Metanol na bebida: Câmara pode tornar adulteração crime hediondo

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A Câmara dos Deputados pode votar nesta semana um projeto de lei que tramita na Casa desde 2007 e prevê tornar crime hediondo a adulteração de alimentos e bebidas. Na semana passada, após a divulgação de casos de intoxicação por metanol no consumo de bebidas alcoólicas, os deputados aprovaram o regime de urgência para a votação da proposta, de autoria do ex-deputado Otávio Leite (PSDB-RJ).

O texto foi apresentado depois que uma fiscalização flagrou misturas de soda cáustica e água oxigenada no leite de uma cooperativa. O crime hediondo é inafiançável e não pode ser objeto de anistia, graça ou indulto. Além disso, as penas podem chegar a 30 anos em caso de tipificação como homicídio e o regime de progressão penal é mais lento.

Em entrevista à Rádio Eldorado, a advogada criminalista Vitória Menezes, sócia do escritório Macário Menezes, disse esperar a aprovação da proposta, mas ressaltou que os efeitos práticos só ocorrem na execução das penas e não na prevenção de crimes. Para ela, o ideal seria melhorar a fiscalização.

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O ator David José Lessa Mattos Silva, que deu vida ao menino Pedrinho na primeira versão de O Sítio do Picapau Amarelo, exibido pela extinta TV Tupi nos anos 1950, morreu nesta segunda-feira, 6, aos 83 anos. A causa da morte foi uma doença pulmonar progressiva diagnosticada em 2017.

David José tinha 13 anos quando estreou na TV, interpretando o personagem criado por Monteiro Lobato. Já adulto, ele contracenou com nomes como o da atriz Irene Ravache em O Profeta, novela exibida em 1977 também pela TV Tupi; e de Fernanda Montenegro, no espetáculo teatral É, de 1979, baseado na obra de Millôr Fernandes.

Além de ator, David José era também jornalista, historiador, professor e escritor, autor do livro O Espetáculo da Cultura Paulista: Teatro e TV em São Paulo - 1941-1950. Como jornalista, atuou como diretor e apresentador nas TVs Bandeirantes e Gazeta. David José deixa esposa, Lígia Todescan Lessa Mattos, dois filhos e dois netos.

O compositor Da Ghama, coautor da música Girassol, sucesso do grupo Cidade Negra, manifestou-se publicamente após a recente alteração da letra feita por Toni Garrido durante apresentação no programa Altas Horas. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Da Ghama afirmou ter se sentido "altamente desrespeitado como compositor" e negou que a canção tenha qualquer conotação "machista" ou "hétero-normativa".

A polêmica começou após Garrido substituir o verso original "Já que pra ser homem tem que ter a grandeza de um menino, de um menino" por "Já que pra ser homem tem que ter a grandeza de uma menina, de uma mulher". Segundo o vocalista, a mudança teve o propósito de homenagear as mulheres e foi feita de forma espontânea.

Da Ghama explicou que Girassol, composta há 25 anos em parceria com Pedro Luis, Lazão, Toni Garrido e Bino Farias, nasceu como uma crítica simbólica aos homens que fazem a guerra, e não como exaltação de qualquer ideal masculino.

"A ideia básica é colocar a grandeza de um homem na pureza de um menino, traduzindo esse sentimento de poder fazer uma crítica em relação aos homens que fazem a guerra", afirmou o compositor no vídeo.

Ele destacou ainda que a letra foi concebida como uma poesia sobre humildade, pureza e positividade, sem caráter político ou ideológico. "Nada de machismo, hétero, é longe disso", completou.

Toni Garrido defendeu a mudança

Após a repercussão da mudança nas redes sociais, Toni Garrido publicou um vídeo em seu perfil no Instagram explicando o motivo da alteração e pedindo que o público colocasse fim à polêmica.

O cantor afirmou que a mudança foi uma "brincadeira amorosa", pensada para valorizar o papel das mulheres na formação dos homens e na construção de valores humanos.

"Todo grande homem tem, ao lado ou por trás, uma grande mulher, seja mãe, irmã ou companheira", disse o vocalista.

Garrido também defendeu a liberdade artística, afirmando que "as pessoas podem cantar como quiserem" e que a arte está aberta a novas interpretações. "Fiquem em paz e com muito amor no coração", escreveu ao encerrar a discussão.

Gaby Spanic abandonou a transmissão ao vivo de A Fazenda 17 no meio da dinâmica que foi ao ar na edição dessa segunda-feira, 6. A atitude se deu após uma briga intensa que a atriz teve com Fernando, mas boatos de que a peoa queria deixar o reality circulam já há algumas semanas.

A briga aconteceu por causa da divisão da comida, que foi feita inicialmente por Michelle, Fernando e Nizam. Os participantes esconderam alguns itens dentro da despensa e estipularam uma quantidade de ovos, pães, entre outros, que deveriam ser consumidos por cada um.

A divisão causou muitas discussões até que Gaby descobriu que os peões estavam escondendo a comida. Houve uma briga generalizada que foi levada, mais tarde, até a dinâmica.

Na ocasião, Fernando se exaltou com Gaby e ambos discutiram. Logo após a discussão, ela abandonou sua cadeira durante o programa ao vivo. "Este senhor está cometendo xenofobia contra mim. É um provocador, agressivo", disse a atriz.

Mais tarde, para Dudu Camargo, Matheus e Tamires, ela revelou que deixou seu posto para chorar. Ela ficou nervosa após abandonar a dinâmica.

Em outra ocasião, em conversa com eles, a peoa revelou que deveria pedir permissão para comer, motivo pelo qual estava muito chateada.

No começo do reality, alguns boatos de que ela deixaria A Fazenda despontaram após um mal entendido com Dudu Camargo. Entretanto, a participante não afirmou que gostaria de sair do reality.

A atriz não é a única: Yoná também chorou por causa da divisão da comida. "Que vergonha, gente", disse a participante.