para os dias de hoje, quando temos o vírus. O espírito do mundo pós-Thanos é parecido", afirmou Spellman.

No Universo Cinematográfico Marvel, isso abre espaço para que pessoas mal-intencionadas reapareçam, ou gente que se acha bem-intencionada revele que está disposta a cruzar todas as fronteiras em nome de suas ideias. Zemo (Daniel Brühl), o homem que odeia os Vingadores por causa da morte de seus pais em Sokovia e que apareceu em Capitão América: Guerra Civil, está de volta, agora usando sua máscara roxa dos quadrinhos. E um outro bando de mascarados também surge do caos em que o mundo está mergulhado - há expectativa de que sejam seguidores de Flag Smasher (conhecido no Brasil como Apátrida), um antinacionalista. "Precisamos dos vilões, certo? Porque eles são a bússola", disse Stan. "Mas a série dá a chance ao público de olhar bem para esses personagens e decidir se o que eles estão fazendo é certo e errado, porque não é preto ou branco."

Em termos de tom, Spellman definiu Falcão e o Soldado Invernal como uma daquelas histórias de dois parceiros que nem sempre são amigos e que vivem às turras um com o outro. "A minissérie são estudos desses personagens", disse a diretora Kari Skogland (The Walking Dead). O tempo mais ampliado dá chance de conhecê-los melhor. "As pessoas vão perceber como Sam era um cara normal antes de tudo isso", disse Mackie. Mas os fãs podem esperar muita ação também, quando os dois saem pelo mundo tentando descobrir o que está acontecendo. "Fizemos um longa da Marvel de seis horas de duração", disse Skogland.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Amado Batista, de 74 anos, e Calita Franciele, de 23, oficializaram o casamento na última quinta-feira, 13, em uma cerimônia íntima no Cartório de 2° Ofício de Água Boa, no Mato Grosso.

O cantor e a Miss Universo Mato Grosso 2024 haviam iniciado o relacionamento em junho de 2024 e decidiram formalizar a união, celebrando a ocasião com a presença de familiares e amigos.

Calita compartilhou a felicidade nas redes sociais, descrevendo o evento como "um dos dias mais especiais de nossas vidas". O romance entre os dois só foi revelado ao público no final de 2024, quando Calita se declarou "apaixonada" nas redes sociais.

Depois de ouvir de Renata que a família de Diego e Daniele Hypolito foi na Vitrine Seu Fifi mandar um recado aos ex-ginastas no Big Brother Brasil 25, Diego lamentou a postura de Gracyanne Barbosa e desabafou com alguns de seus aliados na casa.

Renata repassou o recado dado por Fábio Castro, marido de Daniele, e Edson Hypolito, irmão da dupla. Os dois orientaram os irmãos a se afastarem de Gracyanne, que tem sido falsa com eles. "Se o Fifi não foi o suficiente para que você acreditasse, estou aqui para ser a porta-voz para que você acredite. Ela fala de vocês o tempo inteiro, fala de você, questiona sua doença, sua ansiedade, fala de você, dos seus remédios…", revelou a bailarina.

Vitória Strada aconselhou Diego sobre como conduzir a relação com Gracyanne a partir de agora. "Vai continuar com o carinho, mas vai estar atento. Receber uma informação dessas é bom porque se confirmam certas coisas", disse a atriz.

Depois, Diego perguntou novamente para a bailarina o que seu irmão havia falado, para assimilar as ideias. "Especificamente, eles falaram da Gracyanne, que é muito falsa com você, e eu estou falando pessoalmente para você porque foi a sua família que pediu para eu falar", respondeu ela, acrescentando que a musa roubava ovos escondidos. "Eu fico muito triste, gente", lamentou Diego. "Falaram para você se despertar e que ela fala de você e da Daniele, não foi uma nem duas vezes, foram várias. O Fifi te mostrou isso para você se despertar e você não deu atenção", completou Renata. Diego pensou que era algo que já tinham resolvido, e a bailarina comparou com a situação vivida por ela com Delma. Renata pensava que a questão de ambas era algo pontual, mas descobriu na Vitrine Seu Fifi que as falas da pernambucana contra ela eram recorrentes.

"Eu tô me sentindo um idiota", disse Diego. E Vitória aconselhou: "E se estiver se sentindo idiota, se sinta também". Ela lembrou o momento quando foi revelado que foi chamada de idiota por Thamiris e falou seus sentimentos a respeito no Sincerão. "Quando a sensação vem para o seu coração e você não se permite sentir, isso fica dentro de você. Permita que todos os sentimentos fluam dentro de você", completou a atriz.

Daniele afirmou que também ficou triste, mas não tem o mesmo contato que o Diego tinha com Gracyanne fora da casa. "É uma pessoa que eu converso muito aqui dentro, porque eu senti que é próxima da gente, converso muito de coisas de fora, não de jogo especificamente." Renata retrucou: "Pelo amor de Deus, Daniele, tu vai seguindo a pessoa na academia, passa o dia com a pessoa aqui dentro da casa, não é sobre conversar coisas de jogo, é a convivência. E lá fora a sua família se preocupou com isso", disse a bailarina.

Diego continuou refletindo sobre sua postura no jogo e na vida. "Eu deixo de falar coisas e isso é uma coisa que me pega muito aqui. Eu acho que melhorei muito como pessoa em muitas coisas, como olhar sobre a minha própria irmã", disse o ex-ginasta, que ainda declarou sua torcida para Guilherme ganhar a Prova do Líder na noite de quinta-feira, 13.

No Quarto Anos 50, a conversa sobre a fofoca continuou. "Mesmo tendo falado, eu não tive essa percepção", disse Diego, sobre Gracyanne. Vitória retrucou que ele escolheu não ver, mas o ex-ginasta não concordou e disse que poderia dizer o mesmo sobre a atriz em relação a Thamiris. Vitória argumentou: "Eu também escolhi não ver, em alguns momentos. É uma responsabilidade que eu tenho".

Em seguida, Diego recebeu mais uma informação, que Guilherme viu diretamente da Central do Líder. "Renata disse que estavam vendo a Dani como planta e que você nesse momento estava mais quieto, mas é querido. As pessoas gostam muito de você." Ainda chateado, o ex-ginasta pediu um abraço ao amigo.

Diego se emocionou na conversa com o líder. "É muito ruim quando a gente gosta de alguém... eu coloquei Gracyanne num pedestal, isso é culpa minha. Eu admiro ela muito, eu acho ela muito f***", lamentou. Guilherme disse também que é difícil de Diego entender, pela relação que ele tinha com Gracyanne. "Para você é mais difícil porque em alguns momentos que você precisou de uma conversa, de um conselho, ela esteve com você, mesmo estando do lado de lá."

Uma professora de artes usou suas redes sociais para compartilhar o resultado da pintura de um de seus alunos. A foto, que viralizou no X (Antigo Twitter), mostra Antônio, que se inspirou no filme Flow para colorir sua tela.

"Gente, olhem que coisa mais maravilhosa, seu Antônio, acabou de finalizar a pintura do quadro do gatinho de Flow na nossa aula de hoje. E está todo orgulhoso perguntando se vocês vão gostar, não tenho a menor dúvida", diz a legenda.

A pintura fez tanto sucesso que Gints Zilbalodis, diretor da animação, agradeceu o brasileiro.

"Obrigada, Sr. Antônio", escreveu, em português.

Flow venceu o Oscar 2025 de Melhor Animação. Produzido na Letônia, o filme narra a história de um gato solitário que, após uma devastadora inundação apocalíptica, precisa se unir a outras criaturas para sobreviver, lutando para proteger seu barco.

A produção superou grandes concorrentes, como Robô Selvagem, da DreamWorks, e Divertida Mente 2, da Disney Pixar, para conquistar a estatueta. Embora também tenha disputado na categoria de Melhor Filme Internacional, foi derrotado pelo brasileiro Ainda Estou Aqui.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais