BNDES vai apoiar estruturação de projetos para cidades enfrentarem mudanças climáticas

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) irá apoiar cidades e estados na estruturação de projetos para enfrentar desafios urbanos e climáticos, informou o diretor de Planejamento e Relações Institucionais do banco, Nelson Barbosa, durante a abertura do fórum internacional "Inovação Financeira para as Cidades: Estruturação de Projetos para Desenvolvimento Urbano Resiliente e Sustentável", que realizado no Rio de Janeiro.

"Muitas vezes, o custo fixo de fazer projetos é muito grande para prefeituras ou governos estaduais", disse Barbosa. "Outro problema são os interesses divergentes que podem existir em uma região metropolitana. É preciso que um agente ajude a coordenar esses projetos. E a área de estruturação de projetos do BNDES vem atuando fortemente nisso, com mais de 200 projetos e interesse crescente na parte de cidades", acrescentou.

Barbosa explicou que as ações do banco para apoiar o desenvolvimento urbano sustentável e resiliente estão organizadas em três pilares. Além da estruturação de projetos - considerada por ele a mais importante -, o BNDES está destinando cerca de R$ 10 bilhões para a retomada de investimentos diretos em empresas, incluindo iniciativas de desenvolvimento das cidades. "Isso vai gerar muitas oportunidades, principalmente para startups que estão buscando negócios em digitalização, eficiência energética, redução de emissões e novos designs urbanos", avaliou.

O diretor destacou ainda o Fundo Clima, que apoia projetos de infraestrutura ambiental, e o Fundo de Investimento em Infraestrutura Social, que financia equipamentos e serviços nas áreas de educação básica, saúde, segurança pública e outras áreas do desenvolvimento urbano, como obras de defesa civil.

"Um dos grandes carros-chefes do Fundo Clima é a mobilidade urbana, com projetos de transporte sobre trilhos e de eletrificação da frota de ônibus, com taxa de juros incentivada", informou Barbosa.

Hoje, o Fundo Clima conta com R$ 20 bilhões e o Fundo de Investimento em Infraestrutura Social, com R$ 10 bilhões. Segundo o diretor, eles devem dobrar de tamanho no ano que vem, totalizando R$ 60 bilhões em financiamento para o desenvolvimento de cidades sustentáveis.

Resilientes

Barbosa também detalhou as ações do projeto Cidades Resilientes, em que o BNDES faz o mapeamento dos investimentos necessários para adaptação às mudanças climáticas. O modelo foi a atuação do banco no Rio Grande do Sul, que pode ser reproduzida em outras áreas urbanas do País, afirmou.

Em parceria com o Ministério das Cidades, o banco também lançou o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana, que levantou a possibilidade de expandir a rede de transporte público no Brasil em 2.500 quilômetros nos próximos 10 anos, com projetos de VLT, metrô, monotrilho e barca, entre outros modais.

"Na fase atual, vamos escolher pelo menos dois projetos por região metropolitana para começar a realizar. Alguns já estão em construção, como projetos no metrô de São Paulo. Isso ajuda a reduzir emissões, melhora a qualidade de vida da população e gera empregos", explicou o diretor.

Em outra categoria

Gilberto Gil recebeu Roberto Carlos no palco de seu show realizado neste sábado, 18, no Allianz Parque, em São Paulo. Eles repetiram a parceria do ano passado, no mesmo local, durante a gravação do especial de Roberto para a Globo, cantando A Paz. Todo de branco, o astro de jovem guarda ainda apresentou Além do Horizonte.

"Querido Roberto, você veio, hein!", exclamou Gil. "Rapaz, eu não podia faltar, não é? [Risos] Não podia deixar de vir. Obrigado, Gil, por esse convite maravilhoso. Estar aqui com você, nesse momento incrível. Para mim é um privilégio", respondeu o colega.

Roberto Carlos ainda destacou a "plateia maravilhosa" e a "banda incrível" de Gil. Fato raro em sua carreira, ele cantou sem a sua banda e sem o maestro Eduardo Lages, que costuma acompanhá-lo.

Homenagem a Preta Gil

Em determinado momento do show, Gilberto também relembrou sua filha, Preta Gil, que morreu no último mês de julho.

"Saudosa Pretinha... ", disse, diante de um público que passou a ter gritos de "Preta! Preta! Preta!". "Bravo!", reagiu Gil. Em seguida, fez uma reflexão sobre a morte: "Essa é uma questão que não foi resolvida ainda pela humanidade".

"Apesar de as religiões, quase todas elas, adotarem a proposta de que [a vida] continua lá, por cima... Outros dizem até que, para o caso daqueles que não se comportaram muito bem na Terra, continua... por baixo! [Risos]." "Mas enfim. Pretinha, onde quer que esteja ou não esteja, quem já esteve conosco, estará sempre conosco!".

Samantha Eggar, atriz indicada ao Oscar e vencedora de prêmios em Cannes e no Globo de Ouro, morreu na última quarta-feira, 15, aos 86 anos de idade.

A informação foi divulgada por Jenna Stern, filha da atriz, no Instagram, ontem, 17. A causa da morte não foi divulgada, mas "ela se foi de forma pacífica e silenciosa, cercada por sua família". "Eu estava lá, perto dela, segurando sua mão e dizendo o quanto era amada. Foi bonito. Foi um privilégio", escreveu Jenna.

Samantha Eggar começou sua carreira cinematográfica no começo da década de 1960, atingindo seu grande destaque poucos anos depois, com O Colecionador (1965). Outro de seus destaques foi em Os Filhos do Medo (1979), de David Cronenberg.

Permaneceu na ativa até o fim dos anos 1990. Chegou a dublar Hera, a mãe do personagem Hércules no longa de animação de mesmo nome da Disney, em sua versão original em inglês.

A modelo brasileira Kaliana Diniz venceu a etapa de "trajes típicos" do concurso Miss Grand International, que teve seus resultados divulgados neste sábado, 18. Sua roupa fez uma homenagem ao piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna, que morreu em 1994.

Sobre a escolha, explicou: "Ayrton Senna foi um símbolo de coragem, fé e paixão. Escolhi homenageá-lo porque admiro profundamente sua trajetória. Ao vestir esse traje típico, sinto sua luz, força e energia. Senna representou o que realmente significa ser brasileiro".

Apesar de ter vencido a etapa de trajes típicos, Kaliana Diniz não venceu o concurso, que coroou Emma Mary Tiglao, candidata das Filipinas. A brasileira ficou entre as 20 melhores colocadas, mas não conseguiu chegar ao Top 10.

O desfile de trajes típicos já tinha ocorrido há alguns dias, mas o resultado foi revelado somente neste sábado. Além de Kaliana, as representantes de Tailândia e Índia também foram consideradas vencedoras pela organização.