Senado aprova identificação de áreas de risco em aplicativos de transporte

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A Comissão de Segurança Pública do Senado aprovou na terça-feira, 21, em sessão terminativa, a proposta que permite que motoristas de aplicativos possam se recusar a levar passageiros cujo destino ou trajeto inclua áreas sinalizadas pelas autoridades como de alta criminalidade. A proposta também autoriza que aplicativos de transporte e de navegação emitam alertas sobre rotas perigosas. Caso não haja recurso, o projeto pode seguir direto para a Câmara dos Deputados.

De autoria do senador Wilder Morais (PL-GO), o PL 1.169/2025 prevê que as rotas perigosas sejam identificadas com base em dados fornecidos pelas secretarias estaduais de segurança pública.

No entanto, o envio dessas informações pelos órgãos públicos não será obrigatório. Além disso, caso a proposta se torne lei, a adoção do sistema de alerta também será opcional para as plataformas de transporte.

Agora, se não houver abertura de recurso do senado, o projeto seguirá para Câmara dos Deputados, e por fim, irá para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que decidirá se a medida será transformará em lei.

"A opção por aperfeiçoar o aplicativo se insere na liberdade que o fabricante ou prestador de serviço tem para exercer sua atividade econômica. De qualquer forma, não temos dúvidas de que os desenvolvedores de aplicativos terão grande interesse em receber essas informações, haja vista que poderão prestar um serviço diferenciado, com maior qualidade e, sobretudo, assegurarão maior segurança aos usuários", destacou o relator do projeto em sessão no primeiro turno da votação.

Apesar de ter votado a favor, o senador Fabiano Contarato (PT-ES) também usou a primeira sessão para expressão preocupação com o possível impacto da medida sobre as populações mais vulneráveis e periféricas.

"Eu ando de Uber e, às vezes, quando você pede uma corrida para um determinado local de vulnerabilidade social, mas também com alto índice de criminalidade, as corridas são recusadas", afirmou o parlamentar.

Em resposta, o relator defendeu que o objetivo da proposta é prevenir riscos, especialmente no caso de turistas que desconhecem áreas com altos índices de violência. Ele também destacou que motoristas, ao seguirem rotas sugeridas por aplicativos, muitas vezes entram em regiões dominadas pelo crime.

"Infelizmente, temos visto situações trágicas em que cidadãos, muitas vezes motoristas de aplicativo ou turistas, são conduzidos por rotas de GPS que passam por áreas dominadas pelo crime e acabam sendo vítimas da violência. Essas mortes poderiam ser evitadas com informação e prevenção", concluiu.

Além disso, o presidente da comissão, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), defendeu a implementação dos alertas e destacou que os motoristas devem ter a liberdade de escolha com base nas informações disponíveis.

"Se essa lei entrasse em vigor nesta terça, isso não impediria que corridas fossem canceladas por passarem por áreas de risco. O motorista de Uber usa o aplicativo, e eu acho válido ter o alerta, pelo menos. Aí fica a critério dele aceitar a corrida ou não", afirmou.

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Conhecido como uma meca do rock n' roll, o The Cavern Club, pub de Liverpool onde bandas como os Beatles, Rolling Stones e Oasis fizeram seus primeiros shows, abre sua primeira filial fora da Inglaterra - em São Paulo. A versão brasileira do "Pub dos Beatles", que quase fechou as portas na pandemia, será inaugurada em 15 de novembro, com apresentação de Paulo Ricardo, que tocará músicas do Quarteto de Liverpool e dos Stones.

O bar ficará localizado no terceiro andar do Shopping Vila Olímpia, zona oeste de São Paulo, e contará com um espaço de 1.100m². O local procurará reproduzir o interior do Cavern Club original, com um hall da fama de artistas ingleses e brasileiros e acervo de itens emblemáticos do rock. Além disso, a filial também terá um cardápio exclusivo de comidas e bebidas.

O novo Cavern Club também já anunciou uma agenda cheia de shows, com artistas como Titãs, Kiko Zambianchi, Léo Jaime, Blitz e mais confirmados para tocar no bar, que terá apresentações ao vivo de quinta a domingo.

Além de disponibilizar ingressos para as apresentações de músicos consagrados, pela Ticketmaster, o Cavern Club também já abriu inscrição para outros artistas que desejem se apresentar em seu palco, com página dedicada em seu site oficial.

Confira a agenda do Cavern Club:

15 de novembro - Paulo Ricardo

21 de novembro - Léo Jaime

22 e 27 de novembro - Hey Jude (tributo aos Beatles)

28 de novembro - Pop 3

04 de dezembro - Léo Gandelman

05 de dezembro - Hey Jude (tributo aos Beatles)

06 de dezembro - Dado Villa-Lobos

11 de dezembro - Andreas Kisser

11 de dezembro - Cali

12 de dezembro - Kiko Zambianchi

13 de dezembro - Banda Metrô

19 de dezembro - Beto Guedes

20 de dezembro - Titãs

16 de janeiro - André Frasteschi

30 de janeiro - Blitz

O Cavern Club de Liverpool

Inaugurado em 1957, o Cavern Club já recebeu alguns dos maiores nomes da música mundial. Além dos Beatles e dos Stones, o bar foi palco de shows de The Who, Queen, Iron Maiden, Eric Clapton entre outros, todos eternizados com seus nomes gravados nos tijolos das paredes externas do pub. Entre os brasileiros que receberam a honraria estão Gilberto Gil, Andreas Kisser e Ivan Lins.

O Cavern Club de São Paulo

O Cavern Club de São Paulo, o primeiro endereço fora da Inglaterra, será inaugurado no dia 15 de novembro, com o restaurante funcionando diariamente, das 11h às 16h, enquanto os shows ocorrem de quinta a domingo, com sessões às 20h e às 22h30.

A nova série protagonizada por Adriane Galisteu que irá explorar os detalhes do relacionamento entre a apresentadora e Ayrton Senna ganhou um trailer nesta terça-feira, 21. Os dois estavam namorando pouco mais de um ano quando o piloto de Fórmula 1 morreu em um acidente em 1994.

Original da HBO Max, Meu Ayrton por Adriane Galisteu chega ao catálogo do streaming em 6 de novembro.

"Tem muitas coisas que as pessoas não sabem. Durante um ano e meio eu vivi um relacionamento que mudou a minha vida para sempre [...] É a história do que eu vivi. Durante muito tempo, ela teve várias versões", disse a apresentadora no trailer divulgado.

No ano passado, a Netflix lançou a série Senna, que relata a vida do piloto brasileiro. Fãs estranharam o fato de que a personagem da apresentadora só apareceu em cerca de um minuto do seriado todo. À época, ela prometeu que daria sua própria versão da história.

Meu Ayrton por Adriane Galisteu terá dois episódios de 45 minutos lançados simultaneamente no dia da estreia. De acordo com a HBO Max, a proposta da série é permitir que Galisteu apresente sua versão dos fatos com autonomia e sob sua própria narrativa, em um formato documental que mistura entrevistas, reconstituições e passagens por locais marcantes da relação entre os dois.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Tatá Estanieck fez a primeira aparição nas redes sociais desde o anúncio de seu divórcio de Júlio Cocielo nesta terça-feira, 21. A separação foi anunciada pelo influenciador digital na madrugada da última sexta-feira, 17.

A influenciadora começou seu discurso agradecendo as mensagens de carinho que recebeu de seguidores.

"Precisei desse tempo para organizar as ideias, organizar a vida, focar 100% nas crianças. O foco agora realmente é estarmos bem para eles também ficarem bem, e é nisso que a gente está se concentrando", afirmou.

Ela disse que a vida "tem que continuar" e que já voltou à sua rotina e ao trabalho. A empresária é dona do PodDelas, canal do Youtube no qual apresenta o podcast PodDelas e o quadro de maternidade MaterniDelas.

"Aos poucos, a vida vai se alinhando. Eu conto com o respeito, o carinho de vocês e a colaboração também. Tudo tem um tempinho, mas estou aqui. Obrigada", finalizou.

Até o momento, Júlio Cocielo não se pronunciou sobre o assunto. Os dois se casaram em 2018 e são pais de Beatriz, de cinco anos de idade, e Caio, de dois. A separação do casal foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais na semana passada.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais