Queiroga pede aos EUA antecipação de vacinas e diz negociar mais doses da Pfizer

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que negocia uma "permuta" de doses de vacinas para covid-19 com os Estados Unidos para conseguir antecipar a chegada de lotes ao Brasil. Em audiência pública no Senado, o cardiologista também citou negociação com a Pfizer por mais doses.

Queiroga não detalhou como seria essa permuta. Ele afirmou que ainda está em negociações com o governo de Joe Biden."Amanhã vou receber o embaixador dos Estados Unidos. Estamos muito empenhados em conseguir uma antecipação, uma troca. Os americanos não vão liberar vacinas antes de que tenham vacinado toda a sua população, mas eles aceitam fazer uma permuta", disse o ministro na sua primeira reunião no Congresso Nacional.

Em seguida, Queiroga disse que pode adquirir mais doses da Pfizer e sugeriu que a negociação com os EUA envolve lotes da farmacêutica. "Como já adquirimos da Pfizer, e hoje fiz uma reunião com a Pfizer e vamos adquirir mais, então vamos fazer uma permuta. Ver se conseguimos umas 20 milhões de doses, para ver se fortalecemos nosso programa de imunização", disse ele.

O ministério assinou contrato de 100 milhões de doses da Pfizer, que devem começar a chegar ao Brasil no próximo mês. A Saúde informou, mais cedo, que Queiroga pede a antecipação de cerca de 50 milhões de doses.

Aos senadores, o ministro disse que as negociações com a indústria são "duras". Ele cobrou engajamento das empresas farmacêuticas na crise sanitária e afirmou que esse tipo de ajuda será uma contrapartida para a incorporação de novas tecnologias, como medicamentos, ao SUS. "Quer ter acesso ao SUS, vai ter de nos atender agora nessa dificuldade sanitária."

Feriado preocupa

Queiroga afirmou ter preocupação sobre a queda de isolamento da população durante o feriado de Páscoa. "Temos de comunicar a sociedade de maneira clara, que eles têm de colaborar com autoridades sanitárias para que consigamos reduzir essa contaminação", disse.

O ministro voltou a defender o uso de máscaras e o distanciamento social. Ele disse que o ministério fará uma campanha "forte" de conscientização. "Se todos os brasileiros usassem máscaras, teríamos efeito quase igual ao da vacinação. Usar máscara é uma obrigação de todos os brasileiros", disse.

Medicamentos e oxigênio

Queiroga também afirmou que espera em 15 dias receber da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) medicamentos usados para intubar pacientes, que poderiam criar um "estoque regulador". Ele também disse que a Saúde fará uma "campanha" sobre o uso racional de oxigênio medicinal.

O ministro disse que medidas mais "severas", como um lockdown, devem ser localizadas, e não generalizadas O cardiologista disse que é preciso "intensificar" orientação sobre uso de máscara e defendeu que o ministério lidere essas ações. "Temos que fazer uma campanha não para prender a população que não está usando máscara, mas para convencê-los que o uso da máscara é fundamental", disse o ministro.

Ele também afirmou que é preciso saber se pacientes com planos de saúde estão internados em leitos do SUS, para que sejam transferidos a unidades privadas.

Senadores aprovam

Diferentemente de seu antecessor, o general Pazuello, que recebeu críticas de senadores durante uma audiência, em fevereiro, Queiroga foi elogiado pelos parlamentares. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse ter ficado satisfeito com a fala do ministro, que defendeu uso de máscara e distanciamento social. "Estou com o senhor", afirmou Rodrigues. Queiroga também foi elogiado pela senadora Katia Abreu (PP-TO), uma peça-chave na crise que levou Ernesto Araújo a entregar o cargo de ministro das Relações Exteriores.

O ministro repetiu que a previsão é receber 535 milhões de doses da vacina até o fim do ano. Ele disse que a meta é disponibilizar a maior parte dos imunizantes nos próximos três meses.

Vacina no setor privado

Queiroga disse que não vê "óbice" para a compra de vacinas contra a covid-19 pela rede privada. O cardiologista afirmou que a Saúde está com "portas abertas" para tratar destas compras, mas alertou que é preciso observar regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de legislação que determina a doação de até todo o volume ao SUS.

"Há barreiras legais, aspectos regulatórias no âmbito da Anvisa que devem ser observados, sob pena de se fragilizar o processo regulatório brasileiro, abrindo a porta para outras tipos de ações que podem vulnerabilizar o nosso Sistema Único de Saúde", afirmou Queiroga durante sua primeira fala no Congresso após ser nomeado.

Há forte lobby por mudança na legislação aprovada neste mês que determina doação ao SUS de 100% das doses compradas pela rede privada, enquanto são vacinados no País os grupos prioritários. Depois dessa etapa, metade das doses seriam entregues à rede privada e o resto poderia ser comercializado ou aplicado nos trabalhadores das empresas. Queiroga recebeu na sexta-feira, 26, fora da agenda, o empresário Carlos Wizard, que defende doação de 50% das doses em vez de todo o volume já antes de a cobertura vacinal avançar no País.

Questionado pelos senadores, Queiroga não se posicionou sobre flexibilização nas regras para a compra da vacina na rede privada, mas disse que a legislação precisa ser respeitada. "Depois de certa cobertura vacinal, a iniciativa privada pode vacinar. A AGU já deu parecer favorável. O Ministério da Saúde, desde que haja vacinas, não vai colocar nenhum óbice", disse o ministro.

O cardiologista defendeu que a vacina para a covid-19 seja inserida no rol de cobertura dos planos de saúde, mas ponderou que a decisão será da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Em outra categoria

As mortes do ator Gene Hackman e de sua esposa, Betsy Arakawa, provavelmente aconteceram nove dias antes da polícia encontrar seus corpos na quinta-feira, 27. Foi o que disse o xerife Adan Mendoza, do condado de Santa Fe, no Novo México, em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 28.

A investigação, que continua em andamento, chegou a essa conclusão após analisar dados do marca-passo de Hackman. O último sinal do aparelho é de 17 de fevereiro.

A autópsia preliminar indica que Hackman e Arakawa não sofreram trauma externo. A polícia suspeita de duplo homicídio, suicídio, morte acidental ou causas naturais. Nenhuma hipótese está descartada.

Gene Hackman, Betsy Arakawa e um cachorro do casal foram encontrados mortos na última quinta-feira, 27. Eles estavam na casa onde moravam, no estado do Novo México, nos Estados Unidos.

Ao chegar ao local, a polícia encontrou a porta da casa aberta. Betsy foi encontrada no banheiro. Ao seu lado, havia um aquecedor de ambiente e um frasco de comprimidos aberto, com pílulas espalhadas ao redor. Já Gene estava em uma sala separada da residência.

Vitória Strada teve uma longa conversa com Thamiris na tarde desta sexta-feira, 28, no Big Brother Brasil 25. Ela começou a cogitar os nomes que poderá indicar ao Paredão no próximo domingo, 2. A sister deu suas impressões dos brothers e ouviu a opinião da carioca.

Vitória pensou inicialmente em colocar Vilma, que acredita não movimentar a casa, mas Thamiris tentou dissuadi-la ao afirmar que colocar Eva e Renata seria melhor. "A verdade é que eu tenho muitas opções mesmo. Eu posso botar a Vilma", começou Vitória. "Mas entre Eva e Vilma? A Renata é votada pela casa. Entre Eva e Vilma, tu prefere botar a Vilma?", questionou Thamiris.

"Eu estou pensando em pessoas que eu tenho mais certeza de que saem. (...) Se o meu objetivo é botar alguém que eu acho que vai sair, a Vilma é que eu mais tenho achismo de que sai. Porque, gente, ela não... No início, eu achava que podia ser uma opinião só minha, que não estou tão próxima, mas todo mundo tem essa opinião. Ela não conversa com ninguém. Ela não troca com ninguém", explicou a atriz.

E continuou: "Eu fico pensando como telespectador o que eu quero assistir. Eu gostaria de assistir mais a Eva e a Renata do que a Vilma". Ao que Thamiris contra-argumentou: "Eu não gostaria de assistir a Eva e a Renata, não. Elas também não fazem nada. O que elas fazem?".

Thamiris elencou Eva, Renata e Vilma como elimináveis. Sobre Vilma, a carioca disse que ainda acha a participação dela mais bonita, por se tratar de um sonho. "Eu só não gosto do fato dela não conversar muito com as pessoas. Entendo ser uma pessoa fechada, mas eu me esforço muito aqui também. É o meu sonho, é o sonho da minha mãe. Então, tipo assim, eu tenho que viver direito", disse. E falou sobre Eva e Renata: "A nível de jogo, não fazem nada. Qual o 'trelelê' que elas arrumam?" E lembrou de que elas colocaram Mateus no Paredão, que levou à sua eliminação.

Mas Vitória ainda disse: "Eu sei, amor, mas antes disso, quem foi a primeira pessoa que me colocou no alvo de tudo aqui na casa foi a Vilma e o Diogo". Por outro lado, a atriz trouxe outro ponto: "É, mas eu tenho mais vontade de ver a Eva e a Renata no paredão do que a Vilma. Além de que Vilma já foi para o paredão, já perdeu o filho aqui dentro. Tudo bem, já ganhou todos os prêmios possíveis, né? Já ganhou carro, casa, já tá com mais de 600 mil Reais na conta…"

Vitória colocará cinco pessoas na mira na noite desta sexta-feira, 28, e indicará uma ao Paredão no próximo domingo, 2.

Durante uma conversa no BBB 25, na tarde desta sexta-feira, 28, Thamiris levantou a possibilidade de que Renata sentia inveja de Vitória Strada. Segundo ela, Renata sempre admirou o estilo e a aparência da atriz, mas esse sentimento acabou se transformando em ranço.

Vitória Strada afirmou que sentiu que Renata sempre buscou criar conflitos com ela, usando argumentos que, na visão dela, não eram válidos, já que a própria Renata possuía características semelhantes. "Ela me critica por coisas que ela mesma faz", disse a atriz.

Thamiris então sugeriu que a implicância de Renata poderia ter outra motivação: admirar, mas não conseguir demonstrar. "Acho curioso como uma pessoa se incomoda tanto com o outro. Sempre me pergunto: Por que isso está me incomodando? Talvez seja algo que eu gostaria de fazer também", refletiu.

Ela foi além e disse que sempre viu uma 'questão feminina' nessa relação, sugerindo que Renata pode ter sentido uma mistura de admiração e rivalidade com Vitória Strada. "Eu a vi te olhando, olhando de cima a baixo. Acho que ela sempre te achou linda e estilosa, mas isso virou um bloqueio", afirmou.

Thamiris ainda lembrou de um episódio específico, quando Vitória Strada usou uma roupa marrom no último paredão. Segundo ela, Renata e Eva a observaram dos pés à cabeça, mas não fizeram comentários na hora. "No fundo, eu sei que elas gostavam da maneira como você se vestia. Só que na época não tinham capacidade de elogiar", analisou.

Nos últimos dias, no entanto, Thamiris percebeu uma mudança. Ela observou que Renata e Eva começaram a elogiar mais Vitória Strada, o que pode indicar um rompimento dessa barreira inicial. "Talvez agora elas sintam mais abertura para falar. Mas lá atrás, não conseguiam", concluiu.

Mudança na dinâmica do jogo

O comentário de Thamiris ocorre após uma reviravolta na casa, que colocou Vitória Strada no centro das atenções. A atriz voltou do último paredão e conquistou a liderança.

Vale lembrar que a aliança entre Vitória, Camilla e Thamiris não é sólida. As três já brigaram anteriormente, especialmente depois que Camilla se sentiu traída por Vitória e afirmou que não queria mais manter uma aliança. Durante uma discussão acalorada, Camilla chegou a dizer que Vitória mudou seu comportamento no jogo e que isso afetou a dinâmica do grupo.

Apesar disso, Camilla e Thamiris já haviam cantado a bola sobre a possível inveja de Renata e Eva por Vitória Strada. Em uma conversa anterior, Camilla alertou a atriz sobre a dupla. "Elas se incomodam muito com você, ficam muito preocupadas com o que você está fazendo e deixa de fazer", disse. A trancista também afirmou que sentia ranço de Eva, mas que não nutria o mesmo sentimento por Renata.

Na época, Vitória já havia notado o incômodo da dupla, mas disse que desistiu de tentar entender o motivo da rivalidade. "A gente acha que ranço é só implicância, mas não. Tem uma intuição", afirmou.